Cort Adeler | |
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Cort Sivertsen Adeler em Grandes Dinamarqueses dos últimos séculos por L F La Cour e Knud Fabricius | |
Nascimento | 16 de dezembro de 1622 Brevik |
Morte | 5 de novembro de 1675 (52 anos) Copenhaga |
Cidadania | Noruega, Dinamarca, Reino da Dinamarca e Noruega |
Cônjuge | Anna Pelt |
Filho(a)(s) | Sivert Cortsen Adeler, Frederik Christian Adeler, Sophie Amalie Adeler, Suzanne Elisabeth Adeler |
Irmão(ã)(s) | Niels Adeler |
Ocupação | oficial de marinha |
Lealdade | Reino da Dinamarca e Noruega |
Cort Sivertsen Adeler; nome de honra de Kurt Sivertsen (Brevik, Noruega, 16 de dezembro de 1622 — Copenhague, 5 de novembro de 1675), conhecido na Dinamarca por Coort Sifvertsen Adelaer, nos Países Baixos por Koert Sievertsen Adelaer e na Itália por Curzio Suffrido Adelborst, foi um navegador norueguês, que prestou grandes serviços à Marinha Real Dano-norueguesa, à Marinha Real Neerlandesa, e também à República de Veneza contra o Império Otomano.[1]
Sivertsen manteve, durante este período, estreitas relações com a República das Províncias Unidas, seu filho Sivert foi criado lá. Neste período, mudou seu nome para Adelaer, neerlandês para "Águia". Seu filho Sivert Adelaer serviu como cadete no navio do famoso vice-almirante neerlandês Michiel de Ruyter. Deixou de prestar serviços a Veneza e foi trabalhar, de 1661 até 1663, para uma casa comercial de Amsterdã, com um contrato de fornecimento de suprimentos para o Almirantado de Amsterdã, o maior dos cinco almirantados neerlandeses. Em 1665, por ocasião da Segunda Guerra Anglo-Holandesa, foi-lhe oferecido um posto na Marinha neerlandesa, de vice-almirante, mas ele não aceitou. Após a morte do supremo comandante neerlandês, o tenente-almirante Jacob van Wassenaer Obdam, na Batalha de Lowestoft, Adelaer foi cogitado para esta função, mas voltou a dizer que não tinha interesse nele.
Adelaer era amigo pessoal do novo comandante supremo neerlandês, tenente-almirante Michiel de Ruyter, que também tinha sido feito cavaleiro na Dinamarca, por sua vitória sobre a Suécia em 1659. Uma grande parte da sua correspondência em neerlandês chegou até os nossos dias. Em 1675, a Dinamarca aliou-se aos neerlandeses na Guerra Franco-Holandesa; a Suécia, em seguida, declarou guerra. Adelaer comandou uma única pequena ação contra a frota sueca - a única vez que ele realmente lutou a serviço da Dinamarca - mas, durante uma epidemia que assolou a Escandinávia, Adelaer morreu, depois de muitas semanas de sofrimento, em 5 de novembro de 1675, em Copenhague. Foi substituído, como comandante supremo, em 8 de maio de 1676, pelo almirante neerlandês, Cornelis Tromp.
Adelaer casou em 1646, em Hoorn (Países Baixos), com Angélica Sophronia (morreu antes de 1661) e pela segunda vez em 1662, em Amsterdã, com Anna Pelt (1640-1692).
Foi pai de Sivert Adeler (1647-1683) e de Frederik Christian Adeler (1668-1726). Os descendentes de Cort Adeler tornaram-se membros de uma família nobre da Dinamarca, quando o almirante Cort Adeler ganhou uma posição na nobreza em 7 de fevereiro de 1666. O filho mais velho de Cort Adeler, Sivert Cortsen Adeler, foi oficial da Marinha dinamarquesa. Seu filho mais novo, Frederik Christian von Adeler, foi conselheiro e prefeito dinamarquês na diocese da Zelândia. Os membros da família têm sido associados com um número de propriedades da Dinamarca, incluindo o Ulstrup Slot.[4][5]
Durante o período do nacionalismo romântico, no século XIX, Adelaer ganhou importância de herói naval da Noruega, em grande parte devido ter sido citado em um romance pelo escritor romântico dinamarquês Bernhard Severin Ingemann.