Mocidade Independente | |
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Fundação | 10 de novembro de 1955 (68 anos) [1][2] |
Escola-madrinha | Beija-Flor de Nilópolis[3][4] |
Cores | |
Símbolo | Estrela de cinco pontas[2][5] Castor (mascote) |
Bairro | Padre Miguel[1][2] |
Presidente | Flávio Santos[6] |
Presidente de honra | Rogério Andrade[6] |
Desfile de 2025 | |
Enredo | Voltando para o futuro – Não há limites pra sonhar |
Site oficial «www.mocidadeindependente.com.br» |
Grêmio Recreativo Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel (ou simplesmente Mocidade Independente de Padre Miguel) é uma escola de samba da cidade do Rio de Janeiro. Atualmente se localiza na Avenida Brasil, no bairro Padre Miguel.[7] Dona de seis conquistas (1979, 1985, 1990, 1991, 1996, 2017), a escola ocupa o posto de sétima maior vencedora do Carnaval das Campeãs do Carnaval do Rio de Janeiro.
Foi fundada em 10 de novembro de 1955 por Sílvio Trindade, Renato da Silva, Djalma Rosa, Olímpio Bonifácio (Bronquinha), Ary de Lima, Jorge Avelino da Silva , Orozimbo de Oliveira (Seu Orozimbo), Garibaldi F. Lima, Felipe de Souza (Pavão), José Pereira da Silva (Mestre André) e Alfredo Briggs, a partir de um time de futebol amador da época, o Independente Futebol Clube.[8] No entanto seu crescimento maior foi após os anos 1970, quando passou a ser patrocinada pelo bicheiro Castor de Andrade, seu grande torcedor.
Com um apelido nada sutil “Maracanã do samba”, a Mocidade Independente de Padre Miguel inaugurou oficialmente sua nova quadra à beira da Avenida Brasil. Conquistada no dia 1 de setembro de 2012, a nova quadra da Mocidade é moderna e tem 33 mil metros quadrados, e capacidade para receber cerca de 12 mil pessoas. São quase 1.700 metros quadrados só de térreo, além de 28 camarotes no segundo andar, o maior deles com 32 metros quadrados e com capacidade para até 50 pessoas. Fora as duas mil vagas de estacionamento e das vagas exclusivas para convidados Vips (com acesso direto aos camarotes). Sendo assim, a Mocidade fica com o título de maior quadra entre todas as escolas de samba do Rio de Janeiro.[9][10] Por esse motivo ganhou o apelido entre os torcedores de "Maracanã do Samba".
Padre Miguel, na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro, é o lugar de origem da Mocidade Independente, que tem o bairro gravado em seu nome.[11][12] As terras correspondentes ao bairro faziam parte da Fazenda Água Branca, pertencente à família Barata, que obteve vastas sesmarias que chegavam até a base do Maciço de Gericinó.[12][13] Com o passar do tempo, a fazenda de Água Branca foi desmembrada, dando origem a vários loteamentos, atravessados pela Avenida Brasil.[13]
A agremiação também tem forte ligação com a favela de Vila Vintém, localizada entre os bairros de Realengo e Padre Miguel.[12][14] São recorrentes nos sambas da Mocidade, citações ao bairro de Padre Miguel e à favela de Vila Vintém, como nos sambas de 1990 ("Sou Independente / Sou raiz também / Sou Padre Miguel / Sou Vila Vintém"); de 2010 ("Luz independente, me leva pro céu / Sou Mocidade, sou Padre Miguel"); de 2017 ("Vem pro Marrocos, meu bem / Vem minha Vila Vintém / Sonha Mocidade"); entre outros.[2]
No dia 2 de março de 1952, um grupo de amigos fundou o time de futebol de várzea Independente Futebol Clube (IFC).[5] Parte de seus jogadores residia no Conjunto Residencial Cardeal Dom Jaime Câmara (Na época, chamado IAPI de Padre Miguel).[3] Por conta de suas cores - verde e branco - o time foi apelidado de "arroz com couve", apelido herdado, mais tarde, pela escola de samba.[3][5] Em pouco tempo, o clube já disputava diversos campeonatos pela cidade.[15] Cresceu a ponto de ter três categorias: primeiro quadro, segundo quadro e juvenil.[5] Após as partidas, era comum os jogadores se reunirem numa roda de samba improvisada.[3] O lugar preferido para a confraternização era no Ponto Chic, local que abriga bares e lojas de comércio em geral, além de palco para festas e manifestações culturais.[11] Técnico do Independente, José Pereira da Silva (mais tarde conhecido como Mestre André), compôs o grito de guerra do time ("Oh, minha gente, acaba de chegar / O Independente saudando o povo do lugar / Não é marra não, nem é bafo de boca / O Independente chegou / Deixando a moçada com água na boca").[5][14]
Um ano após a fundação do time, os integrantes decidiram criar um bloco de carnaval. Em 1953, foi fundado o Bloco Carnavalesco Mocidade do Independente.[5] No mesmo ano, realizou o seu primeiro desfile, com um enredo em homenagem ao bairro de Padre Miguel e samba composto por Tião Marino, goleiro do Independente.[14] O primeiro mestre de bateria do bloco foi Ivan Bojudo, irmão de Ivo Lavadeira, um dos fundadores do time de futebol.[5] Mestre André era o mestre-sala (na época, chamava-se baliza) do bloco.[5] No carnaval de 1954, um dos sambas cantados foi "Perdi meu amor", também de Tião Marino.[14] Em 1955, um fato culminou na fundação da escola de samba. Os blocos Mocidade do Independente e Unidos de Padre Miguel (mais tarde também escola de samba) disputavam o título de melhor bloco da região.[14] De cores vermelho e branco, o Unidos de Padre Miguel era conhecido como Boi Vermelho, e tinha grande rivalidade com a Mocidade.[5] No momento de anunciar o bloco vencedor, o político Waldemar Vianna de Carvalho, ciente da popularidade dos dois blocos e tentando agradar a todos os foliões, anunciou o Unidos de Padre Miguel como melhor bloco e a Mocidade do Independentes como melhor escola de samba da região.[5][16] Naquele ano, a Mocidade desfilou com um enredo sobre Getúlio Vargas, e mais um samba composto por Tião Marino.[14]
A Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel foi oficialmente fundada em 10 de novembro de 1955.[1][17] Entre seus fundadores estão Silvio Trindade (Tio Vivinho), Ivo Lavadeira, José Pereira da Silva (Mestre André), Tião Marino, Renato da Silva, Djalma Rosa, Alfredo Briggs Filho, Olímpio Bonifácio (Bronquinha), Orozimbo de Oliveira (Seu Orozimbo), Altamiro Menezes (Cambalhota), Geraldo de Souza (Prego), Garibaldi Faria Lima, entre outros.[1][17] Sílvio Trindade, conhecido como Tio Vivinho foi eleito o primeiro presidente da agremiação. Também foram escolhidos: Renato Ferreira da Silva como vice-presidente; Djalma Rosa Pereira como secretário geral; e Olímpio Bonifácio como tesoureiro.[1][5]
O nome da escola foi adaptado do Bloco Mocidade do Independente. Foram mantidas as cores verde e branco do Bloco. O símbolo da Mocidade é uma estrela de cinco pontas. Por isso, a escola é apelidada de "estrela-guia da Zona Oeste".[5] Não se sabe o motivo ou quem escolheu o símbolo. Diversos sambas da escola fazem referência ao símbolo e às cores da agremiação, como, por exemplo, os sambas de 1990 ("Meu ziriguidum fez brilhar no céu / A estrela guia de Padre Miguel"); 1997 ("Nos teus olhos vejo minha estrela brilhar"); 2006 ("Sou a onda que te leva nesta folia / Um verde e branco mar de energia"); 2007 ("Da emoção eu faço a arte / Em verde e branco, com a Mocidade"); entre outros.[2]
A escola-madrinha da Mocidade é a Beija-Flor de Nilópolis.[3] A festa de batizado foi realizada em 20 de janeiro de 1957, na quadra da Mocidade. No livro de atas da escola, consta um relato sobre o apadrinhamento ("A Escola de Samba Mocidade Independente de Padre Miguel se sente honrada em receber a Beija-Flor, a quem mui amigavelmente convidamos para ser nossa madrinha [...] Seja, pois, esta data um forte elo, o que nos envaidece". A ligação entre as duas escolas foi intermediada pelo compositor Ari de Lima. Frequentador da Beija-Flor, Ari foi levado, por Tio Vivinho, para a Mocidade, onde escreveu os primeiros enredos da escola.[4]
A bandeira, ou pavilhão, da escola possui dezesseis raios intercalados (oito verdes e oito brancos), partindo de duas circunferências concêntricas centrais (uma branca e outra amarelo-ouro) em direção às extremidades da bandeira. Na circunferência branca, a inscrição "Mocidade Independente de Padre Miguel", com letras de cor verde. Dentro da circunferência branca, uma outra circunferência, de cor amarelo-ouro, onde está o símbolo da escola, uma estrela de cinco pontas na cor verde. Dentro da estrela, um círculo central, de cor branca, com a inscrição "G.R.E.S." (Grêmio Recreativo Escola de Samba), em letras verdes. Abaixo das circunferências, no raio inferior central, fica inscrito o ano de confecção do pavilhão. A bandeira pode sofrer pequenas variações a cada ano, como por exemplo, as cores das circunferências e as disposições de cores dos raios. Desde 2014, quando Rogério Andrade (sobrinho de Castor de Andrade), assumiu a agremiação, a bandeira da escola apresenta o desenho de um pequeno castor, na cor preta. A estrela de 5 pontas foi desenhada pelo artista Gilberto Arantes, hoje falecido.
