Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro | |
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Brasão do CBMERJ | |
País | Brasil |
Estado | Rio de Janeiro |
Corporação | Bombeiro Militar |
Subordinação | Governador do Estado do Rio de Janeiro |
Missão | Força Auxiliar e Reserva do Exército Brasileiro |
Sigla | CBMERJ |
Criação | 1856 (168 anos) |
Aniversários | 2 de julho |
Patrono | Imperador D.Pedro II |
Marcha | Canção Soldado do Fogo |
Lema | Vida Alheia e Riquezas Salvar |
História | |
Condecorações | Ordem Nacional do Mérito[nota 1] Ordem do Mérito Aeronáutico[nota 2] Ordem do Mérito Naval[nota 3] |
Logística | |
Efetivo | 11 364 militares (2022)[1] |
Sede | |
Comando Geral | Rio de Janeiro |
Página oficial | Página oficial |
O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ) é uma Corporação cuja principal missão consiste na execução de atividades de defesa civil, prevenção e combate a incêndios, buscas, salvamentos e socorros públicos no âmbito fluminense.
O CBMERJ é Força Auxiliar e Reserva do Exército Brasileiro, e integra o Sistema de Segurança Pública e Defesa Social do Brasil. Seus integrantes são denominados Militares dos Estados pela Constituição Federal de 1988, assim como os membros da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro.
O Corpo de Bombeiro Militar do Rio de Janeiro é o mais antigo do Brasil. Foi fundado pelo Imperador D.Pedro II em 1856, após a incidência de inúmeras tragédias, como os incêndios do Teatro São João, em 1851 e 1856. Nessa época o Imperador decidiu organizar o Corpo Provisório de Bombeiros da Corte,[2] reunindo sob uma mesma administração as diversas seções que até então existiam (nos Arsenais de Guerra e de Marinha, Repartição de Obras Públicas e Casa de Correção).
Em abril de 1860 foi publicado o primeiro regulamento, onde constava sua subordinação ao Ministério da Justiça.[3]
Em 1864 a Diretoria Geral foi instalada da Praça da Aclamação (atual Praça da República); endereço que permanece até os dias de hoje como sede do Comando Geral do CBMERJ.
Inicialmente a Corporação não possuía caráter militar, e os oficiais não podiam usar insígnias nem mesmo no quartel. Foi somente em 1880 que seus integrantes passaram a ser classificados dentro de uma hierarquia militarizada. O Diretor Geral recebeu a patente de Tenente-coronel; o Ajudante a de Major; os Comandantes de Seções as de Capitão; e os Instrutores, as de Tenente.[4]
Com a Proclamação da República em 1889, a Corporação passou a denominar-se Corpo de Bombeiros do Distrito Federal,[nota 4]
Em 1917 passou a constituir Reserva do Exército Nacional.[5] Condição essa revertida em fevereiro de 1934, e readquirida em 1948.[6]
Em 21 de abril de 1960 a capital federal transferiu-se do Rio de Janeiro para Brasília, e o antigo Distrito Federal foi transformado no estado da Guanabara, passando a Corporação a denominar-se Corpo de Bombeiros do Estado da Guanabara (CBEG).[7]
Em 15 de março de 1975 realizou-se a fusão do estado da Guanabara com o do Rio de Janeiro, por meio da Lei Complementar nº 20, de 1º de julho de 1974. Até então, no estado do Rio de Janeiro o Corpo de Bombeiros estava subordinado à Polícia Militar, o qual possuía um grupamento em Niterói e uma Companhia Independente em Campos dos Goytacazes, além de pelotões destacados dentro dos quarteis da PM especializados em atividades de defesa civil. Após a fusão, o Corpo de Bombeiros fluminense foi desmembrado da PMERJ e unificado com o guanabarino. A Corporação passou então a designar-se como Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (CBERJ),[8] com as prerrogativas do centenário Corpo de Bombeiros da antiga Capital Federal, mantendo a autonomia e subordinando-se diretamente à Secretaria de Segurança Pública.
Em 1983 foi criada a Secretaria Estadual de Defesa Civil,[9] sendo o Coronel BM José Halfed Filho, comandante-geral do CBMERJ, o primeiro secretário a tomar posse do cargo. Em 1995 essa Secretaria foi extinta e transformada em Departamento-Geral de Defesa Civil,[10] voltando o CBMERJ a ficar subordinado à Secretaria de Segurança Pública, obtendo novamente a criação da Secretaria de Defesa Civil em 1999. Com as mudanças inseridas na Constituição Federal de 1988, foi incorporado, também em 1995, o termo "Militar" à denominação; objetivando com isso reforçar sua condição de Reserva do Exército.
O CBMERJ está operacionalmente dividido em Grupamentos de Bombeiros Militar (GBM), e estes subdivididos em Destacamentos de Bombeiros Militar (DBM). O grupamento do quartel central é denominado Grupamento Operacional do Comando Geral (GOCG), e possui destacamento no Aeroporto Santos Dumont. O Complexo de Ensino Coronel Sarmento (CECS), em Guadalupe, também possui um destacamento operacional, o DBM/Escola - Guadalupe.
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