O Coritiba Foot Ball Club, mais conhecido como Coritiba, é um clube desportivo brasileiro da cidade de Curitiba. Fundado em 12 de outubro de 1909 por descendentes de alemães, é um dos clubes mais populares do Paraná e tradicionais do Sul do Brasil, sendo o mais antigo do estado, e entre os clubes campeões brasileiros, o terceiro mais antigo da região. Além de ser o clube com mais títulos do Paraná.
Popularmente chamado de Coxa, tem como suas cores o verde e o branco, e como estádio o Couto Pereira, inaugurado em 1932 e com capacidade atual para receber mais de 40.000 pessoas. Seu rival local é o Athletico Paranaense, com quem faz o clássico Atletiba, uma das grandes rivalidades do futebol brasileiro,[22] disputando também o clássico Paratiba, que é realizado contra o Paraná Clube.
O alviverde curitibano foi também a primeira equipe paranaense a participar da Copa Libertadores da América, pioneirismo ocorrido no ano de 1986. O Coritiba é um dos recordistas de vitórias consecutivas em competições oficiais, com 24 (vinte e quatro) feito alcançado em 2011,[26][nota 1] e a maior sequência dentre os times do continente,[30] tendo disputado até o momento mais de 4 900 jogos em sua história.[31]
Visão Geral
Coritiba é o primeiro clube do sul do Brasil a ter conquistado um título nacional, o Torneio do Povo de 1973[23][24][25], e também o primeiro clube do sul a ter competido nas duas principais competições continentais, a Copa Libertadores e a Copa Sul-Americana.
Foi o primeiro clube do Paraná a conquistar o Série A[25] (o principal título no Brasil) e a alcançar as semifinais na segunda principal competição do país, a Copa do Brasil, em 1991, 2001, 2009[32], além de chegar às finais em 2011 e 2012.[33] Único a conquistar seis títulos consecutivos do Paranaense, entre 1971 e 1976[25], o Coritiba também é o clube com mais participações neste campeonato. Com mais de 35.000 sócios o clube é um dos clubes com maior número de sócios torcedores do país.
Em 1909, um grupo de jovens se reunia no Clube Ginástico Teuto-Brasileiro Turnverein, onde a comunidade de imigrantes alemães de Curitiba se reunia para jogar uma variedade de Esportes. Em julho daquele ano, um destaque do clube, Frederico "Fritz" Essenfelder chegou com uma bola de couro na mão. Explicou aos amigos que era uma bola de futebol e explicou as regras deste novo jogo. Fritz e seus amigos do clube começaram a organizar partidas no campo do Quartel da Força Pública.
Mais tarde, veio o convite para disputar uma partida contra um clube de trabalhadores, muitos deles ingleses, da ferrovia de Ponta Grossa. Em 12 de outubro de 1909, Fritz convocou uma reunião no antigo Teatro Hauer (Hauer Theatre) para organizar a primeira partida. Decidiu-se formar um clube de futebol, que ele chamaria de Teuto-Brasileiro. O Teuto-Brasileiro seria o primeiro clube de futebol do estado do Paraná.
