John Bolton | |
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John Bolton | |
27º Conselheiro de Segurança Nacional dos Estados Unidos | |
Período | 9 de abril de 2018 – 10 de setembro de 2019 |
Presidente | Donald Trump |
Antecessor(a) | Herbert Raymond McMaster |
25º Embaixador dos Estados Unidos nas Nações Unidas | |
Período | 2 de julho de 2005 – 31 de dezembro de 2006 |
Presidente | George W. Bush |
Antecessor(a) | John Danforth |
Sucessor(a) | Zalmay Khalilzad |
Dados pessoais | |
Nome completo | John Robert Bolton |
Nascimento | 20 de novembro de 1948 (75 anos) Baltimore, Maryland |
Alma mater | Universidade Yale (BA, JD) |
Cônjuge | Christine Bolton (1972–1983) Gretchen Smith |
Filhos(as) | 1 |
Partido | Partido Republicano |
John Robert Bolton (Baltimore, Maryland, 20 de novembro de 1948) é um diplomata, ex-militar, advogado e político norte-americano conhecido por suas visões conservadoras e nacionalistas. Foi embaixador dos Estados Unidos na ONU de 2005 a 2006 durante a administração George W. Bush. Também trabalhou no gabinete dos governos George H. W. Bush e Ronald Reagan.[1] Em março de 2018, foi apontado pelo presidente Donald Trump para servir como seu Conselheiro de Segurança Nacional, cargo que manteve até setembro de 2019.[2]
Na política externa, Bolton é descrito como um falcão (hawk) e é defensor de mudanças de regime no Irã, Síria, Líbia, Venezuela, Cuba, Iêmen e Coreia do Norte.[3][4] Ele foi um dos maiores críticos da política externa de Barack Obama e uma voz recorrente contra o acordo nuclear iraniano. Foi um fervoroso defensor da Guerra do Iraque e continuou a apoiar a decisão de invasão daquele país.[5] Bolton é considerado um nacionalista e um intervencionista, com posições majoritariamente "neoconservadoras".[6] Contudo, ele pessoalmente rejeita estes termos e rótulos, preferindo se chamar de "pró-Estados Unidos".[7][8][9]
John Bolton admitiu em 12 de julho de 2022, já ter planejado golpes de estado em outras partes do mundo. Esta admissão ocorreu quando foi questionado sobre a possibilidade de Donald Trump ter tentado um golpe de estado em 6 de janeiro de 2021, com a invasão de seus aliados no Capitólio.[10]