Em 1956, apresentou o enredo "Castro Alves", novamente num desfile local.
Em 1957, na Praça Onze, participou pela primeira vez do desfile oficial no Rio de Janeiro, com o enredo "O Baile das Rosas" conquistando o 5° lugar no grupo de acesso. Em 1958, foi campeã do grupo de acesso com o enredo "Apoteose ao Samba", mas o que realmente marcou esse carnaval foi que nele foi realizado, pela primeira vez sob o comando de Mestre André, a célebre "paradinha da bateria" em frente à comissão julgadora. O povo então foi ao delírio, mais tarde, a acompanhar a tal "bossa" com o grito de "Olé". Durante este período, a Mocidade era conhecida como "uma bateria que carregava a escola nas costas", pois a bateria era mais conhecida do que a própria escola, só alguns anos depois teve condições de competir com as grandes da época (Portela, Mangueira, Salgueiro, e Império Serrano). A partir da "paradinha" feita por Mestre André, a "paradinha" foi aderida anos depois pelas outras escolas de samba, e hoje em dia todas as baterias das escolas de samba do Rio de Janeiro e do Brasil a fazem.
No ano de 1974, com o carnavalesco Arlindo Rodrigues, apresentou o enredo "A festa do Divino", tirando um 5° lugar. Mas neste ano ela poderia ter ganhado o campeonato, se não tirasse uma nota 4 em fantasia - o que foi considerado um escândalo, na época, visto que Arlindo era conhecido e consagrado pelo bom gosto e requinte nas fantasias. A campeã Salgueiro teve apenas 4 pontos a mais que a Mocidade, ou seja, um simples 8 em fantasias daria o título à Padre Miguel, visto que no quesito de desempate, bateria, o Salgueiro tinha 9 e a Mocidade 10.
Desde então, a escola deixava de ser conhecida apenas por sua bateria, para impor-se como grande escola de samba. Em 1975, a Mocidade vence pela primeira vez as "quatro grandes", num desfile realizado em outubro durante o congresso da ASTA - American Society of Travel Agents, no Rio de Janeiro, em que as escolas do grupo principal realizaram um desfile competitivo, a Mocidade foi campeã.[18][19]
Em 1976, por ironia, a Mocidade empatou em segundo lugar, com a Mangueira, e perdeu o desempate por ter um ponto a menos na nota da tão famosa bateria nota 10. Em 1979, ainda com Arlindo Rodrigues, a Mocidade conquista o seu primeiro campeonato com "O Descobrimento do Brasil". No ano seguinte, assumiu o carnaval Fernando Pinto, produzindo desfiles considerados pela crítica como excepcionais, projetando-se assim como um dos mais criativos e inventivos carnavalescos já conhecidos.[20]
No primeiro ano de Fernando Pinto na Mocidade, em 1980, a escola conquistou um segundo lugar com o enredo "Tropicália Maravilha". Em 1983, a Mocidade recebe o Estandarte de Ouro de melhor comunicação com o público com o enredo "Como era verde o meu Xingu". Fernando permaneceu na escola até 1987, ano de sua morte, e fez grandes carnavais na Mocidade na década de 1980: além de "Tupinicópolis", deu à escola o título de 1985, com "Ziriguidum 2001". Nesse carnaval, a Mocidade entraria na Avenida com um enredo futurista, projetando o carnaval do próximo século.[20]
Na década de 1990, a Mocidade passaria ao comando de Renato Lage, que consagrou a escola em três anos: em 1990, contando sua própria história ("Vira Virou, a Mocidade Chegou"); em 1991, falando sobre a água ("Chuê, Chuá… As Águas Vão Rolar"); e em 1996, com um enredo sobre a relação entre o homem e Deus ("Criador e Criatura").
Em 1997, após ser vice-campeã com o enredo "De corpo e alma na avenida", a Mocidade perdeu seu patrono, Castor de Andrade. Dois anos depois, a escola fez um desfile em homenagem a Villa-Lobos, com o enredo "Villa-Lobos e a Apoteose Brasileira". O público vibrou com o desfile. Porém, neste ano, uma decepção aconteceu: a Mocidade, que sempre se concentrou ao lado dos Correios, precisou se concentrar em frente ao edifício conhecido como "Balança Mas Não Cai", perto do qual há um viaduto que frequentemente atrapalha as alegorias das escolas que ali se concentram. No caso da Mocidade, a escola demorou demais a por os destaques nos grandes carros alegóricos e abriu um enorme buraco entre os setores 1 e 3, logo no começo da passarela. Apesar da grande falha, certamente foi a campeã para muita gente que viu e se emocionou com aquele belíssimo desfile.[carece de fontes]
Em 2000, a escola desfilou predominantemente com as cores do Brasil, no Carnaval comemorativo dos 500 anos de descobrimento do país. No ano seguinte, foi contratado o cantor David do Pandeiro, que estava na Tijuca, para substituir o intérprete do ano anterior, Paulo Henrique. Com o enredo sobre a paz e a harmonia, trouxe a bateria vestida de Gandhi e conquistou o Estandarte de Ouro de Melhor Bateria. Mesmo assim, acabou em 7° lugar, ficando fora do desfile campeãs.
Em 2002, a escola recontratou o intérprete Wander Pires, para cantar "O Grande Circo Místico". O desfile agradou ao público. Com problemas nos quesitos harmonia musical e conjunto, terminou em quarto lugar. Após o carnaval de 2002, Renato Lage deixou a escola.