Em 22 de junho de 2023, o Coritiba anunciou a venda de 90% da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) para a empresa Treecorp Investimentos, pelo valor de R$ 1,1 bilhão. A transação foi aprovada em juízo após aval do Ministério Público. Os 10% restantes da SAF permanecem sob responsabilidade da Associação Civil do Clube.[39]
O Coritiba em 2013 recebeu da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), o certificado de Clube Formador, pelo reconhecimento como equipe formadora de atletas, consolindando as categorias do clube como uma das melhores do país.[42][43]
Abaixo uma relação dos principais títulos e campanhas de destaque da base alviverde.[44][45]
A ata de fundação do Coritiba, em 27 de outubro de 1909, foi aprovada com o nome do clube sendo Coritibano Foot Ball Club. Apenas em 21 de abril de 1910, que o nome do clube passou a ser Coritiba Foot Ball Club.[1] O nome "Coritibano" foi escolhido, pois, na primeira partida contra o Clube de Foot Ball de Tiro Pontagrossense, os jogadores do Coritiba foram recepcionados como Coritibanos.[75]
No ano de fundação do Coritiba, 1909, a grafia da cidade era feita de duas maneiras distintas: Corityba, grafia européia, e Curityba, grafia tupi-guarani. Ambas estavam corretas para a época. [76] Em 1910, o Coritiba passou a ser chamado de Corityba. Em 1912, quando a cidade mudou oficialmente para o nome tupi-guarani. Três anos mais tarde, em 1915, a cidade mudou o y pelo i. O clube acompanhou a mudança e passou a se chamar definitivamente de Coritiba Foot Ball Club. [75]
Em relação ao Foot Ball Club, na época de fundação do Coritiba, diversos termos em inglês eram utilizado como "match" (partida), "players" (jogadores) e "team" (time), pois não haviam tradução para o português.[77] Então, o clube adotou esses termos por ainda não terem sido aportuguesados no começo do século passado.[1]
Conforme o 9º parágrafo do Capítulo II do Estatuto do clube,[79] o emblema é constituído por um círculo, simbolizando o globo terrestre; nas partes superior e inferior, desenho raiado, lembrando calotas polares em visual de alto relevo; em torno do círculo, no interior de duas linhas paralelas periféricas, está grafado o nome CORITIBA FOOT BALL CLUB, por extenso, com a grafia PARANÁ no espaço inferior; e, com destaque no centro de globo, as iniciais CFC.
“
A idéia central de seu significado como elemento gráfico é constituída por um círculo simbolizando o globo terrestre. Nas partes superior e inferior do círculo, um desenho raiado, lembrando calotas polares em visual de alto relevo. Em torno do círculo, no interior de duas linhas paralelas periféricas, está gravado o nome do CORITIBA FOOT BALL CLUB, por extenso, com a grafia PARANÁ no espaço inferior, e, com destaque no centro do globo, as iniciais C.F.C.
Está lá, no Capítulo II, Artigo 8º do Estatuto do Clube: “O pavilhão do Coritiba tem o seu emblema situado em destaque no ângulo superior esquerdo, de onde saem traços representando raios alternados nas cores verde e branca, ocupando o espaço todo”.
A bandeira se tornou uma imagem do Coritiba, que vale toda a tradição e grandeza que faz do Coxa uma das grandes forças do futebol no nosso país.
O pavilhão do Coritiba é uma das marcas mais bonitas na vida do Clube, seja por sua origem ou representatividade. Por onde vai, o torcedor coxa-branca leva orgulhoso a sua bandeira, marca de amor ao seu Clube. Assim como há mais de um século, a bandeira do nosso Glorioso ostenta o mesmo significado em nossas vidas: “Coritiba, tu és o sol que ilumina o meu caminho”.
O time do Coritiba é representado por um simpático velhinho de descendência alemã, carinhosamente chamado de "Vovô Coxa" em homenagem ao fotógrafo e torcedor do clube Max Kopf. O fotógrafo alemão Max Kopf morava a uma quadra do campo do Coritiba e costuamva acompanhar os jogos do time desde a sua fundação. Quando faleceu em setembro de 1956, o Coritiba fez um concurso de desenho para escolher a melhor representação da mascote. Foi escolhido então um velhinho com cachimbo.[1]
O clube é o mais antigo do Paraná[84][85], tendo completado 100 anos no dia 12 de outubro de 2009. O mascote representa, assim, a origem e toda a tradição do Coritiba e do futebol no estado do Paraná.
Devido aos primeiros times do Coritiba serem formados basicamente por descendentes de alemães, isso virou alvo para as provocações vindas das torcidas adversárias.
