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Max Ernst
Max Ernst
Nascimento Maximilian Maria Ernst
2 de abril de 1891
Brühl (Império Alemão)
Morte 1 de abril de 1976 (84 anos)
7.º arrondissement de Paris (França)
Sepultamento Crematório-columbário de Père-Lachaise, Grave of Ernst
Cidadania Cuba, Estados Unidos, França
Progenitores
  • Philippe Ernst
Cônjuge Peggy Guggenheim, Luise Straus-Ernst, Dorothea Tanning, Marie-Berthe Aurenche
Filho(a)(s) Jimmy Ernst
Irmão(ã)(s) Loni Pretzell
Alma mater
Ocupação pintor, escultor, poeta, artista gráfico, litógrafo, collagist, designer, desenhador de joias, gravador, psiquiatra, relator de parecer, ilustrador, gravurista, desenhista
Prêmios
Obras destacadas The Elephant Celebes, The Hat Makes the Man, The Robing of the Bride
Movimento estético dadaísmo, surrealismo
Assinatura

Max Ernst (Brühl, 2 de abril de 1891Paris, 1 de abril de 1976) foi um pintor alemão, naturalizado norte-americano e depois francês. Também praticou a poesia entre os surrealistas, movimento do qual fez parte. Seu filho foi Jimmy Ernst.[1]

Vida

Filho de Philipp Ernst, professor de artes e de Luise Kopp. Ernst aprendeu a pintar sozinho enquanto estudava Filosofia e Psiquiatria na Universidade de Bonn entre 1909 a 1914, chegando a exibir uma de suas pinturas em 1913. Em 1914 Ernst veio a conhecer o surrealismo através de um grande pintor surrealista, Jean Arp, pelo qual manteve a amizade pela vida inteira.

Em 1916 Ernst foi convocado pelo serviço militar alemão para lutar na Primeira Guerra Mundial. O conflito armado teve forte influência na formação de Ernst como artista. Em sua autobiografia, ele anotou algumas das impressões que teve do evento bélico: “Max Ernst morreu em 1º de agosto de 1914. Ressuscitou em 11 de novembro de 1918, na forma de um rapaz que queria ser mágico e pretendia descobrir os mitos de seu tempo”. Ernst utiliza a terceira pessoa para se referir a si mesmo como recurso estilístico e estético. Dessa forma, ao se descrever como se fosse outro, o autor faz uma crítica à guerra, evento que despersonaliza os indivíduos, levando-os a uma “morte” temporária.[2]

Em outro texto, intitulado O Espelho Sem Aço, Ernst utiliza a guerra como matéria poética: “Prisioneiros de gotas d’água, não passamos de animais perpétuos. [...] Já não sabemos de nada além dos astros mortos; olhamos os semblantes e suspiramos de prazer. Nossa boca está mais seca do que as praias perdidas; nossos olhos se voltam para um lugar qualquer, sem esperança”.[2]

Após a guerra Ernst foi morar em Colônia com Jean Arp e Johannes Baargeld, vindo a fundar o Grupo Dada de Colônia. Este grupo artístico estava interessado no estranhamento da experiência perceptiva. Entre as obras produzidas à época por Ernst e Hans Arp está Figura Diluviana Fisiomitológica. Elaborada, em 1920, a partir da colagem de fragmentos de fotografia, guache, lápis, caneta e nanquim sobre papel sobre cartão, a obra encontra-se atualmente no Sprengel Museum, em Hanôver, na Alemanha O deslocamento das imagens nesta produção gráfica antecipou a característica estética que marcaria o trabalho posterior de Ernst, em sua fase surrealista.[2] Na colagem, nos deparamos com duas figuras humanas: uma delas, parece estar em estado semelhante ao do sono, enquanto a outra sofre uma metamorfose, transformando-se em metade humano, metade pássaro. [2]

Ernst Fez uma exibição em 1920 em Colonia, mas foi fechada pela polícia, alegando que a exposição era obscena demais. Ernst acabou se mudando para Paris em 1922, onde veio a se juntar com o grupo surrealista. Era amigo de Gala e Paul Éluard, André Breton e Tristan Tzara.

Ernst viveu em Nova York entre 1941 a 1945, em 1942 conheceu a pintora surrealista Dorothea Tanning. Em 1946 se casou com ela no Arizona.

Em 1958 voltou a morar em França até sua morte.

Capa de Répétitions , com ilustrações de Max Ernst
Habakuk em Düsseldor
O assistente, o sapo e a tartaruga em Munique

Trabalhos selecionados

Pinturas

Primeiros trabalhos

Primeiro período francês

Período americano

Segundo período francês

Colagens, litografias, desenhos, ilustrações, etc.

Escultura

Referências

  1. «Educação UOL». Educacao.uol.com.br 
  2. a b c d Bradley, Fiona (1999). Movimentos da Arte Moderna: Surrealismo. São Paulo: Cosac Naify. 11 páginas 
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