Tyrannotitan | |
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Esqueleto montado | |
Classificação científica ![]() | |
Domínio: | Eukaryota |
Reino: | Animalia |
Filo: | Chordata |
Clado: | Dinosauria |
Clado: | Saurischia |
Clado: | Theropoda |
Família: | †Carcharodontosauridae |
Tribo: | †Giganotosaurini |
Gênero: | †Tyrannotitan Novas et al., 2005 |
Espécie-tipo | |
†Tyrannotitan chubutensis Novas et al., 2005
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Tyrannotitan (titã tirânico) é um gênero de dinossauros terópode carnívoro que, apesar do nome similar, não eram relacionados aos tiranossaurídeos, sendo pertencente à família dos carcarodontossaurídeos.[1]
A única espécie descrita na literatura é o T. chubutensis, descoberto por paleontólogos da Argentina na região de Chubut em 2005.[2] Trata-se de uma espécie de grandes proporções que viveu na América do Sul, no período Cretáceo. Seus dentes chegavam a cerca de 25 cm de comprimento. O Tyrannotitan era um dinossauro carnívoro predador de grandes proporções. Este dinossauro viveu há 100 milhões de anos e podia chegar a ter 12 metros de comprimento e 4 metros de altura.[3][4] Este dinossauro enorme poderia pesar até 7 toneladas sendo parte da tribo Giganotosaurini, sendo portanto um parente muito próximo do Giganotosaurus.
O Tyrannotitan chubutensis foi descrito por Fernando E. Novas, Silvina de Valais, Pat Vickers-Rich e Tom Rich em 2005.[2] Os fósseis foram encontrados na Fazenda La Juanita, 28 quilômetros a nordeste de Paso de Indios, província de Chubut, Argentina. Acredita-se que eles tenham sido do Membro Cerro Castaño, da Formação Cerro Barcino (estágio Aptiano) entre 112,2 à 121 milhões de anos atrás.[2]
O comprimento desses animais foi estimado em até 11,4 até 12,2 metros.[3][4] Em 2010, Gregory S. Paul deu estimativas mais altas de 13 metros.[5] Seu peso foi estimado entre 4,9 e 7 toneladas.[6][5] Outros autores deram uma massa corporal de 4,8 a 5,4 toneladas, com intervalos de 3,6 a 6,7 toneladas.[7]
Tyrannotitan era geologicamente o mais velho gigante carcarodontossaurídeo juntamente com o Acrocanthosaurus da América do Norte (ambos encontrados em rochas do Aptiano[6][8]). Ao contrário de outros carcarodontossaurídeos conhecidos, este animal carecia de pneumaticidade esquelética que se estendia até os centros sacral e caudal. O escápulocoracóide era fundido e muito melhor desenvolvido do que o de Giganotosaurus carolinii, mas os braços eram muito pequenos. A maior parte do eixo da escápula não foi encontrada[4] sendo assim, este animal parece se diferir de outros carcarodontossaurídeos descobertos, pois possuía membros dianteiros proporcionalmente muito menores, semelhante aos tiranossaurídeos.[1] Os dentes do Tyrannotitan também possuem dentículos, os quais são divididos em dois pela presença de uma ranhura. Os dentículos são essencialmente como os próprios dentes e podem ter formado uma superfície de corte adicional, aumentando a capacidade do dente de perfurar a carne. Representam um experimento evolutivo que não levou adiante para descendentes posteriores que tinham os dentes curvos e planos com bordas serrilhadas. Como para se alimentar de uma matança, o Tyrannotitan provavelmente teria sido melhor em tirar a carne de uma carcaça do que esmagar a carne dos ossos.[1]
O cladograma a seguir após Novas et al. , 2013, mostra a posição de Tyrannotitan dentro da família Carcharodontosauridae. A posição filogenética sugerida por Novas aponta que Tyranotitan é um membro da tribo Giganotosaurini, sendo ligeiramente mais distante que o Mapusaurus do táxon principal da tribo, o Giganotosaurus.[9]
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