Alfredo Roque Gameiro | |
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Auto Retrato, Aguarela, 40 x 29,5 cm | |
Nome completo | Alfredo Roque Gameiro |
Nascimento | 4 de abril de 1864 Alcanena, Minde |
Morte | 5 de agosto de 1935 (71 anos) Lisboa |
Nacionalidade | portuguesa |
Área | Aguarelista |
Formação | Academia de Belas Artes de Lisboa, Escola de Artes e Ofícios de Leipzig |
Alfredo Roque Gameiro (Minde, 4 de abril de 1864 — Lisboa, 5 de agosto de 1935) foi um pintor e desenhador português, especializado na arte da aguarela.
Filho de Manuel Roque Gameiro e de sua segunda mulher Ana de Jesus da Silva e neto paterno de Joaquim Rey Roque Gameiro e de sua mulher Maria de São Bernardo.[1]
Estudou na Academia de Belas Artes de Lisboa, onde foi aluno de Manuel Maria de Macedo, José Simões de Almeida e Enrique Casanova. Frequentou também a Escola de Artes e Ofícios de Leipzig, como bolseiro do Governo português, onde estudou litografia com Ludwig Nieper. De regresso a Portugal, em 1886, dirigiu a Companhia Nacional Editora e em 1894 foi nomeado professor na Escola Industrial do Príncipe Real. Com o seu nome existem três instituições em Portugal, duas delas na Amadora: a Escola Roque Gameiro (2º e 3º ciclo do Ensino Básico) e a "Casa Roque Gameiro" residência do artista e da família (actualmente espaço de exposições do município); a outra existe em Minde, sua terra Natal: o Centro de Artes e Ofícios Roque Gameiro, que inclui o Museu de Aguarela Roque Gameiro. A maioria das suas obras encontra-se no acervo do Museu de Minde (obras pertencentes ao museu e obras de familiares e da Fundação Gulbenkian em depósito).
Tem colaboração artística em diversas publicações periódicas: em 1884 o seu nome surge no periódico Lisboa creche: jornal miniatura [2]; seguem-se o jornal humorístico A Comédia Portuguesa[3], começado a editar em 1888, o semanário Branco e Negro [4] (1896-1898) e as revistas Brasil-Portugal[5] (1899-1914), Serões [6] (1901-1911), Atlântida[7] (1915-1920) e Arte e Vida [8] (1904-1906). Ilustrou, juntamente com Manuel de Macedo (1839-1915), a Grande edição illustrada de Os Lusíadas, publicada em Lisboa, pela Empreza da História de Portugal, em 1900.
Casou em Lisboa, Sacramento, com Maria da Assunção de Carvalho Forte (Lisboa, Pena - ?), filha de Manuel Forte e de sua mulher Guilhermina de Carvalho, com descendência.[1]
Roque Gameiro não deixou apenas uma vasta colecção de obras; deixou também uma família de artistas. Todos os seus cinco filhos foram importantes artistas por direito próprio [9]:
Na colecção do Museu do Chiado:
No Museu de Arte Contemporânea de Madrid:
Na Biblioteca-Museu Almeida Moreira:
Na Colecção da família do artista:
Outras:
Obras ilustradas: