Informações pessoais | ||
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Nome completo | Francisco José Sarno Matarazzo | |
Data de nasc. | 5 de novembro de 1924 | |
Local de nasc. | Niterói, Rio de Janeiro, Brasil | |
Morto em | 17 de janeiro de 2010 (85 anos) | |
Local da morte | São Paulo São Paulo, Brasil | |
Informações profissionais | ||
Posição | zagueiro | |
Função | treinador | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos (golos) |
1945–1948 1949–1954 1956 1956 1957 1957–1959 |
Botafogo Palmeiras Santos FC Jabaquara Santos FC Jabaquara |
152 (4) |
Times/clubes que treinou | ||
1962 1963 1964 1968–1969 1971 1971–1972 1973 1976 1980 |
Ferroviária Guarani FC Ponte Preta Coritiba Corinthians Corinthians Athletico Paranaense Portuguesa Santista XV de Piracicaba |
Francisco José Sarno Matarazzo (Niterói, 5 de novembro de 1924 — São Paulo, 17 de janeiro de 2010)[1][2] foi um futebolista e treinador brasileiro.
É pai da jornalista Maria José Sarno.[2]
Sarno, como ficou conhecido quando era jogador de futebol, nasceu na quarta-feira, dia 5 de novembro de 1924, na cidade fluminense de Niterói e começou sua carreira jogando no Botafogo carioca na década de 1940.[1] Zagueiro de ofício, Sarno defendeu, além do Botafogo, o Palmeiras, o Vasco, o Santos e o Jabaquara Atlético Clube, último time que atuou como zagueiro e primeiro clube que trabalhou como técnico.
Atuou no Palmeiras entre 1949 e 1954 e conquistou títulos importantes, como a Copa Rio de 1951, Taça Cidade de São Paulo de 1950, Paulista de 1950, Rio-SP de 1951 e Taça Cidade de São Paulo de 1951[3], além de troféus internacionais como o Troféu Malmoe, Troféu México e a Taça Presidente da Costa Rica. Com a camisa palmeirense, foram 148 jogos e 4 gols marcados.
Em sua nova posição, no banco de reservas e atuando como técnico, foi conhecido como Francisco Sarno e trabalhou, além do Jabaquara, no Corinthians, Ponte Preta[4], Noroeste, Guarani, Coritiba, Atlético Paranaense[5][6], entre outros e também dirigiu times na Colômbia[2].
Na Ponte Preta, participou da decisão do Campeonato Paulista da Segunda Divisão de 1964, quando a Macaca perdeu em casa para a Portuguesa Santista e adiou o acesso ao Paulistão.[7]
Pelo Coritiba, foi Bicampeão Parananese em 68 e 69[2], foi o técnico na excursão internacional de 1969[2] e Campeão do Torneio Internacional de Verão de 1968.[8] Comandou o Verdão em 61 jogos oficiais, teve 31 vitórias, 19 empates e apenas 11 derrotas.[8]
Dirigiu o Corinthians entre 1971 e 1972[2] em 28 jogos, obtendo dez vitórias, dez empates e oito derrotas.[1]
Sarno dirigiu o Athlético no Brasileirão de 1973, o primeiro que o Furacão disputou, tendo uma passagem curta pelo clube.[2] Foi seu último trabalho em uma equipe de expressão.
Palmeiras
Santos
Coritiba
Sarno, por um breve período, foi comentarista esportivo na Radio Tupi de São Paulo em meados da década de 1960, porém, não foi em palavras ditas aos ouvintes da rádio que o ex-zagueiro causou uma grande polêmica em 1965 e sim ao escrever e lançar, neste ano, o livro “Futebol, a Dança do Diabo”[2] aonde relata os bastidores e o submundo da bola.[1]
Francisco Sarno sofria em seus últimos anos do mal de Alzheimer[2][3] e em decorrência dele morreu aos 85 anos e 2 meses.