Silviano Santiago ![]() | |
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Nascimento | 29 de setembro de 1936 (87 anos) Formiga, Minas Gerais, Brasil |
Nacionalidade | ![]() |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | Escritor, ensaísta, poeta, contista e professor |
Prémios | Prémio Jabuti (1982), (1993) Prêmio ABL de Ficção romance teatro e conto (2009) |
Obras destacadas | Em liberdade Uma história de família Keith Jarret no Blue Note |
Silviano Santiago (Formiga, MG, 29 de setembro de 1936) é um ensaísta, poeta, professor[1] contista e romancista. Considerado um dos maiores escritores brasileiros da atualidade. [2]
Com dez anos, mudou-se para Belo Horizonte. Em 1954, principiou a escrever para uma revista de cinema. Ajudou a idealizar e publicar a revista Complemento, em 1955. Em 1959, laureou-se em Letras Neolatinas[3].
Vivendo no Rio de Janeiro, especializou-se em literatura francesa, o que o levou ao doutorado na Universidade de Paris[4], Sorbonne, onde decifrou o manuscrito Moedeiros Falsos de André Gide[5].
Candidatou-se de Paris ao posto de instrutor na Universidade do Novo México, em Albuquerque, entre os anos 1962 a 1964. Em 1969, publicou em Nova York a antologia Brasil.
Passou pelas universidades de Rutgers, Toronto, Nova York, Buffalo e Indiana. No Brasil, foi catedrático da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e na Universidade Federal Fluminense[6].
Em 1975, publicou uma antologia de prosa e verso de Ariano Suassuna e a edição comentada do romance Iracema[7]. No ano seguinte, participou do X Festival de Inverno de Ouro Preto.
Em 1985, publicou suas traduções para os Poemas de Jacques Prévert e, dez anos depois, traduziu Por Que Amo Barthes, de Alain Robbe-Grillet. Foi nomeado pelo ministro da Cultura como membro da Comissão Julgadora do Prêmio Literário Nacional/1989.
Auxiliou Heloísa Buarque de Hollanda e sua equipe a montar o Programa Avançado de Cultura Contemporânea (PACC), em 1994[8]. No ano seguinte, participou do II Encontro Internacional de Poetas, na Universidade de Coimbra [9].
Em 1996, participou em Toronto da conferência sobre o projeto de História da Literatura Latino-americana, originado em Bellagio[10].
Em 2013, recebeu o prestigioso Prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, pelo conjunto da obra. Em 2015 venceu o Prémio Oceanos de Literatura em Língua Portuguesa.[11]
Em 2020, recebeu o Prêmio Ezequiel Martínez Estrada, conferido pela prestigiosa Casa de las Américas[12]
Em 2022, recebeu o Prêmio Camões[13][14] na sede da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro.[15]