Unidos da Villa Rica | |
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Fundação | 20 de março de 1966 (57 anos) [1][2] |
Cores | |
Símbolo | Coroa[1][2] |
Localidade | Copacabana[1][2] |
Presidente | Eduardo Cortes ("Dú") |
Desfile de 2024 | |
Enredo | Mulheres do Brasil |
Grêmio Recreativo Escola de Samba Unidos da Villa Rica (ou simplesmente Unidos da Villa Rica) é uma escola de samba da cidade do Rio de Janeiro, sediada na Ladeira dos Tabajaras, no bairro de Copacabana, na Zona Sul da cidade.
Foi fundada em 20 de março de 1966 como bloco de enredo. Possui três títulos de campeã e cinco vice-campeonatos conquistados em grupos de acesso. Em 1995 fez sua única passagem pelo Grupo Especial. Seu padroeiro é São Jorge.[3]
No início, os componentes não tinham compromissos oficiais, apenas brincavam o carnaval descendo a Ladeira dos Tabajaras, batucando em latas, panelas e outros utensílios, para animar o carnaval pelas ruas de Copacabana.
Em 1966, esses foliões decidiram criar o Bloco Carnavalesco Unidos da Villa Rica, tendo como símbolo a coroa imperial e como cores o amarelo ouro e o azul pavão.
Seus fundadores/primeiros colaboradores foram: Dona Neném, Jorge Marreco (compositor), Henrique Bacalhau (compositor), Dona Nadir, José Luiz Pires (Luiz Chimbirra, compositor e presidente), Dalva da Silva Pires (Laura), Seu Ernesto (diretor e presidente), Nelson Santiago de Araujo (diretor, presidente e carnavalesco), Marília Cêa de Araujo (chefe da Ala das Paradas, diretora), Ciléa Souza da Silva (secretária), Antônio Carlos Marinho (Carlinho Russo), Cirene, Jufhá, Nelson Marcolino (Nelsinho, diretor de bateria), Nei, Paulo Fidel, Bira do Barro, Dona Neuza (porta estandarte), Glorinha (porta bandeira), Marquinhos Tesoura (mestre sala), Irineu, Teresa, Rubens Balbino (Rubão), Honorina, Negozinho (diretor), Carlinho Preto (da Zuleika, diretor), Wilson Werneck, Hélio Pé Grande (primeiro presidente), Luizinho Preto (diretor), Wilson da Silva (Tapioca, compositor), Cacau (compositor), Luizinho de Andrade (compositor), José Leandro (Zezinho, destaque), Soninha (madrinha de bateria), Wanda (rainha do carnaval), Djanira (passista), Segunda-Feira, Queixinho, Demar pouca roupa(mestre sala), Ovídio, Domingo Carrula, Ademar Gordo, Adolfo e Marimbondo(diretor de bateria), Pauzinho, Hélio Aruanda (Vice-presidente).
A passagem da agremiação para Escola de Samba só veio, porém, no ano de 1990. Em apenas 5 anos de existência já estava entre as grandes escolas do carnaval carioca, desfilando no Grupo Especial em 1995.
Seu primeiro campeonato se deu logo na estreia como escola de samba, em 1990, pelo Grupo de Acesso. Depois, venceu o Grupo 2 em 1993 e o Grupo 1 em 1994, com o enredo sobre Copacabana, que lhe valeu uma vaga no Grupo Especial.
Sua passagem pelo Grupo Especial foi meteórica. Caindo para o Grupo 1, a escola não se apresentou para desfilar no segundo grupo em 1996, obtendo novo rebaixamento.
Na atual década, entretanto, a Villa Rica vem amargando péssimas colocações, o que resultou na sua ida, em 2008, para o Grupo de acesso E (atual Grupo Rio de Janeiro 4) o último grupo de acesso das escolas de samba.
Em 2009, a escola de Copacabana escolheu como enredo Villa Rica de janeiro a janeiro festeja o calendário brasileiro, idealizado pelos carnavalescos Raphael Torres e Alexandre Rangel. A agremiação conseguiu o vice-campeonato do antigo Grupo de acesso E com 159,8 pontos, sendo portanto promovida para o antigo Grupo de acesso D em 2010. Idêntico resultado, um vice campeonato no Grupo D em 2010, a fez desfilar no Grupo C em 2011, obetendo a 9º colocação. Em 2012, a agremiação foi Vice-Campeã.
Presidente | Mandato | Referência |
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Jairo Valério de Medeiros | 2012 | [4] |
Eduardo Cortes "Dú" | 2014-atual | [5][6][3] |
Intérpretes | Período | Referência |
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Carlinhos Melodia | 1991 - 1992 | [7][8] |
Moisés da Tradição | 1993 | [9] |
Sereno | 1994 | [10] |
Sereno e David do Pandeiro | 1995 | [11][12][13] |
Nêgo Wando | 1996 - 1998 | [14] |
Nêgo | 1999 | [15] |
Edmilson Villas | 2000 | [16] |
Luizito | 2001 | [17] |
Nêgo Martins | 2002 - 2003 | [18][19] |
Maurício Poeta | 2004 - 2010 | [19][20] |
Diogo do 48, Douglas do Banjo, Júlio Cesar e Gabriel Borges | 2011 | [21] |
Diogo Ribeiro | 2013-2015 | [22][23] |
Maurício Poeta | 2016 | [22][23] |
Mário Sérgio Hugo | 2017-2020 | [24][3] |
Nêgo Martins | 2022- |
Casal | Período | Referência |
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Kadu Envolvente e Viviane Oliveira | 2014 | [25] |
Robson Cavendish e Thainá Mattheis | 2017 - atual | [26][3] |
Mestres[editar | editar código-fonte]
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Rainhas[editar | editar código-fonte]
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[editar | editar código-fonte]
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Harmonia[editar | editar código-fonte]
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A escola possui três títulos de campeã conquistados em grupos de acesso.
Títulos do GRES Unidos da Villa Rica | |||
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Divisão | Títulos | Carnavais | |
Grupo 2 (Segunda divisão) |
1 | 1994 | |
Grupo 3 (Terceira divisão) |
1 | 1993 | |
Grupo 5 (quinta divisão) |
2 | 1991 e 2018 |
Ver também: Premiações extraoficiais do Carnaval do Rio de Janeiro |
Prêmios recebidos pelo GRES Unidos da Villa Rica.
Ano | Prêmio | Categoria / premiados | Divisão | Ref. |
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2000 | S@mba-Net | Samba-enredo ("Coração de três raças" - Compositores: Carlinhos Melodia, Antonio da Conceição, Marciano e Sérgio Raiz) |
Grupo B | [48] |
Intérprete (Edmilson Villas) | ||||
2002 | S@mba-Net | Velha guarda | Grupo A | [49] |
2009 | Troféu Jorge Lafond | Premiação especial | Grupo RJ-4 | [50][51] |
2010 | Troféu Jorge Lafond | Vice-campeã do Grupo RJ-3 | Grupo RJ-3 | [52] |
2005 | Troféu Jorge Lafond | Enredo ("Em sua viagem ambiental, Villa Rica recicla o carnaval") | Grupo C | [53] |
2013 | Plumas & Paetês | Coreógrafo (Junior Yotoy) | Série B | [54] |