Chrispim Jacques Bias Fortes | |
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Estátua em homenagem a Bias Fortes. | |
Presidente de Minas Gerais | |
Período | 23 de julho de 1890 até 11 de fevereiro de 1891 |
Antecessor(a) | Domingos José da Rocha |
Sucessor(a) | Frederico Augusto Álvares da Silva |
Período | 7 de setembro de 1894 até 7 de setembro de 1898 |
Antecessor(a) | Afonso Pena |
Sucessor(a) | Silviano Brandão |
Dados pessoais | |
Nascimento | 25 de outubro de 1847 Barbacena, Província de Minas Gerais |
Morte | 14 de maio de 1917 (69 anos) Barbacena, Minas Gerais |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Carlota Benedita de Oliveira Fortes Pai: Francisco José de Oliveira Fortes |
Alma mater | Faculdade de Direito de São Paulo |
Cônjuge | Adelaide de Araújo Bias Fortes |
Filhos(as) | José Francisco Bias Fortes |
Profissão | promotor |
Chrispim Jacques Bias Fortes (Barbacena, 25 de outubro de 1847 — Barbacena, 14 de maio de 1917) foi um político e promotor brasileiro.
Filho de Francisco José de Oliveira Fortes, capitão da Guarda Nacional, e de Carlota Benedita de Oliveira Fortes, iniciou seus estudos em Barbacena, Minas Gerais, e mais tarde ingressou na Faculdade de Direito de São Paulo, na qual se formou em Ciências Jurídicas em 1870.[1]
Retornou a Barbacena, onde exerceu os cargos de promotor de Justiça e de juiz municipal. Exonerou-se da magistratura em 1879 para atuar na política.
Em 1881 elegeu-se deputado provincial pelo Partido Liberal, sendo sucessivamente reeleito até o fim do Império, ocupando por algumas vezes a presidência da Assembleia. Foi reeleito novamente em 1889, mas em decorrência de manobras dos partidos Liberal e Conservador, acabou não sendo diplomado como deputado provincial.
No início da República, recebeu convite de João Pinheiro da Silva para elaborar o anteprojeto da Constituição de Minas Gerais. Exerceu o governo provisório de Minas Gerais por nomeação do Marechal Deodoro da Fonseca em quatro breves ocasiões, que na prática se estenderam de 24 de julho de 1890 a 11 de fevereiro de 1891.
Em 1894 teve de renunciar à cadeira de senador estadual em virtude de sua eleição para presidente do estado de Minas Gerais para o período de 7 de setembro de 1894 a 7 de setembro de 1898. Durante seu governo, realizou-se a transferência da capital mineira de Ouro Preto para Belo Horizonte, em 12 de dezembro de 1897.
Após o mandato de presidente estadual, retornou ao senado estadual, onde permaneceu até 1918, vindo a falecer durante o exercício do mandato.[2]
Precedido por Domingos José da Rocha |
Presidente de Minas Gerais 1890 — 1891 |
Sucedido por Álvares da Silva |
Precedido por Afonso Pena |
Presidente de Minas Gerais 1894 — 1898 |
Sucedido por Silviano Brandão |