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Trio Irakitan
Informação geral
Origem Natal/RN
País  Brasil
Integrantes (formação original)
Edson Reis de França
Paulo Gilvan
João Manoel de Araújo Costa Netto

O Trio Irakitan é um conjunto vocal e instrumental, criado em 1950 por Valdomiro Sobrinho, o "Valdó", Paulo Gilvan Duarte Bezerril (conhecido no meio artístico como Paulo Gilvan), por João Manoel de Araújo Costa Netto, o Joãozinho.

Houve uma briga entre os integrantes e Valdó, que culminou com a saída deste. Como retaliação, os membros remanescentes rebatizaram o conjunto de "Trio Iraktan", antes tentaram registrar como "Trio Muirakitan", mas já existia um conjunto vocal do estado do Amazonas que já havia registrado o nome em cartório, retirando o "Mu" restando o atual nome. Essas foram transcricoes nao literais de Paulo Gilvan no programa Ensaio da tv CULTURA! e por fim, para garantir que Valdó não mais voltasse ao grupo, ja que o mesmo tem a língua presa e o novo nome seria "impronunciável".

Em 1965, Antônio Santos Cunha, o Tony, foi convidado para ingressar no trio. Tony, nascido no Ceará em 1936, era líder do Trio Guaraní que já havia viajado pela Europa em uma excursão de brasileiros ao lado de outros artistas, estreou no trio com o disco "A volta", lançado em 1967 pela Odeon, onde interpretaram boleros como "Ébrio de amor" e "Malagueña". Em 1968, gravaram um compacto duplo com as canções "Quando sai de Cuba", "Embolada da mentira", "Vida bacana" e "Pega a voga cabeludo", esta última, composição do tropicalista Gilberto Gil..[1][2] Tony gravou e viajou com trio por décadas. Hoje é o último remanescente do trio tendo inclusive a patente da marca Trio Irakitan. Tony é maestro e também foi responsável por todos os arranjos do disco Eternamente gravado pela RCA em 1976.

O primeiro nome dado ao trio foi Trio Muirakitan, escolhido por Luís da Câmara Cascudo, que significa pedra verde em tupi-guarani. Como na época já havia um trio com o mesmo nome, Câmara Cascudo resolveu criar um neologismo, rebatizando o grupo de Trio Irakitan, que, segundo Paulo Gilvan, significa mel verde, ou, numa linguagem poética, doce esperança.[3][4]

Discografia

Referências