Nonvenereal endemic syphilis | |
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Nódulos desfigurantes de sífilis endêmica, Irão, 2010. | |
Especialidade | infecciologia |
Classificação e recursos externos | |
CID-10 | A65 |
CID-9 | 104 |
CID-11 | 1186214944 |
DiseasesDB | 30090 |
MeSH | D014211 |
Leia o aviso médico |
Bejel ou Sífilis endêmica não-venérea é uma doença infecciosa e crônica pelo Treponema pallidum endemicum. Afeta inicialmente a pele e boca, mas se não for tratada depois de meses ou anos começa causar deformações dos ossos e cartilagem. Possui muitos nomes dependendo do país, também podendo ser chamada de belesh, dichuchwa, frenga, sahel, njovera e skerljevo.
Bejel (sífilis endêmica) causada pela espiroqueta Treponema pallidum endemicum e transmitida através de contato direto ou indireto (copos, talheres, toalhas...) com a pele ou boca com lesão infectada. Ocorre predominantemente em crianças com idade entre 2-15 anos. Ao contrário da sífilis típica causada pelo Treponema pallidum pallidum não é uma doença venérea.[1] As bactérias da sífilis se parecem muito morfologicamente e serologicamente, exceto nos sintomas que causa, localidades onde é comum e modo de transmissão, não podendo ser diferenciadas em exames comuns nem ao microscópio.
O período de incubação para a sífilis endêmica é 10-90 dias e tem três fases:[2]
É mais comum no mediterrâneo, partes da África e Oriente Médio e Sudeste Asiático. Costuma afetar primeiro crianças pobres entre 2 e 15 anos que frequentem creche, escola ou outros aglomerados como igrejas ou templos. Depois é comum que afetem as pessoas que vivam em contato direto com a criança.[3]
É tratada com penicilina, tornando o indivíduo não infeccioso em apenas 24h, mas demora meses até que exames diagnósticos típicos declinem para negativo, indicando a ausência da bactéria.[4]