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Comando e Controlo (do inglês: Command and control), ou C², pode ser definido como o processo de direção por pessoa ou autoridade legalmente ou legitimamente investida na utilização dos recursos colocados à disposição.[1]
Embora possa ser utilizada em ambientes civis, normalmente está associada ao meio militar.
A Sigla C², utilizada desde a época da Guerra Fria, evoluiu para: C3I (Comando, Controle, Comunicações e Inteligência);[2] C4I (inclusão de Computador);[3] e posteriormente para C4ISTAR (Command, Control, Communications, Computer, Intelligence, Surveillance, Target Acquisition, Reconnaissance) no Reino Unido ou C4ISTR nos Estados Unidos da América, agregando os termos vigilância, aquisição de dados e reconhecimento.
O Sistema Militar de Comando e Controle - SISMC², do Ministério da Defesa (MD), objetiva otimizar o exercício da direção, do controle e da coordenação das forças militares em operação, possibilitando o acompanhamento em tempo real das ações em curso.
As Forças Armadas do Brasil estão particularmente inseridas na Doutrina de Comando e Controle do MD. Cada Força Armada possui um software para apoiar seu Sistema de Comando e Controle, visando, também, o acompanhamento das operações militares.
Dentre as atividades de comando e controle, realizadas por esta capacidade instalada, destacam-se o acompanhamento do Bug do Milênio e da coordenação da segurança da Cúpula América do Sul e Países Árabes, em Brasília.
Já ocorreram diversos seminários sobre o assunto, buscando, principalmente, a integração dos sistemas existentes.
No Exército Brasileiro, o Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT) é o órgão setorial responsável pela sua otimização. Especificamente, o Centro Integrado de Telemática do Exército, subordinado ao DCT, é responsável pela operação das bases física e lógica do Sistema Estratégico de Comando e Controle do Exército (SEC2Ex).