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Paulo César Farias
PC Farias
Paulo César Farias
Nome Paulo César Siqueira Cavalcante Farias
Pseudônimo(s) PC Farias
Data de nascimento 20 de setembro de 1945
Passo de Camaragibe, Alagoas
Data de morte 23 de junho de 1996 (50 anos)
Maceió, Alagoas
Causa da morte Homicídio
Residência
Maceió, Alagoas
Nacionalidade(s) brasileiro
Crime(s) Envolvimento com corrupção política.
Pena 1993-1995, por sonegação fiscal e falsidade ideológica.
Situação morto
Progenitores Mãe: Joselita Holanda Cavalcanti de Farias
Pai: Gilberto Lopes de Farias
Filho(s) Ingrid Pereira de Farias, Paulo Augusto César Farias
Parente(s) Augusto Farias (irmão)

Paulo César Siqueira Cavalcante Farias, conhecido como PC Farias, (Passo de Camaragibe, 20 de setembro de 1945Maceió, 23 de junho de 1996) foi um empresário brasileiro. Farias ganhou notoriedade por atuar como chefe da campanha de eleição de Fernando Collor de Mello e por seu envolvimento no escândalo de corrupção que levou ao impeachment deste, por sua fuga do País e pelas circunstâncias controversas em que foi assassinado.

O caso Collor

Ver artigo principal: Esquema PC

Paulo César Farias foi tesoureiro da campanha de Fernando Collor de Mello e de seu vice Itamar Franco nas eleições presidenciais brasileiras de 1989. Três meses após a posse de Fernando Collor na Presidência da República, em 1990, surgiram as primeiras denúncias de corrupção no governo.[1] PC Farias foi a personalidade-chave no escândalo de corrupção conhecido como "esquema PC", que levou à abertura de um processo de impeachment contra o presidente Fernando Collor em 1992.[2]

Em matéria de capa da revista Veja desse mesmo ano, Farias foi acusado por Pedro Collor de Mello, irmão do Presidente da República, de ser o testa de ferro em diversos esquemas de corrupção que passaram a ser descobertos e investigados. O esquema PC arrecadou o equivalente a US$ 8 milhões de empresários privados, equivalente a R$ 30 milhões em 2015, em dois anos e meio do governo Collor (1990–1992). Além disso, o esquema que, segundo os depoimentos coletados, teria contado com o envolvimento direto do presidente, movimentou mais de US$ 1 bilhão dos cofres públicos.

Morte

PC Farias foi encontrado morto, junto à sua namorada Suzana Marcolino, na praia de Guaxuma em 1996. Investigações do legista Badan Palhares deram como resultado que Suzana Marcolino matou PC Farias e se suicidou em seguida.[3] O caso é considerado oficialmente um crime passional, mas para o médico-legista alagoano George Sanguinetti e o perito criminal Ricardo Molina de Figueiredo, o casal teria sido assassinado.

O promotor Luis Vasconcelos, não aceitando a versão oficial, continuou as investigações e levantou supostas evidências da presença de uma terceira pessoa na cena do crime. Posteriormente, ele denunciou à Justiça os ex-seguranças de PC (que permaneciam empregados pela família Farias) Adeildo dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar dos Santos e José Geraldo da Silva, que foram pronunciados. A defesa recorreu até o STF, que negou o último recurso em junho de 2011, decidindo que os réus iriam a júri popular. Após o julgamento iniciado em maio de 2013, os réus foram considerados inocentes das acusações.[4]

As contradições do caso PC Farias foram objeto de matéria jornalística no programa Linha Direta da Rede Globo em 1999, que marcou a estreia do programa.[5]

Cronologia do Caso PC Farias

Referências

  1. Mendes, Priscilla (6 de maio de 2013). «Relembre casos do governo Collor que envolveram PC Farias». G1. Consultado em 22 de novembro de 2016 
  2. Bertoni, Estêvão; Varella, Juca (19 de junho de 2016). «O crime que abalou o país». Folha de S.Paulo. UOL. Consultado em 22 de novembro de 2016 
  3. Uberreich, Thiago (23 de julho de 2016). «As diferentes versões para a morte de PC Farias, 20 anos depois». Consultado em 22 de novembro de 2016 
  4. «Justiça absolve acusados pela morte de PC Farias e Suzana Marcolino». Estadão. 10 de maio de 2013. Consultado em 22 de novembro de 2016 
  5. «Assassinato de PC Farias». memoriaglobo. 26 de abril de 2023. Consultado em 29 de março de 2024 

Ligações externas

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