Rosalba Carriera | |
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Αυτοπροσωπογραφία με πορτραίτο της αδελφής της, 1709 ή 1715, Φλωρεντία, Ουφίτσι | |
Nascimento | 7 de outubro de 1675 Veneza |
Morte | 15 de abril de 1757 (81 anos) Veneza |
Residência | Veneza, Paris |
Cidadania | República de Veneza |
Ocupação | pintora, desenhista, relator de parecer, artista |
Movimento estético | rococó |
Instrumento | voz |
Rosalba Carriera (Veneza, 12 de janeiro de 1673[1][2] – 15 de abril de 1757) foi uma pintora rococó veneziana. No início de sua carreira, especializou-se em miniaturas de retratos. Depois, tornou-se reconhecida por seu trabalho com pastel, atraente para o estilo rococó por sua suavidade e leveza. Ela é lembrada como uma das mais bem sucedidas artistas de qualquer época.[3]
Nascida em Veneza, com duas irmãs, Rosalba Carriera nasceu em uma família de classe média baixa. Ainda criança, ela começou sua carreira artística fazendo renda para a sua mãe, que trabalhava no comércio. No entanto, quando os interesses em renda diminuíram e o comércio começou a vacilar, Carriera teve de encontrar um novo meio de prover para si e sua família.
Carriera começou a pintar miniaturas para as tampas de produtos e foi a primeira pintora a utilizar marfim em vez de velino para isso. Gradualmente, esse trabalho evoluiu para a pintura de retratos, em que ela foi pioneira no uso exclusivo de pastel. Visitantes estrangeiros, filhos da nobreza e diplomatas, por exemplo, clamaram para serem pintados por ela.[4] Entre os retratos de seu período inicial estão os de Maximiliano II da Baviera; Frederico IV da Dinamarca; a 12 mais belas damas da corte de Veneza; o "Artista e sua Irmã Naneta" (Uffizi); e Augusto, o Forte da Saxônia, que adquiriu uma grande coleção de seus pastéis.[5]
Por volta de 1700, ela já estava criando miniaturas e, por volta 1703, completou o seu primeiro retrato em pastel.[6] Em 1704, foi eleita uma 'Accademico di merito' pela Accademia di San Luca, um título reservado para pintores não-romanos.
Em 1721, Carriera partiu de Veneza para Paris, pois seus retratos eram muito requisitados. Em Paris, ela foi hóspede do grande amador e colecionador de arte Pierre Crozat. Ela pintou Watteau, toda a realeza e a nobreza -- do Rei e Regente para baixo --, e foi eleita membro da Academia por aclamação.[7][5]
No curto período que passou em Paris, seu trabalho contribuiu para a formação de um novo gosto aristocrático. A arte não servia mais apenas as vontades da monarquia. Sua liberdade, abundância de cores e encantos foram injetados no estilo Rococó, que logo dominou as artes.
Depois da morte de sua irmã Giovanna, em 1738, Carriera caiu em uma profunda depressão. Ela também perdeu a visão, nesse período.[8] Ela sobreviveu a toda a sua família, passando os últimos anos em uma pequena casa em Dorsoduro, um distrito de Veneza, onde morreu com a idade de 84 anos.
A mãe de Carriera ensinou-lhe a arte das rendeiras, mas as obras de arte que a fizeram famosa são o resultado de sua própria auto-aprendizagem. Existe especulação em torno da sua educação em arte. Diz-se que o pintor francês Jean Steve incentivou-a a fazer miniaturas em marfim para decorar as tampas de caixas de produtos. Alguns também afirmam que ela recebeu instrução técnica inicial do pintor veneziano Giuseppe Diamantini.[9]
Apesar disso, Carriera compartilhou seus talentos com suas irmãs Giovana e Angela e, mais tarde, teve duas estudantes, Margherita Terzi eFelicità Sartori.[10]
A influência de Carriera estendeu-se amplamente. Em 1720, ela deu a Luís XV um retrato que completou a transição do estilo preferido da Corte. Foi uma mudança entre um estilo decorativo com apelo internacional a obras mais poderosas, com apelo internacional. Ela revolucionou o mundo da tecnologia, ao prender giz colorido em varas, o que levou ao desenvolvimento de uma gama muito mais ampla de cores. Isso expandiu a disponibilidade e a utilidade do pastel.
Apesar de sua fama e a sua contribuição, Carriera é "muitas vezes tratada como uma exceção, uma raridade como uma mulher artista" e, muitas vezes, ignorada. Quando o Rococó saiu de moda, o nome de Carriera e seu impacto foram relegados.
Carriera foi a primeira mulher a criar um novo estilo na arte. O estilo Rococó enfatizou o uso de cores pastel, traçados espontâneos de pincel, dança de luzes, superfície sutil de tonalidades e uma abordagem elegante e charmosa do assunto retratado.
Seus autorretratos diferem das expectativas típicas de mulheres artistas da época, apontando para uma sincera aparência. Um exemplo é o Autoretrato como uma Mulher de Idade (1746), cujos olhos indicam uma doença na vista que a afligiu.[11]
Carriera ficou conhecida por sua abordagem inovadora com pastéis e redefiniu o estilo Rococó.[12]