Foram assinalados vários problemas nesta página ou se(c)ção: As fontes não cobrem todo o texto. Pode conter pesquisa inédita. Usa mais do que uma variante de português.

Um trol[1][2] ou troll,[3][4][a] na gíria da Internet, designa uma pessoa cujo comportamento tende sistematicamente a desestabilizar uma discussão e a provocar e enfurecer as pessoas nela envolvidas. O termo surgiu na Usenet, derivado da expressão trolling for suckers ("lançando a isca aos trouxas"), identificado e atribuído aos causadores das sistemáticas flamewars.[5]

O comportamento do troll pode ser encarado como alguém que busca constantemente atrapalhar o discurso racional. O melhor a fazer é ignorá-lo e geralmente ele desaparece.[6]

Na mitologia nórdica quando o deus Odin se encontrou com o rei dos trolls (criaturas mitológicas) perguntou o que era necessário para que a ordem vencesse o caos. O rei dos trolls respondeu: "me dê um olho seu que eu lhe digo". Odin arrancou um olho e entregou ao rei dos trolls, ele então respondeu: "o segredo é manter os dois olhos bem abertos".[7]

Formas de agir

trolls de todo tipo, desde o mais ignorante e rude que ofende e provoca floods,[desambiguação necessária] até ao mais erudito que discursa com o objetivo de destabilizar o interlocutor e levá-lo à fúria para depois desqualificá-lo, matando seu argumento e abalando a sua reputação num fórum. Para o troll, a reação a um comentário polêmico é considerada uma diversão, uma forma de extrair prazer na indignação das pessoas e observar seu desequilíbrio emocional e mental.

Há várias sistemáticas desenvolvidas por trolls para atuar num fórum de Internet, entre elas:

Motivações

O que motiva um troll a agir geralmente são: autoafirmação, ideologia, fanatismo, ou simplesmente ociosidade. Em entrevistas na Usenet, trolls famosos confessaram que buscavam apenas um pouco de atenção e combater o tédio do cotidiano. A maioria deles também ortava alguma característica mal resolvida de personalidade, como trauma, fracasso financeiro e amoroso e até diagnósticos psiquiátricos.[carece de fontes?]

Grupos

Alguns trolls simpatizantes por determinado assunto agem em grupo, muitas vezes numerosos. Dentro desse grupo alguns tem papel na argumentação, outros na ridicularização e outros apenas na concordância, intimidando o adversário emocionalmente e quase sempre o levando a abandonar a discussão. É muito difícil combater trolls em grupo, sendo um moderador necessário para banir todos em caso de persistência.[carece de fontes?]

Em certos fóruns esses indivíduos podem ser forjados por uma única pessoa, respondendo por várias pessoas virtuais diferentes para embasar sua própria opinião. Esse recurso é conhecido como clone e sua eficácia depende da eficiência do moderador de um fórum que pode identificar clones por números IP.[carece de fontes?]

Há casos de um moderador se aliar a um grupo de trolls e atraírem vítimas a expor a sua opinião e discordância aos temas debatidos mas que logo em seguida são massacrados por todos. Isso gera o sentimento de satisfação à todos da comunidade. Esse fenómeno é recente[quando?] e foi observado em blogues e comunidades do Orkut, onde os moderadores/autores actuavam por meio da intolerância, preconceito e provocação (disfarçados de opinião) e junto formavam um elo comunitário de autoafirmação.[carece de fontes?]

Processo

Como descrito por Robert Bond em The International Review of Law, Computers & Technology (Revisão Internacional da Lei, Computadores e Tecnologia), trolls frequentemente demonstram um comportamento padrão:

Combate

Representação do jargão "Não alimente os trolls; em inglês: Don't Feed the Trolls"

Para combater trolls de forma eficiente, aos usuários e frequentadores de comunidades apenas uma grande eficiente regra: não alimente os trolls. (do inglês Don't feed the trolls). Significa ignorar completamente alguém que se comporta como troll mesmo que a vontade de responder seja grande. Um troll não tem nada a perder, ele sempre vai voltar e incomodar — ele precisa de atenção para obter prazer e ser bem sucedido. Ignorando um troll os usuários não apenas intimidam seu ato como também provocam profundo desgosto e frustração nele. Isso nem sempre é fácil e exige às vezes muito esforço da comunidade por meses, mas o método é eficiente. Se ninguém absolutamente dá atenção ao troll, ele desiste de actuar por desgosto de não conseguir resposta às suas provocações.

No caso de blogs e comunidades, apenas ignorar e evitar a frequência ao local. Por mais que sejam revoltantes em conteúdo, a presença apenas por trolls uns concordando com outros põe em xeque a credibilidade do blog/comunidade e este não mais é levado a sério.

Aos moderadores de comunidades, existem meios de evitar que um troll provoque estragos, as recomendações são as seguintes:

Cultura popular

Ver artigo principal: Trollface

Representação caricaturada de um troll, conhecida como trollface

A trollface é uma figura usada como um meme na Internet para representar um troll, sendo reiteradamente compartilhada e publicada em redes sociais quando se quer representar provocação a alguém ou a alguma pessoa. Esta imagem surgiu em 2008 no site DeviantArt, publicada pela primeira vez pelo usuário Whynne, que a descreveu como uma tentativa fracassada de desenhar um roedor. É considerado como o principal meme e mais conhecido da Internet e se tornou o herói de vários jogos.

Ver também

Notas

  1. Em inglês britânico: AFI[tɹʷəʊɫ] ou AFI[tɹʷɒɫ]; em inglês americano: AFI[tɻʷoʊɫ], "tchroul", através do termo congénere nas línguas nórdicas com referência à criatura homónima do folclore escandinavo.

Referências

  1. «troll». Dicionário da Língua Portuguesa da Porto Editora. Infopédia 
  2. «trol». Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Priberam Informática 
  3. «Definição ou significado de troll no Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa com Acordo Ortográfico». www.infopedia.pt. Consultado em 21 de janeiro de 2018 
  4. «troll». Tradução de "troll" — Dicionário Inglês-Português. Cambridge Dictionary. Consultado em 21 de janeiro de 2018 
  5. Tecmundo. «O que é trolll?». 06/2009 
  6. Tim Dowling (12 de junho de 2012). «Dealing with trolls: a guide» (em inglês). The Guardian 
  7. John Gardner (1979). «On Moral Fiction». 28/03/2020 
  8. Bond, Robert. "Links, Frames, Meta-tags and trollls." International Review of Law, Computers & Technology 13, (1999): 317-323.