Alexandr Zakhartchenko | |
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Nascimento | 26 de junho de 1976 Donetsk |
Morte | 31 de agosto de 2018 (42 anos) Pushkin Boulevard, Donetsk, Donetsk |
Residência | Donetsk |
Sepultamento | Donetskoe More Cemetery |
Cidadania | União Soviética, Ucrânia, República Popular de Donetsk |
Alma mater |
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Ocupação | político, militar |
Prêmios |
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Lealdade | Rússia |
Religião | Igreja Ortodoxa |
Causa da morte | dispositivo explosivo |
Página oficial | |
http://av-zakharchenko.su/ | |
Assinatura | |
Alexándr Vladímirovitch Zakhártchenko (em russo: Алекса́ндр Влади́мирович Заха́рченко, pronúncia russa: [ɐlʲɪˈksandr vlɐˈdʲimʲɪrəvʲɪtɕ zɐˈxartɕɪnkə]; em ucraniano: Олекса́ндр Володи́мирович Заха́рченко, transl. Olexándr Volodýmyrovytch Zakhártchenko, Pronúncia ucraniana: [ɔlɛˈksɑndr wɔlɔˈdɪmɪrɔwɪtʃ zɑˈxɑrtʃɛnkɔ]; Donetsk, 26 de junho de 1976 – Donetsk, 31 de agosto de 2018) foi um político, militar e líder separatista,[1][2] que foi presidente e primeiro-ministro (sucedendo Alexandr Borodai) da autoproclamada República Popular de Donetsk, que declarou independência da Ucrânia em 2014.[3]
Durante a guerra no Donbass houve muitos casos de desaparecimentos forçados na República Popular de Donetsk. Zakharchenko disse que suas forças detinham até cinco "subversivos ucranianos” por dia. Estima-se que cerca de 632 pessoas foram detidas ilegalmente pelas forças separatistas até 11 de dezembro de 2014.[4] O jornalista Stanislav Aseyev foi raptado em 2 de junho de 2017. Inicialmente, o governo recusou saber seu paradeiro, contudo em 16 de julho um agente do Ministério de Segurança do Estado da DNR confirmou que Aseyev estava sob custódia,[5] sob a alegação de ser suspeito de espionagem. A mídia independente não tem permissão para denunciar a partir do território controlado pela DNR. A Anistia Internacional exigiu que Zakharchenko libertasse Aseyev, contudo, em julho de 2018 ele ainda estava sob custódia fato que o levou a iniciar uma greve de fome.[6]
Zakhartchenko foi assassinado em 31 de agosto de 2018 numa explosão no café Separ, em Donetsk.[7] O ministro das finanças de Donetsk, Alexandr Timofeev, também foi ferido no atentado.[8]
O Ministério do Exterior da Rússia condenou o assassinato, apontando que tinha motivos para crer que o governo ucraniano estaria por trás. O Serviço de Segurança da Ucrânia, contudo, negou envolvimento, atribuindo a explosão a dissidentes civis novorrussos.[7] O presidente russo, Vladimir Putin, chamou sua morte de "assassinato desprezível", mandando condolências para a família do morto.[9] O líder interino da República Popular de Lugansk, Leonid Pasechnik, prestou tributo a Zakhartchenko em seu funeral, dizendo que o Donbass jamais perdoaria sua morte.[10]