Em 2003 e 2004, assumiu o carnavalesco Chico Spinoza, que levou para a avenida enredos de cunho social, como doação de órgãos e educação no trânsito, com os quais a escola obteve, respectivamente, o 5° e 8° lugar. Em 2005, com a mudança da diretoria, a Mocidade contratou um carnavalesco de característica clássica: Paulo Menezes. Seu carnaval fez lembrar as formas de Arlindo Rodrigues, porém a escola terminou na 9ª colocação . Em 2006, entra no comando da Bateria Mestre Jonas e Mauro Quintaes, com o carnaval sobre os 50 anos da escola, que novamente não obteve uma boa colocação.[21]
Ainda em 2006, em 8 de outubro, a bateria e alguns integrantes da agremiação encerraram o show do grupo pop mexicano RBD no estádio do Maracanã, show este em que a banda mexicana sambou junto com os componentes da escola de samba, incluindo Viviane Araújo.[22] O show foi posteriormente lançado em DVD, sob o título Live in Rio.
No ano de 2007 entra outro carnavalesco, Alex de Souza, que contou a história do artesanato terminando na pior colocação desde a era Castor de Andrade, na 11º colocação. Em 2007, os ritmistas da Mocidade batem recorde de tempo em paradinha. A bateria desfilou fantasiada de bonecos de barro do mestre Vitalino e fazem alusão às feiras nordestinas. Mestre Jonas congela na Avenida durante 15 segundos.[23] Para 2008, a escola trocou outra vez de carnavalesco, desta vez trouxe Cid Carvalho, que com um enredo temático dos 200 anos da chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil.[24]
Para 2009 a escola trouxe de volta Wander Pires como sua voz oficial. Além disso, o carnavalesco Cláudio Cebola, que fazia parte da comissão de carnaval, foi promovido a carnavalesco oficial.[25] O enredo, a princípio seria uma homenagem ao centenário da morte do escritor Machado de Assis, mas foi posteriormente alterado, com a inclusão também de Guimarães Rosa no tema. Última escola do Grupo Especial a definir seu samba para 2009, a Mocidade enfrentou algumas polêmicas nesse processo, quando escolheu um samba com características pouco convencionais e que era preferido pela maioria da comunidade.
Para 2010 a escola trouxe de volta carnavalesco Cid Carvalho, David do Pandeiro - que dividiu o posto de intérprete com Nêgo[26] - e estreou Bêreco como Mestre de Bateria. Nesse ano, mostrou o enredo Do paraíso de Deus ao paraíso da loucura, cada um sabe o que procura,[27][28] conseguindo melhorar uma posição em relação ao carnaval anterior.
No ano de 2011, a Mocidade continuou com Cid Carvalho como carnavalesco, Nêgo como cantor oficial, junto com Rixxah[29] e falou sobre a história da agricultura e da agropecuária, com o enredo A Parábola dos Divinos Semeadores. O enredo foi de difícil interpretação, além de não ser bem desenvolvido durante o desfile. Rogério Andrade, filho de Castor, se tornou o presidente de honra da escola. tendo sua mulher Andréa, como rainha de bateria. mesmo com alegorias e fantasias superiores aos últimos anos, a escola não mostrou bom nível de desfile, ficando aquém das outras agremiações,[30][31] em 7° lugar, não desfilando nas Campeãs.
Para 2012 a Mocidade trouxe como carnavalesco Alexandre Louzada, o grande campeão do carnaval 2011 e o intérprete Luizinho Andanças (ex-Porto da Pedra). Trouxe também a Superdireção de Bateria, idealizada por Andrezinho (ex-Grupo Molejo), na qual além do próprio contará com a continuidade de Mestre Berêco e a chegada de Mestre Dudu que até então era da co-irmã Unidos de Padre Miguel, tendo como rainha de bateria Antônia Fontenelle. A escola apresentou o enredo "Por ti, Portinari. Rompendo a tela, à realidade". Um desfile grandioso, superior aos dos últimos anos, com um grande acabamento plástico.[32][33] Porém, a escola terminou na 9ª colocação.
Antes do carnaval 2012, a verde e branco de Padre Miguel foi a primeira escola a definir seu tema para 2013, que será sobre o Rock In Rio,[34][35][36] sendo definido num encontro com o presidente da escola (Paulo Vianna), o carnavalesco Alexandre Louzada com o idealzador do festival Roberto Medina, com o título "Eu vou de Mocidade com samba e Rock in Rio - Por um mundo melhor". mostrando alegorias e fantasias com materiais alternativos.[37] A bateria, apesar da ótima apresentação, recebeu apenas uma Nota 10. Terminando em 11º Lugar, com 293.5, escapando por pouco do rebaixamento.
Para 2014 a escola trouxe de volta Rogerinho e Lucinha Nobre, como mestre-sala e porta-bandeira[38] e Paulo Menezes, como carnavalesco.[39] Além de mudanças no comissão de frente, direção de carnaval e harmonia.[40] Tendo o enredo "Pernambucópolis" numa referência direta ao enredo “Tupinicópolis”, de 1987, onde o carnavalesco Fernando Pinto, voltou a Pernambuco num olhar cultural sobre a o lugar.[41][42] Na final de samba-enredo, a pareceria do cantor Dudu Nobre venceu arrasadoramente as outras parcerias.[43] tendo nessa final, a coroação da nova rainha de bateria (Ana Paula Evangelista[44][45][46]) e a última participação de Luizinho Andanças, que dias depois, foi demitido,[47] retornando Bruno Ribas ao posto de intérprete[48] fazendo dupla com Dudu Nobre.[49][50]
Perto do carnaval, o presidente Paulo Vianna foi afastado temporariamente pela justiça por irregularidades e má administração, tendo seu vice Wandyr Trindade, mais conhecido como Macumba,[51][52] assumindo a presidência. A rainha de bateria Ana Paula Evangelista, que era indicação do antigo presidente[53][54] foi substituída, e Rogério Andrade passou a ser o patrono da escola.[55]
Em 2015, a escola contratou o carnavalesco considerado a sensação do momento: Paulo Barros, ao retirar-ló da campeã de 2014 (Unidos da Tijuca).[56][57] Além disso, trouxe os coreógrafos Jorge Teixeira e Saulo Finelon, responsáveis pela surpreendente apresentação na Grande Rio.[58] Lucinha Nobre permanece na agremiação, agora como novo parceiro Diego Jesus.[59] O enredo para 2015 foi baseado numa música de Paulinho Moska e Billy Brandão sobre o fim do mundo. A agremiação inovou com um desfile legendado, com legenda nas alegorias e balões de texto nas alas, ignorando o fim do mundo, acabou na 7ª colocação.
Já sem Paulo Barros, que logo após o Carnaval, trocou a escola pela Portela, a Mocidade preparou um enredo sobre Dom Quixote, semelhante ao da União da Ilha de 2010. Logo em agosto, durante a disputa de samba, a diretoria se viu envolvida numa polêmica: o samba concorrente nº 29, da parceria de Jaci Campo Grande, Laio Lopes, Marcos Mello, Fabinho Rodrigues, Christiano Moreno, Maurinho da Júlio e Reinaldo do Chevett, foi eliminado da disputa antes mesmo dela ser iniciada, e a escola lançou uma nota no site chamando os compositores de antiéticos, por terem colocado a atriz Zezé Motta como parceira do samba, supostamente sem sua autorização.[60] No entanto, uma semana após, a atriz confirmou em entrevista que queria fazer parte da parceria e recebeu um convite dos compositores, sendo que o compositor Christiano é seu amigo, e que ficou de consultar sua gravadora se poderia fazê-lo, mas ao fim, por razões contratuais, acabou não podendo participar da disputa, sendo a história um grande mal-entendido, e isentando os compositores da acusação de má-fé.[61]
O intérprete Wander Pires voltou para a Mocidade, substituindo Bruno Ribas.[62] Alexandre Louzada desenvolveu, junto com o professor André Luís Junior, um enredo sobre o Marrocos.[63] A Mocidade foi a terceira escola a se apresentar na segunda noite do Grupo Especial de 2017. Um dos destaques da apresentação foi a comissão de frente, coreografada por Jorge Teixeira e Saulo Finelon, que utilizou truques de ilusionismo para fazer Aladim voar sobre um tapete e beduínos carregarem cestos de onde surgiam odaliscas.[64][65] Foi a Comissão de Frente mais premiada do ano, recebendo prêmios como o Estrela do Carnaval,[66] SRzd,[67] S@mba-Net,[68] Tamborim de Ouro,[69] entre outros. A Mocidade terminou a apuração das notas em segundo lugar, com um décimo a menos que a campeã, Portela. Cerca de um mês após o desfile, a LIESA divulgou as justificativas dos julgadores para as notas dadas. Valmir Aleixo, do quesito Enredo, descontou um décimo da Mocidade pela falta de uma destaque de chão, que representaria "O Esplendor dos Sete Mares". A destaque seria Camila Silva, que foi promovida à Rainha de Bateria após a empresária angolana Carmen Mouro desistir de desfilar à frente dos ritmistas. A Mocidade rebateu a avaliação do julgador alegando que ele se baseou na versão antiga do livro abre-alas (roteiro do desfile) enviado pela agremiação. A escola alegou que enviou para a LIESA, dentro do prazo estipulado, uma versão retificada do livro abre-alas excluindo a presença de Camila Silva como destaque de chão. A LIESA, por sua vez, não teria repassado a nova versão ao julgador, ocasionando o desconto de um décimo.[70] A escola entrou com recurso na Liga contra o resultado e ameaçou procurar seus direitos na Justiça.[71] Em uma plenária realizada no dia 5 de abril de 2017, a LIESA decidiu dividir o título de campeã entre Portela e Mocidade. Foram sete votos a favor; cinco abstenções; e apenas a presidência da Portela votou contra a divisão de título.[72][73] Com a vitória, a Mocidade conquistou seu sexto título de campeã, quebrando o jejum de 21 anos sem conquistas.[74] Após a apuração, o mestre-sala Diogo Jesus anunciou em suas redes sociais seu desligamento da Mocidade. O contrato do mestre-sala se encerraria no domingo após o Desfile das Campeãs, mas a direção da escola não gostou do comunicado feito por Diogo e decidiu proibir o mestre-sala de desfilar nas 'Campeãs'.[75][76] Vinicius Antunes, da Unidos de Padre Miguel, foi convidado pela Mocidade para desfilar nas Campeãs junto com Cris Caldas. De cadeira de rodas, Jéssica Ferreira, porta-bandeira da UPM, desfilou junto com os dois. Naquele ano, Jéssica sofreu uma entorse no joelho durante sua apresentação, junto com Vinícius, na Série A.[77]
Para tentar o bicampeonato, Alexandre Louzada desenvolveu um enredo sobre as culturas da Índia e do Brasil. A escola foi patrocinada por empresas do país asiático.[79] Marcinho Siqueira assumiu o posto de primeiro mestre-sala.[80] O carnaval de 2018 teve um período de preparação conturbado.[81] Em junho de 2017, a Prefeitura do Rio anunciou o corte de 50% do repasse de verbas públicas para as escolas de samba.[82] A decisão gerou polêmica visto que, em sua campanha para a Prefeitura, Marcelo Crivella prometeu manter o patrocínio às escolas.[83] Bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus, Crivella também foi acusado de ser influenciado pela sua religião ao cortar parte da verba do carnaval.[84] A LIESA ameaçou cancelar os desfiles e sambistas organizaram protestos, mas o Prefeito manteve o corte.[85] Sem dinheiro, a LIESA cancelou os ensaios técnicos, após quinze anos bancando o evento.[86] Em outubro de 2017, faltando cerca de quatro meses para os desfiles, o Ministério do Trabalho interditou os barracões de todas as escolas na Cidade do Samba.[87] Os barracões foram liberados ao final de novembro, após as escolas cumprirem uma série de exigências visando melhores condições de trabalho.[88] A subvenção foi paga às escolas em janeiro de 2018, faltando menos de um mês para os desfiles.[89] A Mocidade encerrou a primeira noite de desfiles do Grupo Especial de 2018.[90][91] Na quarta-feira de cinzas, a escola liderava a apuração até a leitura do quesito Fantasias, onde perdeu pontos, caindo da liderança para a sexta colocação.[78] Um dos destaques do desfile, a bateria da escola, comandada por Mestre Dudu, foi a mais premiada do ano, recebendo os prêmios Estandarte de Ouro, Estrela do Carnaval, Gato de Prata e Sambario.[92][93][94] A escola também recebeu o Estandarte de Ouro de melhor samba-enredo.[95]
Para o carnaval de 2019, a Mocidade renovou com Alexandre Louzada, que desenvolveu um enredo sobre o tempo. Pelo segundo ano consecutivo, o prefeito Marcelo Crivella cortou 50% da verba destinada às escolas que desfilam no Sambódromo.[96] Com dificuldades financeiras, a escola teve que pedir ajuda aos componentes para que comparecessem ao barracão e ajudassem a confeccionar alegorias e fantasias.[97] A Mocidade foi a última escola a desfilar em 2019.[98] Assim como no ano anterior, a escola obteve o sexto lugar. Coordenadora da ala de baianas, Tia Nilda recebeu o Estandarte de Ouro de personalidade.[99]
