Informações pessoais | ||
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Nome completo | Luciano Siqueira de Oliveira | |
Data de nascimento | 3 de dezembro de 1975 (48 anos) | |
Local de nascimento | Rio de Janeiro, RJ, Brasil | |
Altura | 1,81 m[1] | |
Pé | Destro | |
Informações profissionais | ||
Clube atual | aposentado | |
Posição | Meio-campista | |
Clubes profissionais1 | ||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
1997–1998 1998–2000 2000–2013 2003–2004 2013 |
Palmeiras → Bologna (emp.) Chievo → Internazionale (emp.) Mantova |
21 (0) 33 (2) 281 (19) 5 (0) |
Seleção nacional | ||
1999 | Brasil Sub-20 | |
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Luciano Siqueira de Oliveira, anteriormente conhecido como Eriberto (Rio de Janeiro, 3 de dezembro de 1975) é um ex-futebolista brasileiro que atuava no meio-campo.
Luciano começou sua carreira no futebol utilizando documento e nome falsos (Eriberto Conceição da Silva, nascido em 21 de janeiro de 1979).[2] Ele conseguiu obter RG, CPF, Título de eleitor, passaporte, entre outros, e iniciou, dessa forma, sua carreira de jogador de futebol profissional como se realmente houvesse nascido em 1979.[3][4]
Como Eriberto, ele foi revelado pelo Palmeiras, onde foi muito bem nas categorias de base. A partir de 1997, foi aproveitado na equipe principal pelo técnico Luiz Felipe Scolari[2] e participou do vice-campeonato brasileiro naquele ano.[5]
No ano seguinte, marcou cinco vezes no Brasileirão e participou da campanha do título da Copa do Brasil.[5]
Foi convocado pela Seleção Brasileira sub-20, com a qual disputaria o Sul-Americano da categoria, em 1999.[5]
Com destaque, foi vendido ao Bologna pelo equivalente a cinco bilhões de liras.[5] Passou duas temporadas na cidade de Bologna, onde fez 54 partidas e marcou quatro gols[5].
Foi vendido ao Chievo por 2 bilhões de liras, onde disputou a Serie B e estreou marcando o gol da vitória dos gialloblù sobre o Genoa.[5] Com uma grande atuação na temporada 2000-2001, levou a segunda equipe de Verona pela primeira vez ao topo do futebol italiano.[5]
Em 2001-02, o time veronês estreou na elite aplicando um 2 a 0 sobre a Fiorentina, então campeã da Coppa Italia, em Florença.[5] Eriberto fez 30 partidas e marcou quatro gols no campeonato, onde a equipe ficou com a quinta posição e uma vaga na Copa Uefa.[5]
Depois da extraordinária e inédita promoção do clube, ele revela em 2002, sua verdadeira identidade, e os motivos que o levaram a cometer esse crime.[6] Enquanto o "falso" Eriberto ganhava fama no futebol, o "verdadeiro" passou quase 6 anos enfrentando constrangimentos diante das acusações de uso de documentos falsos. Luciano foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro a indenizar o verdadeiro Eriberto em 100 mil reais[4], e a Federação Italiana de Futebol – FIGC multou o jogador em 160 mil euros[7][8] e o suspendeu das atividades esportivas por seis meses[9].[5]
Após a suspensão, voltou a jogar pelo Chievo e ajudou a equipe a ser sétima colocada do Italiano na temporada 2002-03.[5]
Na temporada seguinte, tem uma passagem apagada por empréstimo na Internazionale[2][10] e novamente regressa ao Chievo, onde a partir de então constrói mais solidez no clube, onde é considerado parte da Vecchia Guardia, como Fabio Moro, Sergio Pellissier, entre outros, que conquistaram o primeiro acesso, em 2006-2007, o Chievo foi rebaixado pela primeira vez, da Série A, e novamente, ele foi um dos responsáveis pela reerguida na Serie B, culminando no título da temporada 2007-08. Jogaria pelo Chievo até 2013, quando deixou a equipe após 249 jogos.
Em julho de 2013, assinou contrato de um ano com o Mantova, tendo jogado apenas 6 vezes. Em seguida, Luciano deixou o clube[11], encerrando a carreira aos 38 anos.
Após sua aposentadoria, voltou ao Brasil e fixou residência em Imbituba, em Santa Catarina.
Em 2017, após 4 anos longe do futebol, voltou aos gramados profissionais para defender o Imbituba FC na Série C estadual.