Grupo CEEE | |
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Razão social | Companhia Estadual de Energia Elétrica |
Empresa de capital fechado | |
Atividade | Eletricidade |
Gênero | Sociedade de economia mista |
Fundação | 01 de dezembro de 2006 (17 anos) |
Destino | Privatizado |
Encerramento | 2022 |
Sede | Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil |
Área(s) servida(s) | RS |
Locais | Porto Alegre e outras cidades gaúchas |
Proprietário(s) | Governo do Estado do Rio Grande do Sul |
Presidente | Rodrigo Gomes Wallau |
Empregados | 3.342ː[1] 2.271 na CEEE-D 1.071 na CEEE-GT |
Produtos | Potência elétrica |
Divisões | CEEE Distribuição (2006-2021) CEEE Geração e Transmissão (2006-2022) |
Acionistas | CEEE Par (67,05%) Eletrobras (32,23%) |
Faturamento | −R$ 1.622,898 milhões (2020) (CEEE-D)[2] R$ 278,896 milhões (2020) (CEEE-GT) |
Significado da sigla | Companhia Estadual de Energia Elétrica |
Antecessora(s) | Companhia Estadual de Energia Elétrica (1943-2006) |
Website oficial | www.ceee.com.br |
O Grupo CEEE era constituído por empresas oriundas do processo de reestruturação societária da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE).
Em 2021, a CEEE-D foi vendida em um leilão para a Equatorial pelo valor de R$ 100 mil reais[3][4]. No mesmo ano, a CEEE-T foi vendida em um leilão para a CPFL pelo valor de R$ 2,6 bilhões de reais.[5] Em julho de 2022, a CEEE-G foi vendida para a Companhia Florestal do Brasil, vinculada à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) por R$ 928 milhões.[6]
Em atendimento à Lei Federal 10.848/04, que determina que as atividades de geração, transmissão e distribuição de energia devem ser alocadas em empresas diferentes, o Grupo CEEE passou a operar em dezembro de 2006. Acumulou uma experiência de quase 80 anos no setor elétrico, atuando nos segmentos de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica destinados ao suprimento do Rio Grande do Sul.
O Grupo CEEE foi originalmente formado pela empresa holding denominada Companhia Estadual de Energia Elétrica Participações - CEEE Par e suas duas controladas: a Companhia Estadual de Geração e Transmissão de Energia Elétrica - CEEE-GT e a Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica - CEEE-D, permanecendo o Governo do Estado do Rio Grande do Sul com o controle acionário e o poder de gestão de todas as empresas oriundas do processo de reestruturação.
Desde a sua fundação, o grupo sempre se posicionou como um dos 10 maiores entre as empresas do Rio Grande do Sul em termos de receita e ativo, bem como um dos maiores da Região Sul e também do Brasil, conforme ranking da Fundação Getúlio Vargas.
Produzia 75% da energia hidrelétrica gerada no RS, possuía 5.781 km em linhas de transmissão de energia no Estado e distribuía energia elétrica para um terço do mercado gaúcho através de 47.000 km de redes urbanas e rurais, localizadas em 72 municípios, fornecendo eletricidade a cerca de 3,5 milhões de pessoas. Atuava, também, em programas de combate ao desperdício de energia e eletrificação rural, além de diversos projetos sociais, culturais e ambientais, destacando-se no panorama nacional e latino-americano pelo elevado índice de satisfação manifestado por seus clientes e consumidores.
A privatização da CEEE foi elaborada no contexto das negociações do governo do estado junto ao governo federal para adesão ao Regime de Recuperação Fiscal, nas gestões dos governadores José Ivo Sartori (MDB), Eduardo Leite (PSDB) e Ranolfo Vieira Júnior (PSDB).[7]
Em maio de 2019, a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou a a PEC 272/2019 que retira da Constituição Estadual a obrigatoriedade da realização de plebiscito para a venda da CEEE, da Companhia Riograndense de Mineração (CRM) e da Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul (Sulgás).[8]
Em julho de 2019, a Assembleia Legislativa do Estado autorizou o Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul a promover medidas de desestatização da Companhia Estadual de Energia Elétrica – CEEE, sancionada e promulgada pela lei n°. 15.298, de 04 de julho de 2019.[9]
Com a autorização legislativa, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) foi contratado pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul, em 16 de agosto de 2019, para conduzir o processo de privatização das empresas do Grupo CEEE.[9]
No 1º trimestre de 2021, a CEEE-D foi vendida em um leilão para a Equatorial pelo valor de R$ 100 mil reais[3][4]. A prioridade do grupo Equatorial é pagar o passivo financeiro da distribuidora gaúcha, que chega ao montante de R$ 4,1 bilhões.[10][11]
No mesmo ano, a CEEE-T foi vendida em um leilão para a CPFL pelo valor de R$ 2,6 bilhões de reais.[5]
Em julho de 2022, a Companhia Estadual de Geração de Energia Elétrica (CEEE-G) foi vendida para a Companhia Florestal do Brasil, vinculada à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) por R$ 928 milhões.[6]