Esta página cita fontes, mas que não cobrem todo o conteúdo. Ajude a inserir referências. Conteúdo não verificável pode ser removido.—Encontre fontes: ABW  • CAPES  • Google (N • L • A) (Dezembro de 2009)
Gianni Ratto
Gianni Ratto
Gianni Ratto em 1955.
Nascimento 27 de agosto de 1916
Milão
Morte 30 de dezembro de 2005 (89 anos)
São Paulo
Ocupação Ator

Gianni Ratto (Milão, 27 de agosto de 1916São Paulo, 30 de dezembro de 2005) foi um diretor, cenógrafo, iluminador, figurista, escritor e ator italiano. Veio ao Brasil em 1954, a convite de Maria Della Costa para dirigir um espetáculo e aqui ficou.

Biografia

Em mais de cinquenta anos de carreira teatral, Ratto exerceu funções de diretor, cenógrafo, figurinista e iluminador. A seguir alguns dos espetáculos em que atuou como diretor.

Fundou, no ano de 1946, ao lado de Paolo Grassi e Giorgio Strehler, o Piccolo Teatro de Milão. Foi sua fama de cenógrafo que lhe garantiu um contrato com o Teatro alla Scala de Milão, no cargo de vice-diretor técnico. Foi lá que teve a oportunidade de dirigir a diva da ópera Maria Callas.

Chegou ao Brasil no ano de 1954 a convite da atriz Maria Della Costa e seu marido Sandro Polônio. A intenção da atriz era que o encenador a dirigisse no espetáculo de inauguração de seu teatro e sua companhia teatral: O Canto da Cotovia, de Jean Anouilh.

A chance de dirigir uma companhia brasileira o seduziu. Já no ano seguinte (1955) dirigia uma obra brasileira: A Moratória, de Jorge Andrade. Atitude que ia na contramão da cena teatral da época, dominada pelo Teatro Brasileiro de Comédia, que contava com outros diversos encenadores italianos: Adolfo Celi, Ruggero Jacobbi, Flaminio Bolini Cerri e Luciano Salce, todos sob a proteção dos mecenas Franco Zampari e Cicillo Matarazzo.

No ano de 1959, uniu-se à companhia teatral Teatro dos Sete, formada por: Fernanda Montenegro, Fernando Torres, Sérgio Britto, Cleide Yáconis, Paulo Autran e outros. É considerado por muitos um dos renovadores da encenação brasileira ao lado de nomes como Ziembinski, Tomás Santa Rosa, Ruggero Jacobbi e Adolfo Celi.

Além de seus trabalhos no teatro, dirigiu várias óperas, inclusive no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e no Scala de Milão, onde também acumulou as funções de cenógrafo e iluminador.

Espetáculos encenados

Livros

Documentário

Referências

  1. «SE CORRER O BICHO PEGA, SE FICAR O BICHO COME». Memórias da Ditadura. Consultado em 5 de março de 2019 
  2. «A Mochila do Mascate». Adoro Cinema. Consultado em 5 de março de 2019 

Ligações externas

Wikiquote
Wikiquote
O Wikiquote possui citações de ou sobre: Gianni Ratto