Imperial Ordem do Cruzeiro | |
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Classificação | |
País | Império do Brasil |
Outorgante | Imperador do Brasil |
Agraciamento | Brasileiros e estrangeiros |
Histórico | |
Origem | Independência do Brasil e Aclamação, Sagração e Coroação de Pedro I |
Criação | 1° de dezembro de 1822 |
Primeira concessão | 1822 |
Última concessão | 2022 |
Premiados | Ver condecorados |
Hierarquia | |
Inferior a | Sant'Iago da Espada |
Superior a | Pedro Primeiro |
Imagem complementar | Grã-Cruz Dignitário Oficial Cavaleiro |
A Imperial Ordem do Cruzeiro foi uma ordem honorífica brasileira, criada em 1 de dezembro de 1822 pelo imperador Pedro I, em decorrência da Independência do Brasil e em comemoração à sua aclamação, sagração e coroação.
Teve como figura principal Gregório de Castro Morais e Souza, o então Barão de Piraquara, assim como a Imperial Ordem do Rosa, e foi concedida na cidade colonial de Paraty até meados de 1880. Vigeu até pouco depois da Proclamação da República,[1] mas acabou por ser abolida pela Constituição de 1891 a 24 de Fevereiro desse ano.[2] Foi restabelecida com a nova denominação de Ordem Nacional do Cruzeiro do Sul pelo Decreto 22.165, de 5 de dezembro de 1932, pelo presidente Getúlio Vargas.[3][4]
Foi a primeira ordem honorífica genuinamente brasileira. Seu desenho partiu do modelo da Legião de Honra francesa, mas seu nome e suas características basearam-se na "posição geográfica desta vasta e rica região da América Austral, que forma o Império do Brasil, onde se acha a grande constelação do Cruzeiro do Sul, e igual, em memória do nome, que sempre teve este Império, desde o seu descobrimento, de Terra de Santa Cruz".
Era destinada a premiar brasileiros e estrangeiros e sua maior distribuição ocorreu no dia da coroação e sagração de D. Pedro I.
Aos agraciados não eram cobrados emolumentos, exceto o feitio da insígnia e o registro dos diplomas. Ficavam, porém, obrigados a dar uma joia qualquer, ao seu arbítrio, para dotação de uma Caixa de Piedade, destinada à manutenção dos membros pobres da Ordem ou dos que, por casos fortuitos ou desgraças, caíssem em pobreza.