Em 1941, durante um Atletiba decisivo, o então torcedor e futuro presidente do Atlético-PR, Jofre Cabral e Silva, tomado pelas emoções do clássico, não parou de gritar, "Alemão, quinta coluna!", "Coxa-Branca, quinta coluna!", entre outros xingamentos contra o zagueiro alviverde Hans Egon Breyer. Breyer, nascido na Alemanha, veio com a família para o Brasil aos seis anos de idade, e estreou em 1939 no Coritiba.
A ofensa preconceituosa vinda dos torcedores rivais acabou "pegando". No início incomodava não só o presidente Couto Pereira como toda a torcida coritibana. O apelido ganhava um tom ainda mais pejorativo pois era um período onde a Segunda Guerra Mundial acontecia. A alcunha tanto mudou a vida de Breyer que foi graças a ela que o jogador se desgostou do futebol e acabou deixando o clube em 1944, com 24 anos.[86]
Desde a década anterior, quando o nazismo ganhou força, o clube convivia com insinuações de preconceito racial. Acusações que o presidente Couto Pereira rebatia prontamente. Seu exemplo preferido era o negro Moacyr Gonçalves, jogador e técnico nos anos 30, o primeiro negro a vestir a camisa de um clube da capital. Citava também o capitão Anibal, Biguazinho e os irmãos Bananeiro e Janguinho, que atuaram nos anos 40. Historicamente, quatro dos cinco jogadores que mais vestiram a camisa do Coritiba em toda a sua história são negros: Jairo, Nilo, Reginaldo Nascimento e Édson Bastos.
Apesar de sua origem germânica, até a data em questão já haviam passado pelo Coritiba imigrantes e descendentes de italianos, poloneses, espanhóis, holandeses, dinamarqueses, entre outros. O próprio presidente do clube, Couto Pereira, era cearense, e o fundador, "Fritz" Essenfelder, argentino. Historicamente, é o primeiro clube paranaense a ter no elenco um jogador europeu (alguns dos fundadores do clube em 1909), um jogador latino-americano (Fritz, da Argentina, em 1909), um jogador oriental (Kazu, do Japão, em 1989) e um jogador africano (Geraldo, de Angola, em 2009).
Apesar do preconceito sofrido, a própria história do Coritiba o descaracteriza como um clube racista ou única e exclusivamente de alemães. Curiosamente, o rival que tanto insinuava que o clube coritibano era racista, foi ter seu primeiro jogador negro no elenco apenas 33 anos após o primeiro negro vestir a camisa do Coritiba.[87]
Com o tempo, o torcedor coritibano viu que não havia motivos para sentir-se envergonhado com sua origem germânica, e adotou com orgulho a alcunha de coxa-branca. A colônia germânica é a segunda maior do Paraná (em números, atrás apenas da italiana), e foi muito importante para o crescimento social, econômico e cultural da capital paranaense. Hoje em dia a expressão já perdeu seu caráter pejorativo, e passou a ser utilizada para se falar dos torcedores e jogadores do Coritiba, que em razão disso também é chamado de "Coxa".
Não há registo exato, mas a comemoração do título estadual de 1969 é apontado como marco para a união entre torcida e apelido. Vem daquela partida contra o Água Verde, no Estádio Oresthes Thá, o registro dos primeiros gritos da arquibancada de "Coxa, Coxa, Coxa!".[88][89]
O hino oficial do Coritiba foi composto pelo compositor e arquiteto Cláudio Ribeiro e pelo jornalista Homéro Reboli.[90][91] Em 1999, o Coritiba promoveu um concurso para oficializar seu hino. A melodia é considerada hoje uma das mais bonitas do país.[92]
O Coritiba não teve uma versão oficial do hino até o final dos anos 90. Para resolver essa situação, a diretoria do clube alviverde abriu um concurso para escolher o hino oficialmente.[91] Foram 147 letras, mas a versão de Reboli e Ribeiro foi a vencedora.[90]
Em 2018, um dos compositores do hino, Homero Reboli, faleceu vítima de um infarto.[90][91]
Hino atual
Lá no alto de tantas glórias
Brilhou, Brilhou um novo sol
Clareando com seus raios verde e branco
Encantando o país do futebol
Palco de artistas, jogadores, de um passado sem igual
Da arte dos teus grandes valores
O seu nome pelo mundo vai brilhar
Coritiba, Coritiba campeão do Paraná
Tua camisa alviverde
Com orgulho para sempre hei de amar
Jogando pelos campos brasileiros
Despertando na torcida emoção
Coritiba Campeão do Povo
Alegria do meu coração
Coxa, Coxa, é garra, é força, é tradição
Coxa, Coxa, explode coração.
