Keiko Ota | |
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Deputada Federal por São Paulo | |
Período | 1º de fevereiro de 2011 até 31 de janeiro de 2019 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 28 de setembro de 1956 (67 anos) Olímpia, SP |
Progenitores | Mãe: Tiru Miashiro Pai: Nio Miashiro |
Partido | PSB (2009-2013) PMDB (2013) PSB (2013-2019) PSB (2020-2021) MDB (2021-2024) PODE (2024-presente) |
Profissão | Empresária |
Iolanda Keiko Miashiro Ota, ou Keiko Ota (Olímpia, 28 de setembro de 1956), é uma empresária e política brasileira, filiada ao Podemos (PODE).
De ascendência japonesa, sua trajetória política teve início em 2010, tendo sido eleita a primeira mulher nikkei para deputada federal pelo Estado de São Paulo com 213.024 votos e reeleita nas eleições de 2014 com 102.963 votos.[1]
Formada em Direito pela Universidade de Mogi das Cruzes, é casada há mais de 30 anos com o ex-vereador da cidade de São Paulo, Masataka Ota, com quem tem três filhos: Ives Ota, assassinado em 1997 aos 8 anos de idade, e posteriormente teve as meninas Ísis e Vanessa.
Depois do crime Caso Ives Ota, o casal Keiko e Masataka criou um instituto que leva o nome do filho. A ONG realiza palestras e oferece orientação a crianças, adolescentes e famílias vítimas da violência.[2]
Ela candidatou-se com o intuito de aprovar lei que amplie a pena máxima para crimes hediondos.[3][4]
É autora da Lei 13.285/2016 que determina que todos os processos que apurem a prática de crime hediondo tenham prioridade em todas as instâncias da justiça.
É uma das relatoras-parciais da reforma do Código de Processo Penal, que regulamenta a justiça brasileira.
Foi pioneira no Estado de São Paulo a destinar recursos para a criação da Patrulha Maria da Penha, no município de Suzano no Estado de São Paulo.
É autora do Dia Nacional do Perdão, celebrado em 30 de agosto, ainda em análise pelo Senado Federal do Brasil.
Desde o primeiro mandato, Keiko Ota defende os direitos humanos das mulheres. Em 2013 percorreu 17 estados brasileiros na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) da Violência contra a Mulher para investigar as condições de atendimento às mulheres vítimas de violência. O relatório ajudou na criação da Comissão Mista Permanente de Combate à Violência Contra a Mulher, da qual é vice-presidente.
É abertamente favorável a redução da maioridade penal no Brasil para 16 anos, pois acredita que a lei vai diminuir a impunidade e ajudará a combater a criminalidade.[5][6]
Desde o primeiro mandato, enviou mais de R$15 milhões em emendas parlamentares para saúde, infraestrutura, segurança e assistência social para o Estado de São Paulo.
Em 2015, votou a favor da PL 4330, da terceirização total.
Votou a favor do Processo de impeachment de Dilma Rousseff.[7] Já durante o Governo Michel Temer, votou a favor da PEC do Teto dos Gastos Públicos.[7] Em abril de 2017 foi contrária à Reforma Trabalhista.[7][8] Em agosto de 2017 votou a favor do processo em que se pedia abertura de investigação do até então presidente Michel Temer.[7][9]
Ano | Eleição | Partido | Candidata a | Votos | % | Resultado | Ref |
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2010 | Estaduais em São Paulo | PSB | Deputada federal | 213.023 | 1,14% | Eleita | [10] |
2014 | Estaduais em São Paulo | 102.963 | 0,49% | Eleita | [11] | ||
2018 | Estaduais em São Paulo | 60.499 | 0,29% | Suplente | [12] | ||
2022 | Estaduais em São Paulo | MDB | 16.626 | 0,07% | Suplente | [13] |