Renda, segundo a economia clássica, é a remuneração dos fatores de produção: salários (remuneração do fator trabalho), aluguéis (remuneração do fator terra), juros e lucros (remuneração do capital).
Renda Nacional é a soma de todas as rendas recebidas pelos proprietários dos fatores de produção utilizados durante o ano, ou seja, é a remuneração do serviço dos fatores. Inclui salários e ordenados, juros, aluguéis, lucros mais as transferências do Governo para o setor privado (subsídios e pensões).
A Renda Nacional Bruta corresponde ao Produto Interno Bruto mais os rendimentos líquidos dos fatores de produção enviados ao resto do mundo.
O PIB, descontado dessa renda enviada ao exterior (ou acrescido da renda recebida do exterior) é chamado Produto Nacional Bruto (PNB). O conceito de PNB, por esse motivo, está mais próximo ao conceito de Renda Nacional.
O PNB, depois de descontadas as perdas por depreciação, é exatamente igual à Renda Nacional Líquida. Portanto:[1]
A renda per capita é um importante indicador de padrão de vida e desenvolvimento econômico de um país.
Para obter a Renda Nacional é necessário fazer três ajustes no PIB:
Assim, em um modelo completo da economia, os conceitos convencionais dos agregados macroeconómicos são:
Produto Interno Bruto (PIB)
Produto Nacional Bruto (PNB)
Produto Nacional Líquido (PNL)
Renda Nacional (RN)
Lembrando que:
segue-se que:
Renda Pessoal = Renda Nacional menos contribuições previdenciárias menos impostos sobre o lucro das empresas menos lucros não distribuídos das empresas + pagamentos de transferências pelo governo ou pelo setor privado
Portanto, a renda pessoal corresponde à renda total de todos os indivíduos na forma de salários, transferências (subsídios, aposentadorias, pensões e outros benefícios previdenciários) honorários, alugueis, juros ou lucros, antes do pagamento do imposto de renda e demais tributos pessoais.[2]
Já a Renda pessoal disponível é o que efetivamente sobra para os indivíduos, depois do pagamento dos impostos. É a renda que pode ser efetivamente destinada, pelos indivíduos, para consumo ou poupança.[2] Portanto:
Renda Pessoal
Renda Pessoal Disponível (RPD)[3]
Renda pré-fixada é aquela cujo valor é definido no ato de uma aplicação financeira.
Renda pós-fixada é definida ao final do período de aplicação.
Rendas correntes ou rendas permanentes são rendas que, ordinariamente, provêm de salários, pensões, alugueis,juros e lucros.
Rendas extraordinárias são rendas eventuais, que provêm, por exemplo, de heranças, doações e outras entradas excepcionais de dinheiro.
No Brasil, os rendimentos são tributado de acordo com a classificação da legislação do imposto de renda. Para os ganhos do trabalho (cujos critérios para apuração são considerados injustos por muitos contribuintes), é adotada uma tabela progressiva. Para ganhos do capital, há uma alíquota predeterminada.
A Hipótese da renda permanente é uma teoria econômica que tenta descrever como agentes disseminam o consumo ao longo de suas vidas. Desenvolvido por Milton Friedman, supõe que o consumo de uma pessoa em um certo momento é determinado não apenas pela sua renda atual, mas também por sua renda esperada no futuro - o seu "rendimento permanente". Em sua forma mais simples, a hipótese afirma que as alterações no rendimento permanente (em vez de alterações temporárias de renda), são o que impulsionam as alterações nos padrões de consumo de um consumidor. Suas previsões de suavização do consumo, em que as pessoas espalham mudanças transitórias na renda ao longo do tempo, partem da ênfase keynesiana tradicional na propensão marginal ao consumo. Isso teve um efeito profundo no estudo do comportamento do consumidor e fornece uma explicação para algumas das falhas das técnicas de gerenciamento de demanda keynesianas.[4]