O primeiro hino do Coritiba surgiu em 1928[90], em homenagem ao título estadual de 1927. Chamava-se "Hino do Coritiba Foot Ball Club", havia sido composto por Bento Mossorunga e Barros Cassal.[91] Mossorunga também é o compositor do hino do estado do Paraná.[92]
O segundo hino, Eterno Campeão, foi criado na década de 1970. De autoria de Sebastião Lima e Vinicius Coelho[91], foi criado em uma década de ouro da história do Coritiba, a música teve bastante sucesso entre os torcedores por ter um estilo parecido com às marchas carnavalescas da época.[92][90]
Depois da conquista do Campeonato Paranaense de 1989, o hino "Coritiba Eterno Campeão", da autoria de Francis Night[90][91], em parceria com Lombardi Júnior, tornou-se um dos hinos preferidos da torcida coxa-branca.[92] Em 2021, Francis Night faleceu por complicações de uma infecção bacteriana aos 61 anos.[93]
Eterno Campeão (Década de 1970)
Cori, Cori, Cori
Cori, Cori, Cori
Coritiba
Coritiba, meu esquadrão
Sempre presente no meu coração
Vencer é o seu lema
Trabalhar é tradição
Salve, Salve, Coritiba
Eterno Campeão
Suas cores Verde e Branca
No mastro da vitória
Hão sempre de tremular
A uma voz vamos todos cantar
Vencer é o seu lema
Trabalhar é tradição
Salve, Salve, Coritiba
Eterno Campeão.
Vinicius Coelho / Sebastião Lima
Coritiba Eterno Campeão (1989)
De norte a sul
Está brilhando o Coxa-Branca
Meu Coritiba é o campeão do povo
Oh, Glorioso!
Como é bom te ver campeão de novo! (bis)
És o vovô
És tradição do Paraná
Desde 1909
Meu verdão coxa-branca
Tua camisa faz meu coração vibrar
No alto de tantas glórias
A verde e branca vive sempre a tremular
O meu verdão é campeão brasileiro
É fita azul é campeão no estrangeiro
Oh, Glorioso!
Como é bom te ver campeão de novo!
O Coritiba foi o recordista mundial de vitórias consecutivas, feito conquistado durante a temporada de 2011 e mantida até março de 2015, caindo para a terceira colocação. A tabela a seguir registra as 24 vitórias, sendo a maioria elas no campeonato paranaense.[103]
A principal torcida organizada do clube é a Império Alviverde, sendo fundada em 1977. A claque usa as cores verde e branco, é também notoriamente uma das maiores torcidas organizadas da Região Sul do Brasil, se não a maior.
