Alexander Stubb | |
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Alexander Stubb | |
Presidente da Finlândia | |
Período | 1.° de março de 2024 até a atualidade |
Primeiro-ministro | Petteri Orpo |
Antecessor(a) | Sauli Niinistö |
Ministro das Finanças | |
Período | 29 de maio de 2015 a 2016 |
Antecessor(a) | Antti Rinne |
Primeiro-ministro da Finlândia | |
Período | 24 de julho de 2014 a 29 de maio de 2015 |
Líder do Partido da Coligação Nacional | |
Período | 24 de julho de 2014 a 2016 |
Antecessor(a) | Jyrki Katainen |
Sucessor(a) | Petteri Orpo |
Ministro da Europa e do Comércio Externo | |
Período | 22 de junho de 2011 a 24 de julho de 2014 |
Ministro dos Negócios Estrangeiros | |
Período | 4 de abril de 2008 a 22 de junho de 2011 |
Deputado do Parlamento Europeu | |
Período | 20 de julho de 2004 a 23 de março de 2008 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 1 de abril de 1968 (56 anos) Helsínquia, Finlândia |
Primeira-dama | Suzanne Innes-Stubb |
Partido | Partido da Coligação Nacional |
Alexander Stubb (n. em 1 de Abril 1968 em Helsínquia; PRONÚNCIA FINLANDESA; PRONÚNCIA SUECA) é um político finlandês, do Partido da Coligação Nacional.[1] Foi eleito Presidente da Finlândia nas eleições de 2024 para o período de 2024-2030.[2][3][4]
Em ascensão na política como investigador especializado nos assuntos da União Europeia, foi eleito para o Parlamento Europeu em 2004 como membro do Partido da Coligação Nacional. Em 2008, Stubb foi nomeado ministro dos Negócios Estrangeiros e, em 2011, candidatou-se pela primeira vez à eleição para o Parlamento finlandês, sendo eleito deputado com a segunda maior contagem de votos na eleição. Foi então nomeado Ministro dos Assuntos Europeus e do Comércio no Gabinete de Jyrki Katainen.[1][5][6]
Quando Katainen deixou o cargo de primeiro-ministro e presidente do Partido da Coligação Nacional em 2014, Stubb foi eleito presidente do partido. Ele passou a formar uma coalizão de governo de cinco partidos, e foi oficialmente nomeado primeiro-ministro pelo presidente Sauli Niinistö em 24 de junho de 2014. Na eleição parlamentar realizada em abril de 2015, o Partido da Coalizão Nacional de Stubb perdeu seu status de maior partido, ficando em segundo lugar em participação de votos e terceiro em assentos. Após negociações de coalizão entre o Partido do Centro vencedor, o Partido Finlandês e o Partido da Coalizão Nacional, Stubb foi nomeado Ministro das Finanças em 29 de maio de 2015 pelo recém-eleito primeiro-ministro Juha Sipilä.
Em 2016, a liderança de Stubb foi desafiada dentro do partido pela deputada Elina Lepomäki e pelo ministro do Interior, Petteri Orpo. Em 11 de junho, Stubb perdeu a liderança para Orpo na conferência do partido. Renunciando ao cargo de ministro das Finanças e declinando de novos cargos ministeriais, Stubb renunciou ao cargo de deputado em 2017 para aceitar a nomeação como vice-presidente do Banco Europeu de Investimento. Após o fim do seu mandato no Banco Europeu de Investimento, em janeiro de 2020, foi escolhido diretor e professor da Escola de Governação Transnacional do Instituto Universitário Europeu.[1][5][6]
Em agosto de 2023, Stubb anunciou sua decisão de concorrer às eleições presidenciais finlandesas de 2024. Ele terminou em primeiro lugar no primeiro turno em 28 de janeiro e venceu o segundo turno em 11 de fevereiro, obtendo 51,6% dos votos contra Pekka Haavisto. Depois de assumir o cargo, Stubb será o segundo presidente sueco-finlandês na história da Finlândia, depois do Barão C. G. E. Mannerheim.[7][8]
Stubb é um defensor do aprofundamento da integração europeia. Quando era ministro dos Negócios Estrangeiros, em 2008, Stubb fez um discurso em que defendeu que a UE assumisse um papel ativo na política internacional. Ele observou que, embora a UE seja a maior economia do mundo, não é uma superpotência, mas um soft power regional.[9] Quando se candidatou à liderança do partido em 2014, descreveu-se como um "federalista acadêmico", embora "na prática um funcionalista" em relação à UE. Stubb, por exemplo, se opõe aos eurobonds.[10] Ele também insistiu que ele não é mais o "federalista puro" que costumava ser quando era pesquisador.[11] Stubb manifestou o seu apoio à adesão da Turquia à UE em 2010.[12] Ele alertou que o Brexit poderia representar um "momento Lehman Brothers" que poderia levar ao colapso da UE.[13] Stubb defendeu desde cedo que a Finlândia deveria candidatar-se à adesão à OTAN.[14]
Stubb é visto como um representante da ala liberal do Partido da Coalizão Nacional.[15][16] Ele se caracterizou como um liberal,[17] bem como um liberal moderado. Stubb quer trazer uma "forma mais positiva de fazer política". Ele acredita que todos devem ser apreciados e respeitados mesmo quando há divergências.[18] Ele apoia o casamento entre pessoas do mesmo sexo,[19] e tem sido o patrono da parada do orgulho gay de Helsinque.[20] Ele apoia o multiculturalismo,[21] e acredita que o aumento da imigração é necessário.[22] Stubb acredita que a divisão política mais importante na política moderna é aquela entre os partidários (como ele) e os opositores da globalização.[22] Stubb disse que a legalização da cannabis é o limite de seu liberalismo, pois quebraria sua carreira política.[23]
Ver também: Governo Katainen |
Precedido por Sauli Niinistö |
Presidente da Finlândia 2024 – 2030 |
Sucedido por — |