Tipo | Entidade carnavalesca |
Fundação | 24 de julho de 1984 (39 anos) |
Estado legal | Em atividade |
Propósito | Organizar os desfiles das escolas de samba do Grupo Especial (a primeira divisão do carnaval do Rio de Janeiro) |
Sede | Avenida Rio Branco, 04, Centro |
Presidente | Jorge Perlingeiro |
Sítio oficial | http://liesa.globo.com/ |
A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (LIESA) é a principal associação que organiza o carnaval do Rio de Janeiro.
Dirigentes de dez das principais escolas de samba do Rio de Janeiro decidiram em 1984 se unir e projetar o que pensavam ser o melhor para a festa. A partir daí, separam-se da AESCRJ e criaram uma associação própria, a LIESA, que passou a gerenciar os desfiles, repassando os lucros para as escolas de samba do Grupo Especial. A cada ano, as escolas promovidas do Grupo de Acesso para o especial se filiam à LIESA, e as rebaixadas se desfiliam, para voltar a integrar a AESCRJ, que atualmente desfiliam e integram a LIERJ.
Em 2007, a LIESA passou a viver a maior crise de sua história, com a prisão de vários dos seus líderes, como Capitão Guimarães e Anísio Abraão David, durante a Operação Hurricane. Uma CPI se instalou na Câmara dos Vereadores da cidade do Rio de Janeiro para apurar as denúncias de corrupção, porém nada foi provado e nenhuma irregularidade foi constatada. No dia 14 de junho, foi eleita uma nova diretoria, a partir de uma eleição com chapa única, que culminou com a volta de Jorge Castanheira ao comando da liga, que no dia 4 de junho de 2009 foi reeleito por mais três anos.
Em 2012, a LIESA passou a viver novamente a maior crise de sua história, com a prisão de vários dos seus líderes, como Capitão Guimarães e Anísio Abraão David, além disso da provável saída deles, devido investigações do Ministério Público[1] e em junho deste ano, Jorge Castanheira foi reeleito para mais um mandato[2]. no ano de 2014, o júri foi alvo de várias acusações, com o que diz respeito a notas discrepantes a algumas escolas de samba. sendo metade do júri destituídos, além da extinção quesito Conjunto[3][4] no que fez de que a Liga mudasse sua forma de politicagem, com o retorno de escolas tradicionais como Portela e Mangueira, além da Beija-Flor a causadora desse processo[5] outra mudança foi em relação horário de desfile, começando as 21:30 a pedido da TV e a diminuição no número de alegorias[6].
Após intervenção da Rede Globo, que entendeu que o espetáculo já estava cansativo, a LIESA, em plenária, aprovou a mudança do tempo de desfile, de 82 para 75 minutos, como já vinha sendo discutido anteriormente além da diminuição do número de alegorias que agora passou a ser de, no máximo, seis[7][8]. após duas viradas de mesa a LIESA assinou com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, o Termo de Ajustamento de Conduta que comprometeria a entidade há não fazer a virada de mesa[9], o que novamente ocorreu e inclusive com a renúncia do então presidente Jorge Castanheira e seus diretores[10]. sendo assim o MP ordenará a multa e possível ação de danos a lisura do Grupo Especial[11].
Entretanto a liga não pagou a multa referente, podendo ter os seus bens penhorados[12]. assim como uma decisão do STJ que implica a ressarcir a Prefeitura do Rio, com relação a venda de ingressos referentes ao carnaval de 1995[13] e após prorrogar duas vezes o não pagamento da multa imposta ao MP, a LIESA diz que não havia virado a mesa, o que na verdade e uma manobra pra não pagar a multa[14].
Com a pressão do MP ficou definido novamente numa Assembleia Geral que mantivesse o regulamento, entretanto Jorge Castanheira fez uma manobra que tira o poder das escolas de samba e com isso a Assembleia Geral definido os rumos do carnaval, conforme explanou a Imperatriz Leopoldinense, que seria beneficiada[15]. mas pra evitar que a oposição feita por Rogério de Andrade fosse eleita, membros atuais da direção da entidade convenceram Castanheira a ficar e assim descumprindo o que havia assumido[16].
Com a desistência de mais uma reeleição de Castanheira e alguns nomes citados como postulantes a presidência da entidade[17]. mas entretanto, o comunicador Jorge Perlingeiro, também fundador e que ler a notas da apuração, candidatou-se a presidência e será eleito por unaminidade em Março[18].
Presidente da LIESA | |
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No cargo
Jorge Perlingeiro | |
Duração | Três anos |
Precursor | Jorge Castanheira |
Criado em | 24 de julho de 1984 |
Primeiro titular | Castor de Andrade |
N° | Presidente | Início | Término | Ref | |
1º | Castor de Andrade | 1984 | 1985 | [19] | |
2º | Anísio Abraão David | 1985 | 1987 | [19] | |
3º | Capitão Guimarães | 1987 | 1993 | [19] | |
4º | Paulo de Almeida | 1993 | 1995 | [19] | |
5º | Jorge Castanheira | 1995 | 1997 | [19] | |
6º | Djalma Arruda | 1997 | 1998 | [19] | |
7º | Luizinho Drummond | 1998 | 2001 | [19] | |
8º | Capitão Guimarães | 2001 | 2007 | [19] | |
9º | Jorge Castanheira | 2007 | 2021 | [20][10][19][16] | |
10º | Jorge Perlingeiro | 2021 | Presente | [18][21] |
O Centro de Memória da LIESA reúne material audiovisual como fotos, som e imagem em DVD, VHS e mais de 20 mil arquivos digitalizados para consulta, estudo e pesquisa da maior manifestação cultural do Brasil, o carnaval.
Seu acervo artístico e cultural de todas as manifestações carnavalescas. Destaque para as escolas de samba do Rio de Janeiro e a história do carnaval desde a introdução do entrudo no Brasil.
Ver artigo principal: Lista de campeãs do carnaval do Rio de Janeiro |
Legenda: * Sem informação disponível † Escola extinta |
Ranking da LIESA é um sistema de classificação Das escolas de samba do Rio de Janeiro que participam ou não do Grupo Especial. Com o objetivo de oferecer um desfile competitivo e alto nível artístico. além de apresentarem um trabalho cada vez melhor. Caso duas ou mais escolas terminem a apuração com a mesma quantidade de pontos e se tiverem os mesmos pontos em todos os quesitos, este ranking é usado para desempate.
Ranking 1984-2023
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