Golpe de Estado no Marrocos em 1972 | |||||||||||
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Cauda danificada do Boeing 727 que trazia o rei Hassan II após a tentativa de golpe. | |||||||||||
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Participantes do conflito | |||||||||||
Governo de Marrocos | Membros das Forças Armadas | ||||||||||
Líderes | |||||||||||
Hassan II | Mohamed Oufkir Mohamed Amekrane | ||||||||||
Baixas | |||||||||||
8 mortos, 40 feridos e centenas de presos |
A tentativa de golpe de Estado no Marrocos em 1972 (também: Golpe dos Aviadores ou Operação Buraq) foi uma tentativa frustrada de assassinar o rei Hassan II de Marrocos em 16 de agosto de 1972. Este golpe acontece 13 meses após o fracassado Golpe de Estado de Skhirat, realizado em 10 de julho de 1971.
A tentativa foi orquestrada pelo general Mohamed Oufkir, um conselheiro próximo do rei Hassan, auxiliado por Mohamed Amekrane, comandante da base da força aérea marroquina em Kenitra.[1] Em 16 de Agosto, quatro jatos Northrop F-5, sob as ordens de Oufkir, interceptaram o Boeing 727 de Hassan, uma vez que retornava da França.[2] Segundo consta, o rei Hassan (ele próprio um piloto), pegou o rádio e disse aos pilotos rebeldes: "Parem de disparar! O tirano está morto!".[3] Enganados, os pilotos rebeldes interromperam seu ataque.
O avião de Hassan pousou em segurança no aeroporto de Rabat, que foi metralhado por aviões da força aérea, matando oito pessoas e ferindo 40.[4] A Base Aérea de Kenitra, de onde a maioria dos oficiais da força aérea rebeldes eram provenientes, foi cercada e centenas foram presos.
Oufkir foi encontrado morto com múltiplos ferimentos de bala, mais tarde, oficialmente por suicídio.[5][6]