Parte de uma série acerca do |
Garimpo no Brasil |
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Impactos socio-ambientais
Operações de repressão e investigações
Relacionados
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A bancada do garimpo é um termo utilizado para denominar a crescente representação parlamentar, nacional e estadual, de pessoas ligadas ao garimpo no Brasil, cujo programa político enfatiza a legalização da atividade atualmente ilegal do garimpo, como também o enfraquecimento das atividades de fiscalização por parte de órgãos públicos ambientais.[1][2] A bancada tem ascendido nos anos recentes, especialmente em razão do apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro. Nas eleições gerais de 2022, existiam ao menos 79 candidatos com vínculos diretos ou indiretos ao garimpo, principalmente nos Partido Liberal (PL) e no União Brasil.[3][1]
O Movimento Garimpo é Legal tem servido de liderança e articulador das representações políticas do garimpo. O coordenador Rodrigo Martins de Mello, também conhecido de Rodrigo Cataratas, o único a possuir a "permissão de lavra garimpeira" em Roraima, concedida durante o governo Bolsonaro, candidatou-se ao cargo de deputado federal em 2022, pelo Partido Liberal.[1]
Figuras associadas
Eleitos
Foram eleitos, em 2022, oito associados ao garimpo para o Congresso Nacional do Brasil, outros dez foram eleitos para assembleias estaduais, além de 21 que estão como suplentes.[3]
Senado
Deputados federais
Deputados estaduais
Candidatos em 2022
- José Altino Machado - Filiado ao Partido Liberal (PL) e diretor da Associação dos Mineradores do Alto Tapajós (Amot) - Liderança histórica do garimpo ilegal, conhecido por contribuir na criação do Garimpo em Terras Yanomamis, candidatou-se à deputado federal em 2022.[4]
- Gilson Fernandes - Filiado ao Partido Liberal (PL) e presidente da Federação Brasileira da Mineração (Febram), cujo foco é a representação de mineradores no ramo do cobre e do manganês - Tem como elemento de sua campanha a proibição da destruição dos equipamentos utilizados em atividades de mineração ilegal, como praticado atualmente pelos órgãos de fiscalização ambiental.[4]
- Antonio Denarium (Roraima) - Filiado ao Progressistas (PP).[2]
- Comendador Valclei Queiroz (Rondônia) - Filiado ao AGIR - Empreendedor, defende a legalização do garimpo.[2]
- Mara Rocha (Acre) - Filiada ao MDB, ex-deputada federal, defendia as pautas de liberalização do garimpo apresentadas pelo PL.[2]
- Flexa Ribeiro (Pará) - Filiado ao Progressistas, candidatou-se ao Senado em 2022, notório defensor da liberação do garimpo em terras indígenas.[2]
- Letícia Garimpeira (Pará) - Filiada ao Partido Social Cristão (PSC), Assembléia Legislativa do Pará.[2]
- Branca Oliveira (Pará) - Filiada ao ao Podemos, candidatou-se à Assembléia Legislativa do Pará.[2]
- Joaquim Passarinho (Pará) - Filiado ao Partido Liberal (PL).[3]
- Sidney de Paula (Mato Grosso) - Filiado ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), organizador de eventos sobre o garimpo, e criador de uma lei municipal que celebra o 'dia do garimpeiro'.[3]
- Odacy Amorim de Souza (Pernambuco) - Filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT) - É sócio da Everest Mineração, empresa autuada por crimes ambientais em 2018, realizou também diversas solicitações à Agência Nacional de Mineração para a exploração de ouro em Pernambuco e na Bahia.[3]