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Terceiro ataque transjordano
Primeira Guerra MundialTeatro do Médio Oriente

Uma unidade de artilharia da Força de Chaytor tentando passar num trecho destruído da estrada entre Jericó e Es Salt
Data 19 de setembro25 de setembro de 1918
Local Vale do Jordão, Jisr ed Damieh, Es Salt, Amã, linha ferroviária do Hejaz e Ziza
Desfecho Vitória do Império Britânico
Beligerantes
 Império Britânico

    Índia britânica

    Austrália

    Nova Zelândia

Império Britânico Índias Ocidentais Britânicas

 Império Otomano

 Império Alemão

Comandantes
Império Britânico Edmund Allenby

Império Britânico Edward Chaytor

Império Alemão Liman von Sanders

Império Otomano Mustafa Kemal

Império Otomano Mohammed Jemal Paxá
Unidades
Força de Chaytor
  • Divisão Montada ANZAC 
  • 20.ª Brigada Indiana
  • 1.º e 2.º batalhões do Regimento das Índias Ocidentais Britânicas
  • 38.º e 39.º batalhões dos Fuzileiros Reais (voluntários judeus)
7.º Exército Otomano
  • 1.ª e 11.ª divisões do Corpo III
  • 24.ª, 26.ª e 53.ª divisões do Corpo XX

4.º Exército Otomano

  • Divisão de Amã e destacamentos de Hauran e de Ma'an do Corpo II
  • Brigada de Cavalaria do Cáucaso, 48.ª Divisão, Divisão Composta e Regimento Infantaria Montada do Corpo VIII
  • 3.ª Divisão de Cavalaria, 63.º Regimento, 146.º Regimento alemão

O terceiro ataque transjordano foi uma campanha militar da Força de Chaytor da Força Expedicionária Egípcia (EEF) do Império Britânico que ocorreu entre 21 e 25 de setembro de 1918 contra o 4.º e 7.º exércitos do Império Otomano e outras unidades do Grupo de Exércitos Yıldırım no Vale do Jordão, Jisr ed Damiye, Es Salt, Amã, linha ferroviária do Hejaz e Ziza.

As operações tiveram lugar durante a Batalha de Nablus, parte da Batalha de Megido que começou em 19 de setembro, durante os últimos meses da Campanha do Sinai e Palestina da Primeira Guerra Mundial. Os combates tiveram lugar no flanco direito e começou em direção a norte, com o assalto a Fasail. No segundo dia, uma parte da Força de Chaytor atacou e capturou a 53.ª Divisão do Sétimo Exército Otomano na linha principal de retirada em direção a leste das colinas da Judeia, na margem oposta do rio Jordão. As colunas do Grupo de Exércitos Yıldırım em retirada foram atacadas durante os combates para a tomada da ponte de Jisr ed Damieh e também foram tomados vários vaus, fechando aquela linha de retirada.

Deixando alguns destacamentos para defender a ponte e vaus capturados, a Força de Chaytor iniciou o avanço para leste, com o objetivo de tomar Es Salt pela terceira vez. No caminho, a guarnição do Quarto Exército em Shunet Nimrin foi atacada e capturada. Com o Corpo VIII do Quarto Exército em retirada, a Força de Chaytor prosseguiu o seu avanço para atacar e conquistar Amã em 25 de setembro, durante a Segunda Batalha de Amã.

As operações militares prosseguiram durante mais alguns dias, tendo cessado efetivamente quando o Corpo II do Quarto Exército otomano, que tinha feito a guarnição da parte sul da linha ferroviária do Hejaz, se rendeu em Ziza, a sul de Amã.

As vitórias britânicas durante o terceiro ataque transjordano resultaram na ocupação de muitos quilómetros de território otomano e na captura do equivalente a um corpo militar otomano. Entretanto, o que restou do Quarto Exército otomano foi forçado a retirar desordenadamente para Damasco, a norte, juntamente com o que restou dos sétimo e oitavo exércitos, depois das vitórias da Força Expedicionária Egípcia nas batalhas de Sarom e de Nablus. Os combates estenderam-se desde o Mediterrâneo durante os sete dias de batalha, resultando na captura de muitos milhares de prisioneiros e um vasto território. Depois de vários dias perseguindo as colunas que restavam, o Corpo Montado do Deserto conquistou Damasco em 1 de outubro. A parte do Grupo de Exércitos Yıldırım que logrou retirar de Damasco foi perseguida durante a perseguição até Haritan, durante a qual foram conquistadas Homs e Alepo pelas tropas xarifais do príncipe Faiçal. Pouco depois, em 30 de outubro, foi assinado o Armistício de Mudros, que pôs termo às hostilidades entre os Aliados e Império Otomano na frente do Médio Oriente.

Notas

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Bibliografia

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