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Emir Sader
Emir Sader
Nome completo Emir Simão Sader
Nascimento 13 de julho de 1943 (80 anos)
São Paulo, SP
Nacionalidade brasileiro
Ocupação Crítico, sociólogo, cientista político
Página oficial
http://www.cartamaior.com.br

Emir Simão Sader (São Paulo, 13 de julho de 1943) é um professor de sociologia e cientista político brasileiro filiado ao Partido dos Trabalhadores (PT).[1]

Biografia

De origem libanesa, é graduado em filosofia pela Universidade de São Paulo, mestre em filosofia política e doutor em ciência política por essa mesma instituição. Nessa mesma universidade, trabalhou ainda como professor, inicialmente de filosofia e posteriormente de ciência política. Trabalhou também como pesquisador do Centro de Estudos Socioeconômicos da Universidade do Chile e foi professor de Política na Unicamp. Atualmente, é professor aposentado da Universidade de São Paulo, dirige o Laboratório de Políticas Públicas (LPP) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde é professor de sociologia.

Em 2011, foi cogitado para a presidência da Fundação Casa de Rui Barbosa,[2] nomeação abortada após crise gerada a partir de uma entrevista na qual fez críticas à ministra da cultura, Ana Buarque de Hollanda. Atualmente é professor doutor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, coordenador do Laboratório de Políticas Públicas e Secretário Executivo do Consejo Latinoamericano de Ciencias Sociales. Tem experiência na área de Ciência Política, com ênfase em Estado e Governo, atuando principalmente nos seguintes temas: Lula, América Latina, Brasil e Política.[3] É autor de A Vingança da História, entre outros livros.

Pensador de orientação marxista, Sader colabora com publicações nacionais e estrangeiras e é membro do conselho editorial do periódico inglês New Left Review. Presidiu a Associação Latino-Americana de Sociologia (ALAS, 1997-1999) e é um dos organizadores do Fórum Social Mundial. Em novembro de 2006, Sader foi condenado à prisão em regime aberto, além da perda da função pública, por calúnia ao senador Jorge Bornhausen (PFL de Santa Catarina). No entanto, o Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou recurso do cientista político contra o senador em fevereiro de 2009.[4]

Após a declaração do presidente do PFL, há cerca de um ano, de que o Brasil precisava "livrar-se dessa raça", em referência ao Partido dos Trabalhadores e aos petistas, Emir Sader atribuiu a ele, em artigo no site Carta Maior,[5] no dia 28 de agosto de 2005, a prática de “racismo”. Sader imputou ao senador discriminação aos "negros, pobres, sujos e brutos", intitulando-o de "fascista". Em resposta à condenação judicial, intelectuais encabeçados por Antônio Cândido fazem circular um abaixo assinado contra a sentença. Segundo o manifesto, a decisão judicial afronta a liberdade de expressão, intimidando e criminalizando o "pensamento crítico" e a "autonomia universitária". A sentença, continua o manifesto, transforma o "agressor" em "vítima" e em "criminoso" o "defensor dos agredidos".[carece de fontes?]

Ver também

Bibliografia

Referências

  1. «Lula deve se reunir com artistas e intelectuais no Rio» 
  2. «Ele escreve "Getulho", "expoliação" e "opróbio", entre outras barbaridades, mas vai presidir uma instituição de cultura | Reinaldo Azevedo». VEJA.com 
  3. «currículo de Emir Simão Sader» 
  4. «TJ aceita recurso de sociólogo contra Jorge Bornhausen». "A segunda instância do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu ontem aceitar o recurso do sociólogo Emir Sader, condenado em 2006 por crime de injúria contra o senador Jorge Bornhausen (DEM-SC)." 
  5. «Cópia arquivada». Consultado em 7 de novembro de 2006. Arquivado do original em 18 de novembro de 2006 

Ligações externas

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