Dandalunda | |
---|---|
Vídeo de festa em homenagem a Dandalunda em terreiro de candomblé em 2013 |
Dandalunda, Dandaluna ou Dandalunga (em quimbundo e quicongo: Ndanda Lunda), e ainda Angoleira, Caçanje, Caiaia, Caiala, Dandá, Dandazumba, Gongombera, Iadalunda, Lamazi, Lembacalunga, Malemba, Mameto-Calunga, Mameto-Quissimbe, Mãe-Dalunda, Micaia, Mucunã, Pandá, Quianda, Quissambô, Quissimbi, Quissimbi-Quiamaza, Remacalunga ou Sereia-Mucunã, na mitologia bantu, é a inquice das águas doces, fertilidade, fecundação, ouro, amor, beleza e riqueza associada ao orixá Oxum.[1][2][3][4] Quiçá seu nome derivou do rio Lunda, localizado no norte do Reino dos Lundas. Seus iniciados usam nomes os como: Diamazi, Longadialongo, Mazacalunga e Samba-Diamongo.[5]
O culto à Quianda é especialmente importante aos pescadores e marinheiros, por sua relação com Iemanjá; a festa da Quianda[6] é realizada em Luanda uma semana antes da Procissão de Nossa Senhora do Cabo, que tem forte relação sincrética.[7] Uma mesma festa é realizada na Lagoa da Ibendoa (província de Bengo) em julho.[8]
O nome quianda também é o epíteto específico do mosassauro Prognathodon kianda[9] de Angola.