Carnaval de Pernambuco | |
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Vista aérea da Ilha de Antônio Vaz com o Galo da Madrugada sobre a Ponte Duarte Coelho no carnaval de 2014. | |
Local(is) | Recife, Olinda e outros municípios — Pernambuco, Brasil |
Gênero(s) | Caboclinhos, Cavalo-Marinho, Ciranda, Coco de roda, Frevo, Manguebeat, Maracatu, Troças, Boneco de Olinda |
O carnaval de Pernambuco diz respeito às festas de momo do estado brasileiro de Pernambuco. Acontece de forma mais intensa na Região Metropolitana do Recife, principalmente no Recife Antigo na capital pernambucana e na Cidade Alta em Olinda; mas também ocorre em diversos municípios do interior do estado. Ritmos comuns são o frevo, o maracatu, a ciranda, o coco, os caboclinhos, o cavalo-marinho, o manguebeat, entre outros.
Carnaval mais antigo do país, a festa pernambucana tem como característica principal a democratização da brincadeira. Os foliões participam intensamente das manifestações, sem a necessidade de uma distinção por mortalhas ou abadás.[1][2]
Os primeiros sinais dos festejos carnavalescos em Pernambuco sugiram ainda no século XVII, quando trabalhadores das Companhias de Carregadores de Açúcar e das Companhias de Carregadores de Mercadorias se reuniam para a Festa de Reis, formando cortejos carregando caixões de madeira e improvisando cantigas em ritmo de marcha. Mas foi dois séculos mais tarde que a festa se popularizou e tomou o formato conhecido atualmente.[3]
Marcada pela tradição, a folia de momo pernambucana preserva manifestações culturais datadas do período colonial como o Maracatu Nação, e do século XIX como o Frevo, o Maracatu Rural e os Caboclinhos.[3]
Ver artigos principais: Carnaval de Bezerros, Carnaval de Triunfo e Carnaval de Nazaré da Mata |
No interior, algumas cidades têm seus carnavais típicos, como Nazaré da Mata com o Maracatu Rural, Bezerros com os Papangus, Pesqueira com o Carnaval dos Caiporas, Triunfo com o Carnaval dos Caretas, entre outras.
Catende também tem tradição, a sedutora Mulher da Sombrinha. Uma lenda que assusta todos os moradores de Catende. Diz a lenda que uma mulher aparecia a meia noite para seduzir operários da Uzina Catende, e os levava ao cemitério, e num piscar de olhos desaparecia, em outros casos, os operários acordavam em cima do túmulo da mulher.