Além de ser um dos clubes mais tradicionais do estado, a torcida Coxa Branca é também uma das mais tradicionais do Paraná. Já em 1939, Pinha (Luis Vila), ex-goleiro do Coxa, criou a primeira torcida organizada do estado do Paraná, que contava com batucadas e cantos de incentivo, se diferenciando das rivais.[122]
No ano de 2010, os torcedores ainda compareceram nos dez jogos do time em Joinville durante a severa punição imposta ao clube, levando um total de 33 156 torcedores e com uma média de 3 315 pessoas por jogo, mesmo jogando 130 quilômetros longe de Curitiba, demonstrando que a força e paixão pelo clube não tem limites.[123]
Tradicional em todo o sul do Brasil, a torcida do Coxa está entre as maiores entre os clubes sulistas.[124] Uma pesquisa feita pelo IBOPE em 2010, aponta o clube paranaense como a terceira maior torcida da Região Sul. A torcida coritibana ainda possui as maiores médias de público no campeonato estadual, dono da maior média em 14 dos últimos 21 anos com públicos registrados (1994 a 2019); quando não a primeira, quase sempre a segunda, similar ao que acontece no Campeonato Brasileiro (vide quadros abaixo).
A torcida do Coritiba é também conhecida por realizar no Couto Pereira o Green Hell (Inferno Verde), que leva os torcedores a inovarem cada vez mais em pirotecnia, fumaça, papel, fogos e luminosos, seja durante a noite ou de dia.[125]
A segunda maior torcida organizada do Coritiba é a Dragões Alviverde. A Dragões Alviverde foi fundada em 1996.[126]
O estádio Major Antônio Couto Pereira foi fundado em 1932 e tem capacidade atual para 40.502 pessoas, sendo chamado pelos torcedores e pela imprensa, de Couto Pereira ou Alto da Glória.
O terreno do estádio foi doado por Nicolau Scheffer, ou vendido por um preço simbólico, em razão de impostos. Na época, se tratava de um local longínquo, sendo que era comum se dizer, à época, que não seria viável, em razão da distância.
Torcedores no Estádio Major Antônio Couto Pereira.
Em uma reforma ocorrida em 2005 as dimensões do gramado foram ampliadas e as grades de proteção foram removidas, facilitando a visualização do jogo em todos os setores do estádio. Além disso, equipamentos como bancos de reserva e traves foram modernizados, bem como todo o gramado trocado e feitas reformas nas instalações internas (vestiários e salas).
Intitulado originalmente Estádio Belfort Duarte, seu nome foi modificado para o atual em 1977 após reformas para ampliação, como homenagem a um dos maiores responsáveis por o estádio ter saído do papel para se tornar realidade.
Em 1988 o presidente Bayard Osna determinou a construção de um centro de treinamento para o Coritiba. Foi adquirido um terreno na antiga estrada da Graciosa, próximo ao trevo do Atuba, a cerca de nove quilômetros da sede principal, no Alto da Glória. Mas foi somente em 1995 que o segundo passo foi dado. Joel Malucelli, Sérgio Prosdócimo e Édson Mauad assumiram o Coritiba e deram início às obras.
O engenheiro José Arruda, na época vice-presidente do clube, foi escolhido como responsável para enfrentar esse desafio e o fez com confiança e determinação, contando com o apoio de uma competente comissão de obras. A maior parte do dinheiro que viabilizou a construção veio de contribuições mensais do Conselho Deliberativo, presidido na época por Manoel Antonio de Oliveira.
O CT da Graciosa foi inaugurado no dia 20 de dezembro de 1997. Após muita dedicação e trabalho de todos que ajudaram, o sonho se tornou realidade. Em 2002, Giovani Gionédis assumiu o clube e começou um planejamento estrutural arrojado, que se iniciou com a ampliação e modernização do patrimônio alviverde.
Hoje, o Centro de Treinamento Bayard Osna se tornou uma das referências de modernidade e de espaço para o trabalho dos profissionais do futebol. O trabalho sério fez do Coritiba um dos clubes do país com uma das melhores estruturas. Nela, está galgado o trabalho de aperfeiçoamento da base e a cada ano craques despontam nos seus gramados, sempre com acompanhamento dos melhores profissionais, até chegarem à equipe profissional e tornarem-se ídolos coxa-brancas.
O CT conta com cinco campos oficiais de futebol (70x110m), com diferenciados gramados. Além disso, três vestiários, piscina térmica, estacionamento, comitê de imprensa. Para a área médica existe uma moderna clínica de fisiologia, uma completa academia, além de clínicas de fisioterapia, psicologia e nutrição.
