Esta página cita fontes, mas que não cobrem todo o conteúdo. Ajude a inserir referências. Conteúdo não verificável pode ser removido.—Encontre fontes: ABW  • CAPES  • Google (N • L • A) (Novembro de 2020)
Egberto Gismonti
Egberto Gismonti
Gismonti em 1988
Informação geral
Nome completo Egberto Gismonti Amim
Nascimento 5 de dezembro de 1947 (76 anos)

Carmo, Brasil

País Brasil
Nacionalidade Brasileiro
Gênero(s) FolkInstrumentalJazz
Ocupação(ões) Músico
Progenitores Mãe: Ruth Gismonti Amim
Pai: Camilo Amim
Filho(a)(s) Alexandre Gismonti e Bianca Gismonti
Instrumento(s) FlautaClarineteViolão e Piano
Gravadora(s)
Afiliação(ões) Naná VasconcelosMarlui MirandaCharlie HadenJan GarbarekAndré GeraissatiJaques MorelenbaumHermeto PaschoalAirto MoreiraFlora PurimPedro AznarDelia FischerEsperanza SpaldingHamilton de Holanda e André Mehmari.

Egberto Gismonti Amin (Carmo, 5 de dezembro de 1947) é um multi-instrumentista e compositor brasileiro.

Biografia

Egberto Gismonti nasceu em uma família de músicos em Carmo, pequena cidade do interior do estado do Rio de Janeiro, filho do libanês Camilo Amim e da ítalo-brasileira Ruth Gismonti. [1] Começou a estudar piano aos cinco anos. Durante a infância e adolescência, seus estudos no Conservatório Brasileiro de Música já incluíam flauta, clarinete, violão e piano. Interessou-se pela pesquisa da música popular e folclórica brasileira.

Em 1968, participou de um festival da TV Globo com a canção "O Sonho", defendida pelo grupo Os Três Moraes. Em 1969, partiu para a França, onde estudou música dodecafônica, com Jean Barraqué, e análise musical, com Nadia Boulanger. No mesmo ano, lançou seu primeiro disco, Egberto Gismonti. Também na mesma época, atuava como arranjador e regente da orquestra que acompanhava Marie Laforêt.[2]

Nos anos 1970, Gismonti dedicou-se a pesquisas musicais, voltando-se quase exclusivamente para a música instrumental. Em 1970, no V Festival Internacional da Canção, concorreu com Mercador de Serpentes. A hesitação das gravadoras brasileiras diante do seu estilo inovador levou-o a procurar selos europeus, pelos quais lançou vários álbuns nas décadas seguintes.

O interesse pelo choro levou-o a se dedicar ao violão de oito cordas e à flauta; a curiosidade sobre as possibilidades da tecnologia e a influência da música contemporânea europeia o levaram aos sintetizadores; a curiosidade em relação ao folclore e às raízes do Brasil o levaram a estudar a música dos indígenas do Brasil e a morar, por um breve período, com os Iaualapitis do Alto Xingu.

Entre os músicos com os quais colaborou ou que colaboraram com ele, estão Naná Vasconcelos ("Dança das Cabeças", de 1976), Marlui Miranda, Charlie Haden, Jan Garbarek, André Geraissati, Jaques Morelenbaum, Hermeto Paschoal, Airto Moreira e Flora Purim.

Entre 1977 e 1993, gravou quinze discos para o selo alemão ECM, dos quais dez foram lançados no Brasil pela BMG em 1995. Por meio de seu selo, Carmo, recomprou seu repertório inicial e é um dos raros compositores brasileiros que são donos do próprio acervo.

Sua obra passou a ser gravada por outros instrumentistas como Pedro Aznar, Delia Fischer, Esperanza Spalding, Hamilton de Holanda e André Mehmari.

Casou-se com a atriz Rejane Medeiros, com quem teve dois filhos, Alexandre Gismonti e Bianca Gismonti, ambos músicos.[3]

Discografia

Álbuns de estúdio

Álbuns ao vivo

Tributos de Outro(s) Artista(s) a Egberto Gismonti

Referências

  1. Nacional, Arquivo. «Arquivo Nacional». sian.an.gov.br. FUNDO: Divisão de Censura de Diversões Públicas - BR_DFANBSB_NS, arquivo BR_DFANBSB_NS_AGR_COF_ISI_0064_d0001de0001.pdf. Consultado em 1 de novembro de 2017 
  2. «Egberto Gismonti». Dicionário Cravo Albin. Consultado em 23 de janeiro de 2024 
  3. Souza, Alex de (3 de dezembro de 2018). «Rejane Medeiros é homenageada na abertura do Goiamum Audiovisual». Nominuto.com. Consultado em 23 de maio de 2018 

Ligações externas

Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema: Imagens e media no Commons Categoria no Commons Base de dados no Wikidata