Multilinguismo é o conhecimento de mais de uma língua. Pessoas multilíngues superam numericamente os falantes monolíngues na população do mundo.[1] O multilinguismo está se tornando um fenômeno social regido pelas necessidades da globalização e da abertura cultural.[2] A facilidade de acesso à informação através da Internet, a exposição das pessoas a múltiplas línguas é cada vez mais frequente, levando a aprender diferentes línguas. Indivíduos que falam mais de duas línguas são chamadas de poliglotas.[3]
Numa extremidade duma espécie de continuum linguístico pode-se definir o multilinguismo como competência completa e domínio de mais de uma língua.
O termo bilinguismo, aplicado ao indivíduo, significa a capacidade de expressar-se em duas línguas.[4] Numa comunidade, é a situação em que os falantes usam duas ou mais línguas alternadamente.[5] Segundo a ONU, há 191 países independentes, e que o mundo tem hoje algo entre três e dez mil línguas (dependendo do conceito adotado), sendo mais da metade da população mundial é bilíngue ou multilíngue. Estudos recentes comprovaram que crianças expostas desde cedo a dois ou mais idiomas desenvolvem maior velocidade de raciocínio e conseguem aprender mais rápido.[6]
O bilinguismo pode ocorrer em diversas situações, como:
Uma pessoa multilíngue é alguém que consegue se comunicar em mais de uma língua. Uma pessoa multilíngue é normalmente denominada poliglota.[9][10]
Pessoas que sabem mais de uma língua foram reportadas como sendo mais adeptas da aprendizagem de línguas do que as monolíngues.[11] Os multilíngues altamente proficientes em duas ou mais línguas foram reportados como tendo uma função executiva melhorada ou mesmo com risco reduzido de demência.[12][13][14][15][16] Mais recentemente, no entanto, esta afirmação tem sido alvo de fortes críticas,[17][18] com repetidas falhas na replicação.[19][20]