Adolpho Ducke | |
---|---|
Conhecido(a) por | Taxonomia das vespas, abelhas e árvores da Amazônia |
Nascimento | 19 de outubro de 1876 Trieste, Áustria-Hungria |
Morte | 5 de janeiro de 1959 (82 anos) Fortaleza, Ceará |
Nacionalidade | austríaco |
Prêmios | "Adolpho Ducke" Reserva Florestal (em Manaus) |
Orientador(es)(as) | Heinrich Friese |
Instituições | Museu Paraense Emílio Goeldi Jardim Botânico do Rio de Janeiro |
Campo(s) | Entomologia, Botânica |
Adolfo Danque[nota 1] (Trieste, 19 de outubro de 1876 — Fortaleza, 5 de janeiro de 1959) foi um botânico, entomólogo e etnólogo brasileiro, de origem austríaca.
Austríaco nascido em Trieste, hoje território italiano, Ducke começou a trabalhar na floresta amazônica como entomólogo para o Museu Paraense Emílio Goeldi mas, sob a influência dos botânicos Jacques Huber (1867-1914) e de Paul Le Cointe (1870-?), se orientou para o estudo da flora. Fez diversas viagens ao Amazonas onde estudou a estrutura do sistema florestal. Publicou 180 artigos e monografias, principalmente sobre as leguminosas.
Ducke descreveu 900 espécies e 50 gêneros de plantas (principalmente árvores) a mais nos catálogos científicos[2]. Em 1918, além de suas intensas atividades para o Museu Paraense, colaborou em outras instituições como Jardim Botânico do Rio de Janeiro e o Instituto Agronômico do Norte. Durante a primeira metade do século XX, foi uma das mais importantes autoridades sobre a flora amazônica.
Em 1954, preocupado com os destinos da selva amazônica, sugeriu ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), a criação de reservas naturais. Morreu antes de ver seus esforços coroados. Em 1963, foi criado a Reserva Florestal Adolpho Ducke. Igualmente um jardim botânico em Manaus leva seu nome.