Em abril de 2019, a Mocidade elegeu a chapa da situação com Flávio Santos para presidente e Rodrigo Pacheco para vice-presidente da escola.[100] Antes do desfile de 2019, a Mocidade já havia escolhido seu enredo para 2020 em homenagem a cantora Elza Soares, torcedora declarada da escola.[101] O carnavalesco Alexandre Louzada se desligou da agremiação, se transferindo para a Beija-Flor. Para desenvolver o enredo sobre Elza, a Mocidade contratou Jack Vasconcelos, que estava no Paraíso do Tuiuti.[102] A escola dispensou seu primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, Marcinho Siqueira e Cristiane Caldas, que foram substituídos por Diogo Jesus e Bruna Santos. Diogo foi campeão com a escola em 2017 e Bruna era segunda porta-bandeira da agremiação.[103] A rainha de bateria Camila Silva deixou a escola, sendo substituída por Giovanna Angélica. Nascida e criada na região de Padre Miguel e Bangu, Giovana foi musa da escola entre 2017 e 2018.[104] Após dois anos cortando a verba pela metade, o prefeito Marcelo Crivella decidiu cortar integralmente a subvenção das escolas que desfilam no Sambódromo.[105] A Mocidade foi a quinta e penúltima escola a se apresentar na segunda noite do Grupo Especial. Aos 89 anos de idade, Elza Soares participou do desfile, desfilando na última alegoria.[106][107] A escola conquistou a pontuação máxima na maioria dos quesitos, mas perdeu décimos em Fantasias e Bateria, ficando com o terceiro lugar do carnaval, dois décimos atrás da campeã Viradouro e da vice-campeã Grande Rio.[108] Elza recebeu o Estandarte de Ouro de personalidade.[109] O samba-enredo da escola, que tinha entre seus compositores Sandra de Sá, fazendo sua estreia no gênero, recebeu o Troféu Gato de Prata.[110][111]
Após o carnaval de 2020, o carnavalesco Jack Vasconcelos se desligou da Mocidade, sendo substituído por Fábio Ricardo.[112] Por causa do avanço da Pandemia de COVID-19 em todo o mundo, o desfile das escolas de samba de 2021 foi cancelado, sendo a primeira vez, desde a criação do concurso, em 1932, que o evento não foi realizado.[113][114] Com o agravamento da pandemia, as escolas paralisaram as atividades presenciais nas quadras e barracões, mas seguiram se programando para o desfile futuro. Para o carnaval de 2022, Fábio Ricardo desenvolveu um enredo sobre Oxóssi e a bateria da Mocidade. O enredo era um pedido antigo da comunidade da escola, já que uma das marcas da Não Existe Mais Quente é o toque de caixa em homenagem à Oxóssi.[115][116] O concurso para escolher o samba-enredo da escola teve a participação de compositores famosos como Marcelo D2, Elza Soares, Sandra de Sá e Mariene de Castro.[117] Venceu a obra liderada por Carlinhos Brown, que pela primeira vez assinou um samba no carnaval carioca.[118] Com o retorno de Eduardo Paes à Prefeitura do Rio de Janeiro, a subvenção voltou a ser paga às agremiações.[119] No final de 2021, com a campanha de vacinação contra a COVID e a diminuição de mortes pela doença, as escolas retomaram os ensaios para o carnaval de 2022.[120] Em 20 de janeiro de 2022 morreu Elza Soares, homenageada pela escola em seu carnaval anterior.[121] Com o aumento dos casos de COVID no país devido ao avanço da variante Ómicron, o desfile das escolas de samba que ocorreriam no carnaval de 2022 foram adiados para abril do mesmo ano, durante o feriado de Tiradentes.[122] A Mocidade foi a terceira escola a se apresentar na segunda noite do Grupo Especial de 2022. Ritmistas da bateria desfilaram de cabeça raspada, repetindo o gesto realizado nos carnavais de 1976 e 2001.[123] A rainha da bateria, Giovana Angélica, também raspou a cabeça.[124] A escola teve problemas de evolução. Com dificuldade para se locomover, o carro abre-alas precisou ser desacoplado, o que gerou uma punição para a agremiação. O veículo chegou a bater na grade lateral da pista e precisou da força de vários integrantes para empurrá-lo.[125] O trono onde Elza Soares desfilaria, na última alegoria, passou vazio pela Sapucaí.[126] Com o desfile, a Mocidade obteve o oitavo lugar no carnaval, ficando de fora do Desfile das Campeãs.[127] O samba-enredo da escola recebeu diversos prêmios como Estandarte de Ouro, Gato de Prata, S@mba-Net e Sambario.[128][129][130][131]
Para 2023, a Mocidade trocou o carnavalesco Fábio Ricardo por Marcus Ferreira (que estava na Viradouro).[133] O intérprete Wander Pires não chegou a um acordo com a escola, deixando a agremiação. Wander também era intérprete do carnaval de São Paulo e a Mocidade alegou que estava em busca de um cantor exclusivo da escola.[134] Nino do Milênio (que estava no Tuiuti) foi contratado como novo intérprete da agremiação.[135] Com a saída dos coreógrafos Jorge Teixeira e Saulo Finelon da escola, Paulo Pinna foi contratado para coreografar a comissão de frente da agremiação.[136] Para o carnaval de 2023, Marcus Ferreira desenvolveu um enredo sobre artesãos, discípulos de Mestre Vitalino, do Alto do Moura, bairro de Caruaru, em Pernambuco.[137] A situação financeira da escola gerou comentários durante todo o período do pré-carnaval, junto aos boatos de problemas no barracão, carros que poderiam ir à avenida mal-acabados, entre outros. Essas deficiências visuais acabaram se concretizando no domingo de carnaval, quando a escola entrou na avenida. As alegorias, em conjunto com uma evolução problemática, foram apontados como os pontos mais baixos da apresentação da agremiação.[138] A junção destes fatores deram à escola sua pior colocação em 14 anos: um temido 11º lugar. Durante alguns momentos da apuração, a Mocidade Independente chegou a ocupar a parte mais baixa da tabela, conseguindo se salvar por pouco. Mesmo assim, em 27 de fevereiro, foi anunciado a renovação de Marcus Ferreira.
A Mocidade promoveu mudanças em sua equipe para o carnaval de 2024. A escola dispensou o intérprete Nino do Milênio, contratando Zé Paulo Sierra, recém-saído da Viradouro.[139] Marquinho Marino deixou a direção de carnaval após seis anos, sendo substituído por uma comissão formada por Vânia Reis, Wilker Jorge e Marcelo Plácido, além do carnavalesco Marcus Ferreira. Sandro Menezes assumiu a direção de harmonia.[140] Fabíola de Andrade, esposa do presidente de honra da escola, Rogério Andrade, assumiu o posto de rainha de bateria.[141] A agremiação teria eleição presidencial em abril de 2023, mas uma decisão judicial suspendeu o processo eleitoral para apurar irregularidades no processo de recadastramento dos sócios ocorrido em 2022. A escola foi judicialmente impedida de realizar o lançamento de seu enredo para 2024, cancelando um evento previsto para a ocasião.[142] Cerca de um mês e meio depois, a escola conseguiu reverter a decisão judicial, e pode enfim divulgar seu enredo para 2024. Assinado pelo carnavalesco Marcus Ferreira, junto com o jornalista e escritor Fábio Fabato, "Pede Caju que Dou... Pé de Caju que Dá!" abordou as histórias, lendas e curiosidades sobre o caju.[143]
Trecho do samba-enredo de 2024 da Mocidade na voz de Zé Paulo Sierra.
