Esta página cita fontes, mas que não cobrem todo o conteúdo. Ajude a inserir referências. Conteúdo não verificável pode ser removido.—Encontre fontes: ABW  • CAPES  • Google (N • L • A) (Dezembro de 2019)
Esta página ou seção foi marcada para revisão devido a incoerências ou dados de confiabilidade duvidosa. Se tem algum conhecimento sobre o tema, por favor, verifique e melhore a coerência e o rigor deste artigo. Pode encontrar ajuda no WikiProjeto História. Se existir um WikiProjeto mais adequado, por favor corrija esta predefinição. (Janeiro de 2010)
Leonor de Castela
Leonor de Castela, rainha de Inglaterra
Representação de Leonor do século XIII.
Rainha consorte de Inglaterra
Reinado 16 de novembro de 1272 a 28 de novembro de 1290
Coroação 19 de agosto de 1274
Antecessor(a) Leonor da Provença
Sucessor(a) Margarida de França
Condessa de Ponthieu e Montreuil
Reinado 16 de março de 1279 a 29 de novembro de 1290
 
Nascimento 1241
  Castela, Espanha
Morte 28 de novembro de 1290 (49 anos)
  Harby, Nottinghamshire
Sepultado em Abadia de Westminster, Londres
Cônjuge Eduardo I de Inglaterra
Descendência Afonso, Conde de Chester
Eduardo II de Inglaterra
Leonor, Condessa de Bar
Joana de Acre
Margarida da Inglaterra
Maria de Woodstock
Isabel de Rhuddlan
Dinastia Anscáridas (por nascimento)
Plantageneta (por casamento)
Pai Fernando III de Leão e Castela
Mãe Joana de Dammartin
Brasão

Leonor de Castela (em inglês: Eleanor; Castela, 1241 — Harby, 28 de novembro de 1290) foi Rainha da Inglaterra como a primeira esposa do rei Eduardo I, com quem se casou como parte de um acordo político para afirmar a soberania inglesa sobre a Gasconha. Ela também governou como Condessa de Ponthieu (suo jure) desde 1279.

Casamento

Leonor de Castela e Danmartin foi a segunda de três filhos nascidos do segundo casamento de Fernando III, conhecido como São Fernando, com Joana de Dammartin, condessa de Ponthieu.

Em 18 de outubro de 1254, no mosteiro de Las Huelgas, Burgos, casou-se com o príncipe Eduardo, mais tarde rei Eduardo I de Inglaterra.[1] A intenção original deste casamento foi acabar com a guerra entre Henrique III de Inglaterra, pai de Eduardo, e o meio-irmão de Leonor, Afonso X de Leão e Castela, pela posse de Gasconha, na França. Esta terra encontrava-se em disputa desde que Leonor de Inglaterra, filha de Henrique II e ancestral de Leonor de Castela, a recebeu como dote quando se casou com Afonso VIII de Castela em 1177. O rei inglês exigiu o casamento entre Leonor e Eduardo como prova de sinceridade do desejo de paz.[2]

Leonor e Eduardo I representados em estátua na Catedral de Lincoln

Após a morte de Henrique III em 16 de novembro de 1272, Leonor e o seu marido são proclamados reis de Inglaterra. No entanto a coroação foi apenas realizada quando eles retornaram das Cruzadas, em 19 de agosto de 1274. Na Terra Santa, foi uma companheira leal e dedicada, a ponto de, segundo a lenda, vir para salvar a vida do seu marido chupando o veneno de uma cobra que o tinha mordido.

Entre os casamentos reais de todos os tempos, o seu foi dos mais bem sucedidos, tendo Leonor acompanhado Eduardo não só nas Cruzadas, mas também na conquista de Gales, onde veio a dar à luz o seu filho mais novo de 15 filhos, Eduardo (futuro Eduardo II de Inglaterra), no Castelo de Caernarfon, no coração do País de Gales.[3]

Viagem e morte

Leonor por Mary Howitt, no seu livro Biographical Sketches of the Queens of England, From the Norman Conquest to the Reign of Victoria; or The Royal Book of Beauty.

No outono de 1290, chegou a notícia a Eduardo que Margarida da Escócia, a “Donzela da Noruega”, herdeira da coroa escocesa, havia morrido. O rei apressou-se em ir para o norte tendo Leonor o seguido, mas num ritmo calmo dado que se encontrava doente, provavelmente uma febre da malária dos quais os primeiros relatos aparecem desde 1287. Depois do casal régio deixar Clipstone viajaram lentamente em direcção à cidade de Lincoln, um destino ao qual Leonor nunca iria chegar.

A sua condição piorou quando chegaram à aldeia de Harby, Nottinghamshire, a menos de 10 milhas (16 km) de Lincoln. A viagem foi cancelada, tendo sido a rainha alojada na casa de Richard de Weston. Ainda é possível ver as ruínas desta casa perto de Harby. Após piedosamente receber os últimos sacramentos da Igreja, Leonor morreu na noite do dia 28 de novembro de 1290, com idade entre 49 e após 36 anos de casamento.[4] Eduardo esteve a seu lado para ouvir os seus pedidos finais.

O corpo da rainha foi levado de volta para Londres e para expressar a sua grande mágoa, Eduardo mandou erigir cruzes, doze ao todo, nos locais onde o corpo passasse a noite até ao destino final. Apenas três das originais sobrevivem: em Geddington, em Hardingstone e em Waltham. Cópias foram criadas das originais em Banbury e em Charing Cross. Ficaram conhecidas como as Cruzes de Leonor.[5]

Descendência

Ancestrais

Referências

  1. «Leonor de Castela» 
  2. «Eleanor of Castile» 
  3. «Eleanor» (PDF). Consultado em 27 de novembro de 2009. Arquivado do original (PDF) em 25 de fevereiro de 2009 
  4. «Sara Cockerill | Historian | Eleanor of Castile». saracockerill (em inglês). Consultado em 10 de outubro de 2020 
  5. «Where is the Centre of London» 

Precedida por
Joana de Dammartin
Brasão dos Reinos de Castela e Leão
Condessa de Ponthieu e de Montreuil

16 de março de 1279 - 29 de novembro de 1290
Sucedida por
Eduardo II de Inglaterra
Precedida por
Leonor da Provença
Brasão da Inglaterra
Rainha consorte da Inglaterra

28 de novembro de 1272 - 29 de novembro de 1290
Sucedida por
Margarida da França
O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Leonor de Castela, rainha de Inglaterra