Phil Karlson
Nascimento 2 de julho de 1908
Chicago
Morte 12 de dezembro de 1985 (77 anos)
Los Angeles
Sepultamento Pierce Brothers Westwood Village Memorial Park and Mortuary
Cidadania Estados Unidos
Alma mater
  • Escola do Instituto de Arte de Chicago
  • Universidade Loyola Marymount
Ocupação diretor de cinema, roteirista

Phil Karlson, nome artístico de Phillip N. Karlstein, (Chicago, Illinois, 2 de julho de 1908Los Angeles, Califórnia, 12 de dezembro de 1985) foi um cineasta estadunidense.

Carreira

Karlson entrou na indústria cinematográfica ao conseguir trabalho na Universal, no início da década de 1930, enquanto estudava Direito. A carreira acadêmica foi esquecida à medida que Karlson ia fazendo tudo que o estúdio lhe confiava: lavou pratos, carregou cenários, escreveu piadas para Buster Keaton, foi montador e, finalmente, assistente de diretor em diversos curtas-metragens de Abbott & Costello. Estreou na direção em 1944 com a comédia A Wave, a WAC and a Marine, na modesta Monogram Pictures. Ali fez 14 filmes B, entre musicais constrangedores e episódios das séries Charlie Chan e Bowery Boys.

A primeira grande oportunidade de Karlson foi com Ouro Negro (Black Gold, 1947), drama estrelado por Anthony Quinn no papel de um índio que encontra petróleo em suas terras. Agora já na Columbia, dirigiu O Manto da Morte (The Texas Rangers) em 1951, um sólido faroeste com George Montgomery, marco inicial de sua melhor fase, que se estenderia por mais dez produtivos anos. Esse período é caracterizado por thrillers violentos e sombrios, geralmente baseados em histórias reais. O melhor talvez seja Ratos Humanos (Tight Spot, 1955), com Ginger Rogers, mas também merecem menção Os Quatro Desconhecidos (Kansas City Confidential, 1952), o primeiro dos três filmes que fez e coescreveu com John Payne, Cidade do Vício (The Phenix City Story, 1955), com John McIntire e A Testemunha Chave (Key Witness, 1960), estrelado por Jeffrey Hunter.

Após Os Caminhos Secretos (The Secret Ways, 1961), cujas filmagens abandonou no fim, depois de se desentender com o astro Richard Widmark, a fonte de Karlson começou a secar. Dirigiu Elvis Presley em Talhado Para Campeão (Kid Galahad, 1962) e Dean Martin em duas aventuras do agente secreto Matt Helm, mas já não exibia o vigor antigo. Curiosamente, Fibra de Valente (Walking Tall, 1973), com Joe Don Baker foi um enorme sucesso de público, o maior de toda a sua carreira, o que fez dele um homem rico, já que tinha participação na bilheteria.

Dirigiu o primeiro filme de Marilyn Monroe, Mentira Salvadora (Ladies of the Chorus, 1948). Trabalhou muito na televisão, especialmente na década de 1950. Também estudou artes plásticas.

Faleceu vitimado por um câncer.[1]

Filmografia

Todos os títulos em português referem-se a exibições no Brasil.[1][2][3][4]

Referências

  1. a b QUILAN, David, The Illustrated Guide to Film Directors, Londres: B. T. Batsford Ltd., 1983 ((em inglês))
  2. FILHO, Rubens Ewald (2002). Dicionário de Cineastas. São Paulo: Companhia Editora Nacional 
  3. Rodrigues da Silva, Divino (1999). «A Pequena História de Um Pequeno Estúdio VII - Os Filmes da Monogram de 1944 e 1945». edição de autor. Matinê (23) 
  4. Rodrigues da Silva, Divino (1999). «A Pequena História de Um Pequeno Estúdio VIII - Os Filmes da Monogram de 1946 e 1947». edição de autor. Matinê (24) 

Ligações externas