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O samba-enredo do desfile, que tem entre seus compositores, Diego Nicolau, Paulinho Mocidade e Marcelo Adnet, fez sucesso, chegando ao topo da playlist Viral Rio de Janeiro, do Spotify, que seleciona os lançamentos mais populares entre os ouvintes da cidade do Rio de Janeiro.[144][145][146] Com letra fácil e bem humorada, o samba causou polêmica com o trecho "vou erguer um monumento para seu Luiz Inácio", que foi apontado pelo público como uma referência ao então presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, mas, segundo o enredo, fazia alusão a Luiz Inácio de Oliveira, pescador que plantou o maior cajueiro do mundo, segundo a tradição oral.[147] Pouco antes do carnaval, Zé Paulo e integrantes da Mocidade se apresentaram em um jantar para Lula, na casa do então prefeito do Rio, Eduardo Paes, onde cantaram o samba para o presidente.[148] A Mocidade foi a primeira escola a se apresentar na segunda noite do Grupo Especial de 2024.[149][150] Especialistas elogiaram o desfile, mas apontaram problemas de evolução, especialmente por causa do carro abre-alas, que precisou ter o acoplamento serrado ao final do desfile para conseguir se locomover na área de dispersão. Enquanto diretores tentavam resolver o problema, a evolução da escola ficou travada. No final do desfile, componentes precisaram acelerar o ritmo para não ultrapassar o tempo máximo de apresentação.[151][152] Um dos destaques do desfile foi a comissão de frente de Paulo Pina, que inovou ao colocar uma componente, vestida de Carmem Miranda, na arquibancada, em meio ao público.[153] No julgamento oficial do carnaval, a Mocidade perdeu pontos em quase todos os quesitos, com exceção de Bateria e Mestre-Sala e Porta-Bandeira. O badalado samba-enredo perdeu um décimo; enquanto a Comissão de Frente perdeu dois. As maiores perdas foram em Evolução (seis décimos) e Enredo (oito décimos). A escola se classificou em décimo lugar.[154] A ala de passistas da agremiação recebeu os prêmios Estandarte de Ouro, S@mba-Net e Troféu Sambario.[155][156][157] Após o carnaval, a escola desligou o carnavalesco Marcus Ferreira e o coreógrafo Paulo Pinna.[158][159]
Para o carnaval de 2025, a Mocidade anunciou o retorno dos carnavalescos Renato Lage e Márcia Lage.[160] Marcelo Misailidis assumiu a Comissão de Frente e Mauro Amorim assumiu a direção de carnaval.[161][162]
Títulos | |||
---|---|---|---|
Divisão | Títulos | Temporadas | |
Grupo Especial | 6 | 1979, 1985, 1990, 1991, 1996, 2017[nota 1] | |
Segunda Divisão | 1 | 1958 |
Ver artigo principal: Estandarte de Ouro |
Ver também: Anexo:Lista dos vencedores do Estandarte de Ouro |
Estandartes de Ouro do GRES Mocidade Independente de Padre Miguel | |||
---|---|---|---|
Categoria | Total | Ano | Referência |
Escola | 2 | 1991 e 1999 | [255][256] |
Comunicação com o público (Categoria extinta em 1984) |
3 | 1974, 1976, 1983 | [256][256] |
Samba-enredo | 4 | 1974, 1997, 2018 e 2022 | [256][257] |
Enredo | 8 | 1975, 1978, 1979, 1983, 1987, 1995, 1996 e 1999 | [256][258] |
Bateria | 6 | 1974, 1976, 1991, 1992, 2001 e 2018 | [256][259] |
Intérprete | 3 | 1987, 1997 e 2008 | [256][260] |
Porta-bandeira | 1 | 1993 | [256][261] |
Mestre-sala | 2 | 1999 e 2008 | [256][262] |
Comissão de frente | 1 | 2008 | [256][263] |
Ala das baianas | 3 | 1991, 2006, 2008 | [256][264] |
Ala | 2 | 1981, 1993 | [256][265] |
Ala de passistas | 1 | 2024 | [266] |
Passista Feminino | 5 | 1982, 1984, 2002, 2010, 2011 | [256][267] |
Passista Masculino | 2 | 2008, 2015 | [256][268] |
Personalidade | 4 | 1985, 2002, 2019 e 2020 | [256][269] |
Revelação | 5 | 1981, 1989, 1993, 1999 e 2000 | [256][270] |
Fernando Pamplona | 1 | 2023 | [271] |
Fantasias (Categoria extinta em 1975) |
1 | 1975 | [256][272] |
Destaque masculino (Categoria extinta em 1985) |
1 | 1975 | [256][273] |
Ver também: Premiações extraoficiais do Carnaval do Rio de Janeiro |
Outros prêmios recebidos pelo GRES Mocidade Independente de Padre Miguel.
Ano | Prêmio | Categoria / premiados | Ref. |
---|---|---|---|
1999 | Tamborim de Ouro | Escola mais comunicativa | [256][274] |
Escola mais criativa | |||
Comissão de frente (Coreógrafa: Valéria Martins) | |||
Alegorias | |||
Fantasias | |||
2000 | Tamborim de Ouro | Enredo ("Verde, amarelo, azul-anil, colorem o Brasil no ano 2000") | [256][275] |
Bateria (Mestre Coé) | |||
2001 | Tamborim de Ouro | Enredo ("Paz e harmonia, Mocidade é alegria") | [256][276] |
2002 | Tamborim de Ouro | Melhor escola | [256][277] |
2003 | Tamborim de Ouro | Enredo ("Para sempre no seu coração - Carnaval da doação") | [256][278] |
Bateria (Mestre Coé) | |||
2004 | Tamborim de Ouro | Enredo ("Não Corra, Não Mate, Não Morra - Pegue Carona Com a Mocidade!") | [256][279] |
2006 | Tamborim de Ouro | Ala das baianas | [256][280] |
2007 | Tamborim de Ouro | Bateria da década | [256][281] |
Plumas & Paetês Cultural | Personalidade (Thatiana Pagung) | [256] | |
2008 | Tamborim de Ouro | Comissão de frente (Coreógrafo: Fábio de Mello) | [256][283] |
"Samba no pé" Feminino (Alessandra Santana) | |||
Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Rogerinho Dornelles e Marcella Alves) | |||
Estrela do Carnaval | Casal de Mestre-sala e Porta-bandeira (Rogerinho Dornelles e Marcella Alves) | [256] | |
Apoteose do Samba | Rainha de bateria (Thatiana Pagung) | [285] | |
Plumas & Paetês Cultural | Coreógrafo de comissão de frente (Fábio de Mello) | [256] | |
Costureira (Lúcia Lyra "Luluca") | |||
Bordadeira (Sônia dos Santos) | |||
Destaque performático (Maurício D'Paula) | |||
2009 | Estrela do Carnaval | Passista feminino (Tânia) | [256][284] |
Apoteose do Samba | Ala de passistas | [287] | |
Plumas & Paetês Cultural | Destaque performático (Maurício Pina) | [256][288] | |
2010 | Tamborim de Ouro | Intérpretes (David do Pandeiro e Nêgo) | [256] |
Musa da Sapucaí (Thatiana Pagung) | |||
Estrela do Carnaval | Passista masculino (Hudson) | [256] | |
S@mba-Net | Ala de passistas | [256] | |
Apoteose do Samba | Rainha de bateria (Thatiana Pagung) | [292] | |
Troféu Jorge Lafond | Personalidade (Tathiana Pagung) | [293] | |
Plumas & Paetês Cultural | Diretor de harmonia (Rômulo Ramos) | [256] | |