O clássico Atletiba é o nome dado ao confronto entre o Coritiba e o Atlético Paranaense, ambos clubes da cidade de Curitiba, que ocorrem desde 8 de junho de 1924, quando o Verdão goleou o rival pelo placar de 6 a 3.[129][130] Com o passar dos anos a rivalidade foi aumentando, atualmente considerada uma das maiores rivalidades da região sul do país, fruto dos inúmeros jogos decisivos que disputaram estes dois rivais, tornando-os os clubes com maiores torcidas do estado do Paraná. A maior do goleada do confronto ocorreu em 14 de novembro de 1959 quando o Coxa derrotou o rival por 6 a 0.[131]
O Paratiba é o clássico entre Coritiba e Paraná. O primeiro clássico, vencido pelo Coritiba por 1 a 0, ocorreu em 4 de fevereiro de 1990.[132] As maiores goleadas do duelo aconteceram em 2002, vitória paranista por 6 a 1[133], e em 2021, vitória coxa-branca por 5 a 0.[134][135]
Lista com os jogos internacionais realizados pelo Coritiba, por campeonatos oficiais como a Copa Libertadores e Sul-Americana, e partidas amistosas contra clubes e seleções nacionais.[136][137][138][139]
Uniforme titular: Camiseta branca com duas faixas horizontais verdes, calção preto e meião branco.[148]
Uniforme alternativo secundário: Camiseta com faixas verticais verdes e brancas, calção branco e meião preto.[148]
Essas escolhas seguem o Estatuto do Coritiba:
“
Art. 10 - O uniforme oficial do Clube tem a camisa de cor branca, com a gola e punhos preferencialmente verdes, com duas listras horizontais na altura do peito, na cor verde, tendo ao centro o emblema, calção preto e meias brancas.
Art. 11 - O Clube pode utilizar, como alternativa ao uniforme descrito no artigo anterior, camisa de cor branca, com listras verticais na cor verde, ou 3 camisa inteira branca, com gola e punhos preferencialmente verdes, ambas com o emblema à altura do coração.
A equipe pioneira do Coritiba, em sua primeira partida oficial em 23 de outubro de 1909.
Na primeira ata do clube, em 1909, ficou estabelecido a primeira vestimenta do Coritiba. Na ata, dizia-se: "O uniforme é o seguinte: bonet verde e branco, camisa de flanela verde e branca...". Esse foi o uniforme que o Coritiba enfrentou o Foot Ball Club Ponta-Grossense no dia 24 de outubro de 1909.[150][151]
No entanto, após a partida, o clube acabou abandonando as listras verticais verde e brancas, para adotar a camisa inteiramente branca e o calção negro como o único uniforme do clube. Ficou assim até a década de 30.[150]
Apenas em 1954 que o Coritiba começou a utilizar o oficialmente o uniforme alternativo, semelhante ao uniforme utilizado na sua primeira partida, em 1909. O uniforme titular continuava sendo inteiramente branco.[150]
Nos anos 70, o Coritiba adotou as duas listras horizontais na altura do peito no uniforme titular. Esse modelo tinha sido criado em 1941, mas não havia sido adotado pelo clube. O uniforme alternativo continuava tendo listras verdes e brancas verticais. Esses modelos adotados nos anos 70 continuam sendo utilizados até os dias atuais.[150]
Na conquista do Brasileirão de 1985, o Coritiba foi jogar a final contra o Bangu no Maracanã. O time da casa decidiu jogar com o uniforme titular, que era totalmente branco, o que obrigou o Coritiba a jogar com o uniforme alternativo. Por conta disso, o uniforme alternativo ficou conhecido pela torcida como "jogadeira", por ter dado sorte.[150]
Em 2018, o Coritiba anunciou oficialmente a criação da marca própria, a 1909, para a fabricação de seus uniformes.[152]
Em março de 2024, o Coritiba anuncia que a empresa italiana Diadora irá ser a fornecedora do material esportivo do clube alviverde. O clube anunciou que foi o maior contrato de material esportivo da história do clube, com uma duração de cinco anos. A parceria entre a fornecedora e o clube não é nova, já que a Diadora foi a fornecedora do material esportivo do Coritiba entre 2006 e 2007.[153]
No ano de 2009 a Acadêmicos da Realeza homenageou o centenário do clube com o enredo "Do alto da Glória para 100 anos de história", a escola de samba sagrou-se campeã pela sexta vez do carnaval de Curitiba.[167]
Em 2019, foi instituído pela Assembleia Legislativa do Paraná o Dia estadual do Coritiba[168] através da Lei nº 20.173/2019.[169] Comemorado no mesmo dia de fundação do clube, em 12 de outubro.
