Pedro Carlos Rovai | |
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Nascimento | 1938 Ourinhos |
Morte | 1 de novembro de 2018 Rio de Janeiro |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | diretor de cinema, produtor cinematográfico |
Causa da morte | câncer |
Pedro Carlos Rovai (Ourinhos, 1938[1] — Rio de Janeiro, 1 de novembro de 2018[2]) foi um cineasta brasileiro.
Radicado em São Paulo a partir do final dos anos 1950, cursou um seminário de cinema e em seguida, com uma câmara 16 mm amadora, realizou seus primeiros exercícios cinematográficos: Formas e Far West.
Foi assistente de direção de Luís Sérgio Person em São Paulo, Sociedade Anônima (1965) e de Rubem Biáfora em O Quarto (1968). No intervalo, criou a produtora Sincrocine, com a intenção de produzir comerciais, documentários e cinejornais. Realizou os curtas Campos do Jordão e Djanira em Parati, este último vencedor do Prêmio Governador do Estado de São Paulo.
Em 1970, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde se tornou, em poucos anos, um dos mais bem-sucedidos produtores brasileiros, revelando as possibilidades comerciais da comédia erótica carioca (Ainda Agarro Esta Vizinha..., A Viúva Virgem, etc.), mas também trazendo para o gênero inusitadas reflexões metalingüísticas (Luz, Cama, Ação!) e ainda financiando filmes de outros gêneros (O Ibraim do Subúrbio, Crueldade Mortal, etc.).[3]
Com o declínio do cinema erótico na segunda metade dos anos 1980, passou a produzir para o teatro, levando ao palco os espetáculos A Gaiola das Loucas e Piaf.
Na virada do século, voltou ao cinema, produzindo um bem-sucedido filme infantil, Tainá - Uma Aventura na Amazônia, e inclusive retornando à direção.
Morreu de câncer aos 80 anos, em 1 de novembro de 2018, no Rio de Janeiro.[2]