Evaldo Braga | |
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Evaldo Braga em 1972. | |
Informação geral | |
Nome completo | Evaldo Braga |
Também conhecido(a) como | O Ídolo Negro[1] |
Nascimento | 26 de maio de 1945 |
Local de nascimento | Campos dos Goytacazes, RJ |
País | Brasil |
Morte | 31 de janeiro de 1973 (27 anos) |
Local de morte | Areal, RJ |
Nacionalidade | brasileiro |
Gênero(s) | Brega, black music |
Ocupação(ões) | cantor e compositor |
Progenitores | Pai: Antônio Braga |
Período em atividade | 1967–1973 |
Gravadora(s) | Phonogram |
Página oficial | www.evaldobraga.com |
Evaldo Braga (Campos dos Goytacazes, 26 de maio de 1945[nota 1][6][7] — Areal,[nota 2] 31 de janeiro de 1973) foi um cantor e compositor brasileiro de música brega e black music.[9][10][11]
Existe um boato segundo o qual Evaldo Braga, ainda bebê, teria sido jogado pela mãe biológica, uma suposta prostituta, em uma lata de lixo.[2] Entretanto, esse boato foi veementemente desmentido pelo irmão de Evaldo, o músico e cabeleireiro Antônio C. Braga, em depoimento num documentário realizado por Armando B. Mendes Filho, intitulado Evaldo Braga - O Ídolo Negro (1997). O esclarecedor depoimento de Antônio C. Braga aparece exatamente a 6 minutos e 19 segundos, quando ele também revela a data exata do nascimento de Evaldo Braga: 26 de maio de 1945.[7]
Evaldo Braga era filho de Antônio Braga, fruto de um relacionamento extraconjugal, por isso não era querido pela esposa do seu pai, com quem chegou a viver durante algum tempo juntamente com os irmãos. Então, o pai, por conta da rejeição da mulher, teria entregue o menino a uma senhora.[1] Sem conhecer sua mãe biológica, ele viveu parte da sua infância nas ruas, chegando a ser internado no SAM (Serviço de Amparo ao Menor),[2] atual FIA-RJ, onde ficou durante alguns anos.[8]
Conheceu, em 1969, Osmar Navarro, o produtor e compositor, que o levou para gravar seu primeiro disco,[12] o compacto "Só Quero", que atingiu o topo das paradas musicais em 1971[13] e vendeu mais de 150 mil cópias.[4] Lançou seu primeiro álbum, O Ídolo Negro, sob o selo Polydor, da gravadora Phonogram, no mesmo ano.[14] No ano seguinte, lançou o Volume 2, que continha "Sorria, Sorria", uma canção em parceria com Carmen Lúcia, que se tornou um hit, consagrando o cantor.[3][8][14]
O cantor morreu em um acidente de carro na BR-3 (atual BR-040), em 31 de janeiro de 1973, no bairro de Alberto Torres[15], na cidade de Areal, próximo à divisa dos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais, quando seu Volkswagen TL chocou-se de frente com uma carreta Scania Vabis.[15] Foi enterrado no cemitério São João Batista.[1][16] Diversos álbuns e LPs póstumos foram lançados em homenagem ao cantor.[1][12][4]