2011 | Gato de Prata | Personalidade (Paulo Vianna) | [295] |
Plumas & Paetês Cultural | Diretor de barracão (Carlos Santana) | [256] | |
Costureira (Carmem Maria) | |||
Destaque feminino (Regina Marins) | |||
2012 | S@mba-Net | Destaque de luxo (Regina Marins) | [256] |
Gato de Prata | Enredo ("Por ti, Portinari, rompendo a tela, a realidade") | [298] | |
Plumas & Paetês Cultural | Destaque feminino (Regina Marins) | [256] | |
Iluminador (Luiz Antonio Silva Pereira) | |||
Historiador / pesquisador (Alexandre Louzada) | |||
2013 | Tamborim de Ouro | Bateria (Mestres Andrezinho, Beréco e Dudu) | [256][300] |
SRZD-Carnaval | Intérprete (Luizinho Andanças) | [256][301] | |
Tupi Carnaval Total | Intérprete (Luizinho Andanças) | [302] | |
Apoteose do Samba | Intérprete (Luizinho Andanças) | [303] | |
Gato de Prata | Torcida organizada (Independentes da Mocidade) | [304] | |
Plumas & Paetês Cultural | "Eu sou o samba" (Tia Nilda) | [256] | |
2014 | SRZD-Carnaval | Samba-enredo ("Pernambucópolis" - Compositores: Diego Nicolau, Dudu Nobre, Gabriel Teixeira, Jefinho Rodrigues, Jorginho Medeiros e Marquinho Índio) |
[256] |
Ala de passistas | |||
S@mba-Net | Samba-enredo ("Pernambucópolis" - Compositores: Diego Nicolau, Dudu Nobre, Gabriel Teixeira, Jefinho Rodrigues, Jorginho Medeiros e Marquinho Índio) |
[256] | |
Apoteose do Samba | Bateria (Mestres Andrezinho, Beréco e Dudu) | [308] | |
Plumas & Paetês Cultural | "Eu sou o samba" (Castor de Andrade - in memoriam) | [256] | |
2015 | SRZD-Carnaval | Ala de passistas | [256] |
S@mba-Net | Ala de passistas | [256] | |
Gato de Prata | Ala de passistas feminino | [311] | |
Plumas & Paetês Cultural | Artista plástica (Andréia Vieira) | [256] | |
Iluminador (Mário Sérgio) | |||
Marceneiro / carpinteiro (Juraci Alves) | |||
Ferreiro (Alan Duque da Silva) | |||
2016 | SRZD-Carnaval | Comissão de frente (Coreógrafos: Jorge Teixeira e Saulo Finelon) | [256] |
Plumas & Paetês Cultural | Artesão / escultor (Alex Salvador) | [256] | |
Troféu Bateria | Bateria do povo (Votação pela internet) | [315] | |
Machine - Bastidores do Carnaval Carioca | Ala das baianas | [316] | |
Torcida organizada Independentes da Mocidade | |||
2017 | Estrela do Carnaval | Comissão de frente (Coreógrafos: Jorge Teixeira e Saulo Finelon) | [318] |
SRZD-Carnaval | Comissão de frente (Coreógrafos: Jorge Teixeira e Saulo Finelon) | [319] | |
Carnavalesco (Alexandre Louzada) | |||
Escola (eleita pelo voto popular) | |||
2018 | Passista Samba no Pé | Ala de Passistas | [320][321] |
Passista Feminino (Luanda Araujo) | |||
S@mba-Net | Melhor Casal de Mestre-Sala e Porta-Bandeira (Marcinho Siqueira e Cristiane Caldas) | [322] | |
SRZD-Carnaval | Melhor Interprete (Wander Pires) | [323] | |
Plumas & Paetês Cultural | Interprete (Wander Pires) | [324] | |
Destaque de luxo masculino (Rodrigo Leocádio) | |||
Destaque perfomática feminino (Giovana Angélica) | |||
Figurinista (Tarcísio Zanon) | |||
Aderecista (Luciano Furtado) | |||
Iluminador (Tom (Know-How)) | |||
2019 | Passista Samba no Pé | Ala de Passistas | [325] |
Passista Revelação Masculino (Michel Rhuim) | |||
SRZD-Carnaval | Melhor ala de passistas | [326] | |
Tamborim de Ouro | Bateria Show (Mestre Dudu) | [327] | |
Plumas & Paetês Cultural | Destaque de Luxo feminina (Regina Marins) | [328] | |
2020 | Estrela do Carnaval | Bateria (Mestre Dudu) | [329] |
SRZD-Carnaval | Ala de Passistas | [330] | |
Troféu Sambario | Melhor escola | [331] | |
Personalidade (Elza Soares) | |||
Melhor Comissão de Frente (Coreógrafos: Jorge Teixeira e Saulo Finelon) | |||
Melhor Bateria (Mestre Dudu) | |||
Plumas & Paetês Cultural | Compositor (Sandra de Sá, Igor Vianna, Doutor Márcio, Solano Santos, Renan Diniz, Jeferson Oliveira, Prof. Laranjo e Telmo Augusto - "Elza Deusa Soares") | [332] | |
Destaque de luxo feminina (Regina Marins) | |||
Carpinteiro (Robinho e Bryan Pinheiro) | |||
2022 | Estrela do Carnaval | Personalidade (Tia Nilda) | [333] |
S@mba-Net | Samba-Enredo (Compositores: Carlinhos Brown, Richard Valença, Orlando Ambrosio, Gigi da Estiva, Nattan Lopes, JJ Santos, Cabeça do Ajax e Diego Nicolau) | [334] | |
Troféu Sambario | Melhor Samba-Enredo (Compositores: Carlinhos Brown, Richard Valença, Orlando Ambrosio, Gigi da Estiva, Nattan Lopes, JJ Santos, Cabeça do Ajax e Diego Nicolau) | [335] | |
Melhor Bateria (Mestre Dudu) | |||
Feras da Sapucaí | Melhor Bateria (Mestre Dudu) | [336] | |
Gato de Prata | Samba-Enredo (Compositores: Carlinhos Brown, Richard Valença, Orlando Ambrosio, Gigi da Estiva, Nattan Lopes, JJ Santos, Cabeça do Ajax e Diego Nicolau) | [129] | |
2024 | Explosão in Samba | Samba-Enredo (Compositores: Diego Nicolau, Paulinho Mocidade, Marcelo Adnet, Richard Valença, Orlando Ambrosio, Gigi da Estiva, Lico Monteiro e Cabeça do Ajax) | |
Fala Galera Carna Insta | Inovação (Comissão de Frente - Coreógrafo: Paulo Pinna) | ||
SRZD-Carnaval | Bateria | ||
Plumas & Paetês | Comissão de Frente (Coreógrafo: Paulo Pinna) | ||
Carnavalesco (Marcus Ferreira) |
Presidentes | Período | Ref. |
---|---|---|
Sílvio Trindade ("Tio Vivinho") | 1955-1960 | [6] |
Ariodantino Vieira ("Tio Dengo") | 1960-1962 | |
Orozimbo de Oliveira | 1962-1964 | |
José Pereira da Silva ("Mestre André") | 1964-1965 | |
Gérson Lopes de Souza | 1965-1966 | |
Olímpio Corrêa ("Gaúcho") | 1966-1970 | |
Nairton Chaves | 1970-1971 | |
Major Ademir da Costa Pereira | 1971-1973 | |
Osman Pereira Leite | 1973-1979 | |
Nélson Pinto de Almeida Costa | 1979-1981 | |
Olímpio Corrêa ("Gaúcho") | 1981-1985 | |
Nélson Pinto de Almeida Costa | 1985-1986 | |
Olímpio Corrêa ("Gaúcho") | 1986-1992 | |
Américo Siqueira Filho | 1992-1993 | |
José Roberto Tenório | 1993-1995 | |
Jorge Pedro Rodrigues | 1995-1998 | |
José Roberto Tenório | 1998-2001 | |
Paulo Vianna | 2001-2002 | |
José Roberto Tenório | 2002-2004 | |
Paulo Vianna | 2004-2014 | |
Wandyr Trindade ("Vô Macumba") | 2014-2019 | |
Flávio Santos | 2019-presente | [6][100][247] |
Presidentes de honra | Período | Ref. |
---|---|---|
Castor de Andrade | 1980-1997 | |
Rogério Andrade | 2010-presente | [338][339] |
Intérpretes | Carnavais | Ref. |
---|---|---|
Tião Marino | 1957 | [164] |
Tião da Roça | 1968-1970 | [340] |
