Pleosporales | |||||||||||||
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Ocorrência: Eocene–recent | |||||||||||||
Classificação científica | |||||||||||||
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Famílias | |||||||||||||
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Sinónimos | |||||||||||||
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Pleosporales é a maior ordem da classe de fungos Dothideomycetes, incluindo 23 famílias, pelo menos 332 géneros e cerca de 5000 espécies.[2] A maioria das espécies são saprobiontes que crescem sobre matéria vegetal em decomposição imersa em água doce,[3] água salgada[4] ou em ambientes terrestres, mas várias espécies ocorrem associadas com plantas vivas, das quais são epífitas ou parasitas, incluindo algumas endófitas.[5]
As espécies melhor estudadas entre os Pleosporales são aquelas que causam importantes doenças em culturas com importância comercial, como Cochliobolus heterostrophus (que causa a murchidão das folhas do milho), Phaeosphaeria nodorum (anteriormente Stagonospora nodorum que causa o morrão do trigo) e Leptosphaeria maculans (que causa o morrão negro em couves e outras culturas do género Brassica).
Algumas espécies de Pleosporales ocorrem em estrumes[6] e um pequeno número forma fungos liquenizados[7] e fungos incrustantes de rochas.[8]
O mais antigo mebro conhecido dos Pleosporales é o extinto género Margaretbarromyces, descrito a partir de estratos geológicos do Eoceno da ilha de Vancouver, British Columbia.[9]
Alguns géneros de Pleosporales permanecem numa posição taxonómica incerta (incertae sedis), não tendo sido alocados a qualquer família. Entre esses géneros encontram-se os seguintes: