Arolde de Oliveira | |
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Foto oficial de Arolde de Oliveira como senador | |
Senador pelo Rio de Janeiro | |
Período | 1º de fevereiro de 2019 a 21 de outubro de 2020 |
Antecessor(a) | Eduardo Lopes |
Sucessor(a) | Carlos Portinho |
Deputado federal pelo Rio de Janeiro | |
Período | 28 de fevereiro de 1984 a 1º de fevereiro de 2019 (9 mandatos consecutivos) |
Dados pessoais | |
Nascimento | 11 de março de 1937 São Luiz Gonzaga, RS |
Morte | 21 de outubro de 2020 (83 anos) Rio de Janeiro, RJ |
Alma mater | |
Prêmio(s) | Ordem do Mérito Militar[1] |
Cônjuge | Yvelise de Oliveira |
Partido | PDS (1982–1986) PFL (1986–2007) DEM (2007–2011) PSD (2011–2017) PSC (2017–2018) PSD (2018–2020) |
Serviço militar | |
Lealdade | ![]() |
Serviço/ramo | ![]() |
Graduação | ![]() |
Arolde de Oliveira GOMM (São Luiz Gonzaga, 11 de março de 1937 — Rio de Janeiro, 21 de outubro de 2020) foi um capitão do Exército e político brasileiro. Após nove mandatos como deputado federal, em 2018 elegeu-se senador pelo Rio de Janeiro.[2] Foi também fundador do Grupo MK de Comunicação.
Filho mais velho dos seis filhos de Horácio de Oliveira e Margarida Barbosa Gonçalves: Eloiza, Walter, Flávio, Inês e um de seus irmãos que faleceu ainda bebê. A primeira infância, passou no campo com os dois irmãos mais velhos. Como não havia escola por perto, sua mãe foi quem o ensinou a ler. Arolde repassou o aprendizado aos irmãos. Depois de concluir o ensino fundamental, mudou-se para Porto Alegre para concluir o Ensino Médio.[3]
Em Porto Alegre, em 1954, iniciou a carreira militar ao ingressar no curso de preparação de cadetes de Porto Alegre (atual Colégio Militar de Porto Alegre), no qual completou o Ensino Médio em 1956. Ingressou na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) em Resende, no Rio de Janeiro, no ano seguinte. Após concluir o curso da Arma de Engenharia na AMAN, sendo graduado como aspirante a oficial, em 1960, ingressou no Instituto Militar de Engenharia (IME) para cursar engenharia eletrônica, na cidade do Rio de Janeiro, Distrito Federal na época. No mesmo ano casou-se com Yvelise Assis Vieira de Oliveira e mudou-se para a cidade.[3]
Em 1983 assumiu interinamente o cargo de deputado federal.[4] Em 1986 foi eleito pela primeira vez para a vaga de deputado federal, sendo reeleito nos pleitos seguintes.[5]
Na Assembleia Nacional Constituinte (1987-1988), foi presidente da Subcomissão da Ciência e Tecnologia e da Comunicação.[6] Foi secretário de Transportes da Secretaria Municipal de Transportes do Rio de Janeiro, de outubro de 2002 a outubro de 2008,[7] na gestão do Prefeito César Maia. Foi casado com Yvelise de Oliveira e pai da cantora Marina de Oliveira e do empresário Benoni de Oliveira (falecido em 2010, em um acidente de ultraleve).[8][9]
Em 2003, Arolde foi admitido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Ordem do Mérito Militar no grau de Grande-Oficial especial.[1]
Foi eleito deputado federal em 2014, para a 55.ª legislatura (2015-2019), pelo Partido Social Democrático (PSD) com 55 380 votos.[10] Em janeiro de 2015, tomou posse do cargo de secretário do Estado do Rio de Janeiro de trabalho e renda.[11]
Membro da bancada evangélica, defendia ferozmente posições socialmente conservadoras.[12] Era contrário à legalização do aborto, das drogas, dos jogos de azar e ideologia de gênero.[13][14] Como deputado, votou a favor da admissibilidade do processo de impeachment de Dilma Rousseff.[15] Em 2017, mudou de partido, migrando para o Partido Social Cristão (PSC).[15][16] Em agosto do mesmo ano, votou a favor do processo em que se pedia continuidade na investigação das denúncias contra o presidente Michel Temer.[15][17] No mesmo ano, votou de maneira favorável a Reforma trabalhista.[18] No dia 13 de março de 2018, retornou ao PSD.
Nas eleições de 2018, Arolde de Oliveira foi candidato a senador pelo estado do Rio de Janeiro pelo Partido Social Democrático (PSD). No pleito, Arolde obteve 2 382 265 votos (17,06% do total de votos válidos), sendo eleito para o Senado Federal do Brasil.[19][20] Durante a campanha eleitoral, o político contou com o apoio do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), que pediu a seus eleitores que votassem em Flávio Bolsonaro e Arolde de Oliveira para senador.[21] Em 1º de fevereiro de 2019, Arolde tomou posse do novo cargo.[5]
Arolde de Oliveira morreu aos 83 anos, vítima de falência de órgãos em decorrência da COVID-19.[14]