Bernard Williams | |
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Nascimento | 21 de setembro de 1929 Westcliff-on-Sea |
Morte | 10 de junho de 2003 (73 anos) Roma |
Cidadania | Reino Unido |
Cônjuge | Shirley C. Williams, Patricia Law |
Filho(a)(s) | Jacob Williams, Jonathan Williams, Rebecca Williams |
Alma mater |
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Ocupação | filósofo, professor universitário |
Prêmios |
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Empregador(a) | University College London, Universidade da Califórnia em Berkeley |
Movimento estético | filosofia ocidental |
Causa da morte | mieloma múltiplo |
Bernard Arthur Owen Williams (21 de setembro de 1929 — 10 de junho de 2003) foi um filósofo moralista inglês.
Nasceu em Essex, estudou no Balliol College de Oxford, e foi membro do corpo docente do All Souls e do New College. Foi professor de filosofia em Cambridge entre 1967 e 1979 e reitor do King's College de Cambridge entre 1979 e 1987, altura em que aceitou uma cadeira em Berkeley, regressando em 1990 à cadeira de filosofia moral em Oxford.
É conhecido por defender uma posição subtilmente relativista em filosofia moral, rejeitando as promessas aristotélicas e kantianas segundo as quais a virtude resulta do exercício das propensões racionais da mente. Também rejeita as teorias expressivistas e projectivistas, argumentando que se, pelo contrário, a ética se basear apenas em sensações e paixões contingentes não pode ser o que parece. O seu argumento de que a ética kantiana e o utilitarismo põem uma tónica não natural nos interesses puramente impessoais, ignorando os projectos pessoais que necessariamente ocupam o horizonte próximo das vidas práticas das pessoas, tem sido bastante influente.