As Reservas Extrativistas, também conhecidas como REx ou RESEX, são áreas brasileiras protegidas do grupo das unidades de conservação. De domínio mínimo, são áreas utilizadas por populações tradicionais, cuja sobrevivência baseia-se no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de subsistência e na criação de animais de pequeno porte. Tem como objetivos básicos proteger os meios da vida e a cultura dessas populações, e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade. As áreas particulares incluídas em seus limites devem ser desapropriadas.
No Brasil, a Reserva Extrativista é gerida por um conselho deliberativo, presidido pelo órgão responsável por sua administração e constituído por representantes de órgãos públicos, de organizações da sociedade civil e das populações tradicionais residentes na área, conforme se dispuser em regulamento e no ato de criação da unidade.
Ipaú-Anilzinho- no município de Baião,sob jurisdição do EsReg Tucuruí, e criada pelo decreto S/N de 14.06.2005, com 55.816 ha.
Arioca Pruanã - criada em 16.11.2005, com 83.445 ha.
Marinha de Araí-Peroba - criada em 20.05.2005, com 11.479 ha. Rios Peroba, Araí e Emburanunga.
Marinha de Caeté-Taperaçu - criada em 20.05.2005, com 42.068 ha. Rios Caeté, Furo Grande e desembocadura do rio Taperaçú.
Marinha de Gurupi-Piriá - criada em 20.05.2005, com 74.081 ha. Rio Gurupi, Rio Limondeua, Rio Bombom e Rio Piriá, margem direita do Rio Emburanunga e região das ilhas de Apeú Salvador, Itacupim, Taperebateua e dos dos Pássaros, furos do Gato e Cajueiro, Tucundeua, Sarnambi, igarapés e bordas das baías do Chuna, Piriá e Gurupi.
Marinha de Tracuateua - criada em 20.05.2005, com 127.153 ha. Rios Quatipuru e Maniteua e das baías do Quatipuru e de Maiaú.
O extrativismo mineral tem por objetivo a exportação de riquezas minerais. As principais ocorrências no Estado são as seguintes:
Mármore: Tem alta receptividade no mercado nacional e internacional. Atualmente existem mais de 300 empresas que atuam no Espírito Santo, distribuídas nos segmentos de extração, desdobramento e beneficiamento, gerando cerca de 12 mil empregos diretos. Cachoeiro de Itapemirim, município situado a 100 quilômetros de Vitória, concentra mais de 90% dos teares instalados no Estado, de um total de mais de 600 que existem no Espírito Santo.
Petróleo: O petróleo jorrou, pela primeira vez, no município de São Mateus, ao norte do Estado, em 1967. O petróleo é explorado pela Petrobrás e é uma grande promessa de recursos para o ES.
Calcário: Usado na fabricação de cimento, produção de pó fino para uso industrial e corretivo de solo.
Granito: Jazidas principais situadas em Cachoeiro de Itapemirim.
Argila: Usada pela indústria de construção civil, cerâmica, artesanato, papel, borracha.
Berilo: Usado industrialmente na produção de aço especial, bombas e pilhas atômicas.
Feldspato: Usado na indústria de cerâmica e de vidro.
Manganês: Usado na usina siderúrgica e na fabricação de turbina e vela.
Monazita: Interesse industrial como fonte de terras raras e do tório.
O minério de ferro para a produção das pelotas tem origem em Minas Gerais, alcançando o Espírito Santo pela EFVM - Estrada de Ferro Vitória a Minas - (para as usinas da CVRD) ou de minero duto (para a Samarco Mineração).