Os elefantes de guerra formam armas usadas na história militar da Antiguidade. Os elefantes usados eram de ambos os sexos, com preferência para a utilização de machos nas frentes de batalha da espécie indiana (Elephas maximus) e de uma subespécie extinta (Loxodonta africana pharaoensis) do elefante-africano.[1]
Os animais eram treinados a não temerem estrondos muito poderosos, tinhas as presas afiadas e levavam um punhal na tromba. Os animais levavam, ainda, argolas de bronze nas patas para evitar que seus tendões fossem cortados. Foram muito usados pelos exércitos indianos, cartagineses e persas.
Antes dos macedônios invadirem a Ásia, poucos europeus haviam visto elefantes.[2] O primeiro europeu a usar elefantes de guerra foi Alexandre, o Grande, após derrotar Poro, da Índia. Dos reis que o sucederam, quem mais utilizou elefantes foi Antígono Monoftalmo. Pirro capturou os elefantes quando derrotou Demétrio Poliórcetes,[3] quando Pirro conquistou a Macedônia,[4] e utilizou estes elefantes na guerra contra os romanos, que entraram em pânico, não acreditando que eles eram animais.[3]