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Município do Brasil | |||
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Símbolos | |||
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Hino | |||
Lema | Lutamos pelo progresso | ||
Gentílico | euclidense | ||
Localização | |||
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Localização de Euclides da Cunha no Brasil | |||
Mapa de Euclides da Cunha | |||
Coordenadas | |||
País | Brasil | ||
Unidade federativa | Bahia | ||
Municípios limítrofes | Monte Santo, Novo Triunfo, Quijingue, Cícero Dantas, Canudos e Banzaê. | ||
Distância até a capital | 311 km | ||
História | |||
Fundação | 11 de junho de 1898 (125 anos) | ||
Emancipação | 19 de setembro de 1933 (90 anos) | ||
Administração | |||
Distritos | Lista
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Prefeito(a) | Luciano Pinheiro Damasceno e Santos (PDT, 2021 – 2024) | ||
Características geográficas | |||
Área total [1] | 2 028,421 km² | ||
• Área urbana IBGE/2019[2] | 14,41 km² | ||
População total (Censo IBGE/2022[3]) | 61 456 hab. | ||
Densidade | 30,3 hab./km² | ||
Clima | Tropical semiárido (BSh) | ||
Altitude | 472 m | ||
Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) | ||
Indicadores | |||
IDH (PNUD/2010 [4]) | 0,567 — baixo | ||
Gini (PNUD/2010[5]) | 0,55 | ||
PIB (IBGE/2021[6]) | R$ 795 415,363 mil | ||
• Posição | BA: 58º | ||
PIB per capita (IBGE/2021[6]) | R$ 13 015,70 |
Euclides da Cunha é um município brasileiro no interior do estado da Bahia, localizado no Nordeste Baiano. Localiza-se a uma latitude 10º30'27" sul e a uma longitude 39º00'57" oeste, estando a uma altitude de 472 metros. Sua população, de acordo com o censo demográfico de 2022, é de 61 456 habitantes, segundo o IBGE. Possui uma área total de 2 028,421 km².[7]
O primeiro nome da cidade e município de Euclides da Cunha foi Cumbe, topônimo este que, segundo Ramos (2008, p. 320), é oriundo do quicongo e significa “cidade”.[8]
Em 1938, graças à sugestão do escritor José Aras, o nome do município foi alterado de Cumbe para Euclides da Cunha, em homenagem ao engenheiro militar, jornalista e escritor Euclides Rodrigues Pimenta da Cunha (1866-1909), autor da célebre obra “Os Sertões” (1902), que narra e faz uma análise profunda da Guerra de Canudos, ocorrida na região do município.[8][9][10]
Os primeiros habitantes da região de Euclides da Cunha foram os indígenas caimbés, pertencentes ao grupo dos cariris.[11][12][13]
Em 1639, para catequisar os caimbés e protegê-los da expansão da pecuária ligada à Casa da Torre, os jesuítas fundaram a missão de Massacará, a primeira do semiárido brasileiro. Em 1759, quando o Marquês de Pombal decretou a expulsão dos jesuítas do Império Português, o convento de Massacará foi destruído. Dos tempos dos jesuítas em Massacará, resta apenas a capela.[12][14]
O território do município de Euclides da Cunha foi colonizado no século XIX, com a chegada e fixação de famílias oriundas de regiões circunvizinhas, sobretudo de Monte Santo e Tucano, que se dedicaram à lavoura e pecuária.[11][15]
Em meados do século XIX, formou-se uma feira livre, onde eram vendidos produtos agrícolas da região, como milho, feijão, fumo e farinha, além de gado bovino e caprino. Com a inauguração, em 1868, do açude Tanque da Nação, localizado nas proximidades da feira livre e construído por José Higino dos Santos Lobo, começou a se formar, ao redor desse comércio, na fazenda do Major Antônio Francisco dos Reis (Major Antonino), o povoado de Cumbe (atual cidade de Euclides da Cunha), cuja origem e desenvolvimento se devem a José Higino e ao Major Antonino. Posteriormente, nessa povoação, ergueu-se uma capela em louvor a Nossa Senhora da Conceição.[16][17][18][19]
Com o crescimento populacional, a Lei provincial n° 2.152 de 18 de maio de 1881, elevou o povoado do Cumbe à categoria de freguesia, com o nome Nossa Senhora da Conceição do Cumbe, a qual substituiu a freguesia da Santíssima Trindade de Massacará, extinta pela mesma lei.[11][15][17]
A Lei Estadual nº 253, de 11 de junho de 1898, elevou a Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Cumbe à categoria de vila, com o nome de Cumbe, desmembrando-se de Monte Santo.[11][15]
A Vila de Cumbe foi extinta por meio dos decretos estaduais nº 7.455, de 23 de junho de 1931, e 7.479, de 8 de julho do mesmo ano, sendo reanexada a Monte Santo como um simples distrito.[11][15]
O município de Cumbe foi recriado novamente por meio do Decreto Estadual n° 8.642, de 19 de setembro de 1933, se desmembrando de Monte Santo, sendo reinstalado em 10 de outubro do mesmo ano.[11][15]
Em 30 de novembro de 1938, por meio do Decreto Estadual n.º 11.089, o município de Cumbe teve seu nome alterado para Euclides da Cunha.[11][15]
A Lei Estadual n° 628, de 30 de dezembro de 1953, criou, dentro do município de Euclides da Cunha, o distrito de Massacará, sediado no povoado de mesmo nome.[15]
A Lei Estadual n° 4.405, de 25 de fevereiro de 1985, desmembrou de Euclides da Cunha e elevou à categoria de município o distrito de Canudos. As leis estaduais n° 4.580 e 4.582, ambas do dia 5 de novembro de 1985, elevaram os povoados euclidenses de Caimbé e Aribicé à categoria de distrito. Desde então, o município é constituído dos seguintes distritos: Euclides da Cunha (sede), Massacará, Caimbé e Aribicé.[15]
Segundo o censo brasileiro de 2010, a população de Euclides da Cunha é de 56.289 habitantes. A zona urbana compreende 27.416 pessoas e a zona rural, 28.873. Do total, 28.319 são homens e 27.970, mulheres. 38.102 pessoas são alfabetizadas. A estimativa para o ano de 2012 é de 56.962 habitantes.[20][21]
O colégio eleitoral euclidense compreende, com base nos dados do TSE relativos ao ano de 2018, 42.685 eleitores.[22]
Religiosidade em Euclides da Cunha:[21]
Na agricultura há uma expressiva produção de feijão, milho e mandioca. Na pecuária destacam-se os rebanhos ovinos, suínos, asininos, caprinos e muares. É ainda produtor de galináceos e de mel de abelhas. No setor de bens minerais é produtor de cal e calcário.
O valor da receita do município é de R$ 49.156.861, de acordo com o último censo, e o das despesas é de R$ 44.742.010. O Produto Interno Bruto (PIB), segundo o mesmo censo, é R$ 78.465 para agropecuária, R$ 32.827 para indústria e R$ 202.406 para serviços.[20]
A cidade conta ainda com a exploração mineral do calcário, cal virgem e pedra; conta também com uma fábrica de móveis estofados.
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