De acordo com um ranking de 2014 da consultoria BDO RCS Auditores Independentes, o Coritiba detinha o décimo terceiro maior valor de mercado do futebol do Brasil, com 118,5 milhões de reais.[170]
Em novo estudo publicado em janeiro de 2023 pela consultoria de marketing esportivo Sports Value, o Coritiba ocupava o décimo nono maior valor de mercado do futebol brasileiro, com valor aproximado de 490 milhões de reais.[171]
Sendo um dos membros fundadores da FPRB, e competindo nas décadas de 1930 e 1940[172][173], no ano de 2019 com a parceria do Coritiba com a Associação Viver Mais e Sociedade Thalia, nasceu o Coritiba Monsters Basketball[174], recolocando o clube no cenário do basquete.
Mesmo sendo melhor conhecido pelo futebol, o Coritiba é o primeiro time do sul do país a apoiar o Futebol Americano. Com uma parceria entre o Coritiba e o Barigui Crocodiles surgiu o Coritiba Crocodiles.[175][176]
Após parceria com Real Deal[177] o Coritiba entra no mundo dos esportes eletrônicos, nasce o Coritiba E-Sports entrando no cenário competitivo com uma equipe de Dota 2.[178][179][180]
Nota: Bandeiras indicam equipe nacional, conforme definido pelas regras de elegibilidade da FIFA. Os jogadores podem ter mais de uma nacionalidade não-FIFA.
Nota: Bandeiras indicam equipe nacional, conforme definido pelas regras de elegibilidade da FIFA. Os jogadores podem ter mais de uma nacionalidade não-FIFA.
Nota: Bandeiras indicam equipe nacional, conforme definido pelas regras de elegibilidade da FIFA. Os jogadores podem ter mais de uma nacionalidade não-FIFA.
↑Originalmente o feito alcançado entre fevereiro e maio de 2011 dava ao Coritiba a primazia de ser o clube com o recorde mundial,[27][28][29] mas o Guinness World Records reavaliou as vitórias do Ajax, nas sequências de outubro de 1971 a março de 1972 (26 vitórias) e o mesmo clube, com a sequência de 25 vitórias, entre 1995 e 1996, derrubando o Coritiba para a terceira posição
↑ ab«Para colecionar». Coritiba.com.br. 18 de março de 2015. Consultado em 10 de abril de 2024. No Coritiba, o clube respeita o estatuto atual, que tem como uma de suas prerrogativas a instrução de que a camisa 1 é inteira branca com duas listras horizontais em verde e que o modelo 2 é inteiro listrado, na vertical em tons de verde e branco.
↑ ab«Joaquim Nogueira Jr.»(PDF). O Dia (nº 2197). Curitiba. Junho de 31, 1934. p. 6. Consultado em Dezembro de 8, 2020. (...) Just named coach of Coritiba F. C. replacing Mr. Moacyr Gonçalves, the well-known sportsman Joaquim Nogueira Jr. (Cuka). (...)Verifique data em: |data= (ajuda)
↑«Pelo Coritiba Foot Ball Club»(PDF). O Dia (nº 5589). Curitiba. Outubro de 22, 1941. p. 10. Consultado em Dezembro de 8, 2020. (...) under the competent direction of coach Hummel Guimarães (...)
