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McDonnell Douglas DC-9
Avião
McDonnell Douglas DC-9
DC-9-51 da UM Airlines
Descrição
Tipo / Missão Avião comercial
País de origem  Estados Unidos
Fabricante Douglas Aircraft Company
Período de produção 1965–1982
Quantidade produzida 976
Desenvolvido em McDonnell Douglas MD-80
Boeing 717
Primeiro voo em 25 de fevereiro de 1965 (59 anos)
Tripulação 2 (piloto e co-piloto)
Passageiros 90
Especificações
Dimensões
Comprimento 31,82 m (104 ft)
Envergadura 27,25 m (89,4 ft)
Altura 8,38 m (27,5 ft)
Peso(s)
Peso vazio 41 100 kg (90 600 lb)
Propulsão
Motor(es) 2x Pratt & Whitney JT8D
Performance
Velocidade máxima 903 km/h (488 kn)
Velocidade máx. em Mach 0,84 Ma
Teto máximo 11 000 m (36 100 ft)
Notas
Dados da Wikipédia anglófona - DC-9

O McDonnell Douglas DC-9 é uma antiga aeronave bimotor a jato de médio porte, projetada e fabricada a partir da década de 1960 pela então Douglas Aircraft Company (posteriormente McDonnell Douglas) para uso na aviação comercial no transporte doméstico de passageiros. Ela tem dois motores Pratt & Whitney JT8D na parte traseira, fixados no cone de cauda e tem empenagem com dois estabilizadores, que são o estabilizador vertical, e fixado nele o estabilizador horizontal, que formam a cauda em T.[1]

O projeto desta aeronave foi utilizado posteriormente como base pela Douglas Aircraft Company / McDonnell Douglas e pela Boeing para dar origem aos modelos da série MD-80, MD-90 e Boeing 717, produzidos até a década de 2000.

Toda essa família de aeronaves bimotoras para uso no transporte comercial de passageiros, incluindo os derivados com motorização turbofan, é um dos maiores sucessos de vendas da aviação, com mais de 2.400 (A família DC-9 foi produzida em 2441 unidades: 976 DC-9, 1191 MD-80, 116 MD-90 e 155 Boeing 717) unidades produzidas, mas no Brasil, curiosamente, esses modelos não tiveram praticamente nenhuma penetração de mercado, e até os dias atuais, tenta-se entender o porquê disso...

A Douglas Aircraft utilizou o projeto do antigo jato comercial quadrimotor DC-8 para dar origem ao bimotor DC-9, mas os aspectos externos das duas aeronaves são bem diferentes.

Versões

Versões do DC-9-30

A série 30 foi construída em quatro sub-variantes principais.

Recursos da série 30

O DC-9-30 foi oferecido com uma seleção de variantes do JT8D incluindo o -1, -7, -9, -11, -15. e -17. O mais comum na Série 31 é o JT8D-7 (impulso de 14.000 lbf (62 kN)), embora também estivesse disponível com os motores −9 e -17. Na Série 32, o JT8D-9 (14.500 lbf (64 kN) de empuxo) era padrão, com o -11 também oferecido. A Série 33 foi oferecida com os motores JT8D-9 ou -11 (15.000 lbf (67 kN)) e o pesado -34 com o JT8D-9, -15 (15.000 lbf (67 kN)) ou -17 (16.000 motores de lbf (71 kN).

Legado

O conceito de aeronave bimotora projetada para atender principalmente os mercados de aviação regional e doméstica, com os motores fixados no cone de cauda, parecido com os conceitos dos antigos bimotores Sud-Aviation Caravelle e BAC-1-11, foi utilizado posteriormente como exemplo pela Bombardier, Embraer e Fokker para dar origem aos modelos da séries CRJ e ERJ, e também para o Fokker F28, Fokker 70 e Fokker 100. A União Soviética (atual Rússia), em resposta a produção do DC-9, introduz o Tupolev TU-134 em 1967.

O DC-9 também deixou um legado de aeronaves, sendo que a última delas, o Boeing 717, foi produzida até 2006. As aeronaves derivadas do DC-9 são o MD-82, MD-83, MD-87, MD-88, MD-90, MD-95 e Boeing 717.

Acidentes e incidentes

O McDonnell Douglas DC-9 esteve envolvido em vários acidentes. Em junho de 2018, a aeronave esteve envolvido em 276 ocorrências, incluindo 145 acidentes com perda de casco ,com 3.697 mortes combinadas. Alguns deles são:

Ver também

Referências

  1. «Douglas DC-9». Airliners (em inglês). Consultado em 26 de fevereiro de 2015