↑«Um técnico especializado para o clube do Alto Glória»(PDF). O Dia (nº 6551). Curitiba. Dezembro de 19, 1944. p. 14. Consultado em Novembro de 22, 2018. (...) Major Couto Pereira arranged for the acquisition of a professional coach to serve Coritiba F. C. And after receiving excellent references for Joaquim Loureiro, he spoke with him yesterday and it was agreed that Loureira will go to Paraná next Janeiro de and for two months on a trial basis, he will take over the technical direction of Coritiba F. C., being hired after this period if his services are satisfactory (...)
↑ ab«Dario Letona ficou»(PDF). O Dia (nº 8059). Curitiba. Março de 16, 1949. p. 7. Consultado em Novembro de 22, 2018. (...) Given the direction things have taken, Joaquim Loureiro is automatically out of Coritiba Football Club, having been relieved of the duties he has been performing for five consecutive years (...)
↑«Dario Letona vai para S. Paulo»(PDF). Diário da Tarde (nº 16649). Curitiba. Abril de 5, 1949. p. 3. Consultado em Dezembro de 20, 2018. There is nothing left between Dario Letona and Coritiba F. C. (...)
↑«Treinam hoje Coritiba e Atletico»(PDF). Diário da Tarde (nº 17559). Curitiba. Fevereiro de 28, 1952. p. 3. Consultado em Dezembro de 20, 2018. (...) under the direction of Tonico. As the training progressed, the substitute for Eugenio Vani (...)
↑ ab«"Estourou" a crise no "bi-campeão"»(PDF). O Dia (nº 9343). Curitiba. Junho de 25, 1953. p. 9. Consultado em Dezembro de 20, 2018. (...) President Amancio Moro (...) decided to remove Eugenio Vani from the technical direction (...) President Amancio Moro determined that the veteran Lula would take over the technical direction (...)
↑«'Bate Papo no Senadinho'»(PDF) (nº 9429). Curitiba. Outubro de 8, 1953. p. 9. Consultado em Novembro de 22, 2018. (...) Lula requested termination of his contract with Coritiba, which was granted by President Moro. (...)
↑ ab«Adestrando suas linhas»(PDF). Diário da Tarde (nº 19354). Curitiba. Outubro de 28, 1954. p. 3. Consultado em Novembro de 22, 2018. (...) With the resignation requested by technical preparer Aroldo Veiga, Dr. Arion Cornelsen, vice president of the Professional Football Department of Coritiba, takes over the reins of the team again. (...)
↑ ab«Tim para substituir Mauro do Coritiba»(PDF). Diário do Paraná (nº 4715). Curitiba. Março de 31, 1971. p. 11. Consultado em Dezembro de 21, 2018. (...) Coach Mauro Ramos de Oliveira left the club of Alto da Glória (...) The new coach of Coritiba will assume his duties on Monday, but should attend the game on Saturday against Agua Verde. Assistant coach Lanzoninho will respond for the team until Monday.
↑ ab«Lanzone has already taken over and Neves hired Oberdã»(PDF). Diário da Tarde (nº 22133). Curitiba. Janeiro de 8, 1974. p. 8. Consultado em Dezembro de 20, 2018. (...) Tim appeared at Belfort Duarte. He came to settle his disengagement from Coritiba. (...)
↑ ab«Nicanor de Carvalho leaves Coritiba»(PDF). Correio de Notícias (nº 1585). Curitiba. Outubro de 1, 1986. p. 16. Consultado em Novembro de 21, 2018. (...) For tomorrow's game (...) the coach will once again be Dirceu Kruger, who temporarily led the team at the beginning of the Copa Brasil, replacing Jorge Vieira (...)