Tôco | 1971 | [340] |
Tião da Roça | 1972 | [340] |
Tião da Roça e Elza Soares | 1973 | [340] |
Ney Vianna e Elza Soares | 1974-1976 | [340] |
Ney Vianna | 1977-1983 | [341] |
Aroldo Melodia | 1984 | [342] |
Ney Vianna | 1985-1989 | [343] |
Paulinho Mocidade | 1990-1993 | [344] |
Wander Pires | 1994-1999 | [345] |
PH Mocidade | 2000 | [346] |
David do Pandeiro | 2001 | [347] |
Wander Pires | 2002 | [345] |
Paulinho Mocidade | 2003-2004 | [344] |
Roger Linhares | 2005 | [348] |
Wander Pires | 2006 | [345] |
Bruno Ribas | 2007-2008 | [349] |
Wander Pires | 2009 | [345] |
David do Pandeiro e Nêgo | 2010 | [347][350] |
Nêgo e Rixxah | 2011 | [350][351] |
Luizinho Andanças | 2012-2013 | [352] |
Bruno Ribas e Dudu Nobre | 2014 | [353] |
Bruno Ribas | 2015-2016 | [349] |
Wander Pires | 2017-2022 | [354][345] |
Nino do Milênio | 2023 | [135] |
Zé Paulo Sierra | 2024-presente | [139] |
Coreógrafos(as) | Carnavais | Ref. |
---|---|---|
Paulo Vianna | 1990 | [200] |
Jerônimo da Portela | 1991-1993 | [204][355] |
Claudia Ribeiro | 1994-1998 | [205][210] |
Valéria Martins | 1999-2001 | [356][357] |
Vicente Frota Neto | 2002 | [358] |
Paulo Mantuano | 2003-2004 | [359][360] |
Luciana Yegros | 2005 | [361][362] |
Ana Botafogo | 2006 | [363][364] |
Claudia Ribeiro | 2007 | [365][366] |
Fábio de Mello | 2008-2009 | [367][368] |
Jorge Teixeira | 2010-2011 | [369][370] |
Renato Vieira | 2012 | [231][371] |
Jaime Arôxa | 2013 | [234][372] |
Sérgio Lobato | 2014 | [373][374] |
Jorge Teixeira e Saulo Finelon | 2015-2022 | [375] |
Paulo Pinna | 2023-2024 | [136] |
Marcelo Misailidis | 2025- | [162] |
Primeiro casal | Carnavais | Ref. |
---|---|---|
Salgueiro e Remba | 1957 | [164][376] |
Salgueiro e Helena do Siri | 1959 | [377] |
Carlinhos e Elisete | 1963 | [170] |
Asdrúbal e Maiú | 1964 | [171][378] |
Carlinhos e Remba | 1965 | [379] |
Carlinhos e Ivonilda | 1970 | [177][380] |
Tião e Ivonilda | 1971 | [178][381] |
Ferreira e Ivonilda | 1972 | [179][382] |
Clébio e Ivonilda | 1973-1974 | [383][384] |
Élcio PV e Marli | 1975 | [385] |
Roxinho e Irinéia | 1976 | [183][386] |
Tião e Soninha | 1977 | [387] |
Roxinho e Soninha | 1978-1985 | [194][388] |
Roxinho e Irinéia | 1986-1988 | [195][197] |
Alexandre e Babi | 1989-1991 | [198][202] |
Alexandre e Lucinha Nobre | 1992 | [203][389] |
Alexandre e Babi | 1993 | [204][390] |
Alexandre e Lucinha Nobre | 1994 | [205][391] |
Rogerinho Dornelles e Lucinha Nobre | 1995-1998 | [206][210] |
Rogerinho Dornelles e Nira | 1999-2000 | [211][392] |
Rogerinho Dornelles e Lucinha Nobre | 2001 | [357][393] |
Daniel Cassiano e Verônica Menezes | 2002 | [358][394] |
Toninho e Babi | 2003-2004 | [359][360] |
Rogerinho Dornelles e Priscila Rosa | 2005 | [361][362] |
Rogerinho Dornelles e Marcella Alves | 2006 | [363][364] |
Marcelo Pessoa e Marcella Alves | 2007 | [365][366] |
Rogerinho Dornelles e Marcella Alves | 2008 | [367][395] |
Raphael Rodrigues e Marcella Alves | 2009 | [368][396] |
Fabrício Pires e Cristiane Caldas | 2010-2011 | [369][370] |
Robson Sensação e Ana Paula | 2012 | [231][371] |
Feliciano Júnior e Squel Jorgea | 2013 | [234][372] |
Rogerinho Dornelles e Lucinha Nobre | 2014 | [374][397] |
Diogo Jesus e Lucinha Nobre | 2015 | [398][399] |
Diogo Jesus e Cristiane Caldas | 2016-2017 | [400][401] |
Marcinho Siqueira e Cristiane Caldas | 2018-2019 | [80] |
Diogo Jesus e Bruna Santos | 2020-presente | [103] |
Segundo casal | Carnavais | Ref. |
---|---|---|
Jorge Luiz e Lucinha Nobre | 1991 | [202] |
Rogerinho Dornelles e Lucinha Nobre | 1993 | [204] |
Rogerinho Dornelles e Denadir Inocêncio | 1994 | [205] |
Daniel Cassiano e Denadir Inocêncio | 1995 | [206] |
Daniel Cassiano e Nira | 1997-1998 | [209][210] |
Daniel Cassiano e Verônica Menezes | 1999-2001 | [211][357] |
Marcelo Pessoa e Gisele Gregório | 2002-2005 | [394][361] |
Marcelo Pessoa e Janaina Mendes | 2006 | [363] |
Luiz Felipe e Janaina Mendes | 2007 | [365] |
Marcelo Pessoa e Janaina Mendes | 2008 | [367] |
Luiz Felipe e Janaina Mendes | 2009 | [368] |
José Roberto e Elaine Ribeiro | 2010-2011 | [369][370] |
Feliciano Júnior e Natália Guimarães | 2012 | [231] |
Júlio Cesar e Natália Guimarães | 2013-2014 | [234][235] |
Raphael Nascimento e Marcela Tavares | 2015 | [402] |
Diego Machado e Elaine Santos | 2016 | [241] |
Jeferson Pereira e Edna Ramos | 2017 | [403] |
Jeferson Pereira e Bruna Santos | 2018-2019 | [404][405] |
Jeferson Pereira e Isabella Moura | 2020-2022 | [406] |
Diego Moreira e Isabella Moura | 2023-presente | [407] |
Terceiro casal | Carnavais | Ref. |
---|---|---|
Jéferson Silva e Tainá da Silva | 2008 | [408] |
Alexandre Ribeiro e Elaine Ribeiro | 2009 | [409] |
Fábio Júnior e Natália Guimarães | 2010-2011 | [410][411] |
Jeferson Pereira e Elaine Ribeiro | 2024-presente | [412] |
Diretores de bateria | Carnavais | Ref. |
---|---|---|
Mestre André | 1957-1966 | [164][188] |
Mestre Chaminé | 1967 | [415][416] |
Mestre André | 1968-1980 | [188][417] |
Mestre Dilson Batista Carregal | 1981 | [189][418] |
Mestre Cinco | 1982 | [190][419] |
Mestres Bira, Léo e Andrezinho | 1983 | [420] |
Mestre Bira | 1984-1988 | [192][197] |
Mestre Jorjão | 1989-1994 | [198][205] |
Mestre Cóe | 1995-2004 | [206][421] |
Mestre Bira | 2005 | [361][362] |
Mestre Jonas | 2006-2009 | [363][368] |
Mestre Beréco | 2010-2011 | [369][370] |
Mestres Andrezinho, Beréco e Dudu | 2012-2015 | [371][402] |
Mestre Dudu | 2016-presente | [241][247] |
Rainhas de bateria | Carnavais | Ref. |
---|---|---|
Adele Fátima | 1980-1983 | [422][423] |
Monique Evans | 1984-1987 | [424][427] |
Fátima Tenório | 1995 | [206] |
Mônica Paulo | 2000-2001 | [428][429] |
Viviane Araújo | 2002-2003; 2005-2006 | [430] |
Thatiana Pagung | 2007-2010 | [431] |
Andrea de Andrade | 2011 | [432][433] |
Antônia Fontenelle | 2012 | [434][435] |
Camila Silva | 2013 | [436][437] |
Mariana Rios | 2014 | [438][439] |
Claudia Leitte | 2015-2016 | [440][441] |
Camila Silva | 2017-2019 | [437][442][443] |
Giovana Angélica | 2020-2023 | [104][247] |
Fabíola de Andrade | 2024-presente | [141] |
Madrinhas de bateria | Carnavais | Ref. |
---|---|---|
Raquel Blanc | 2003 | [444] |
Janaína Barbosa | 2007 | [445] |
Elza Soares | 2010 |
Diretores de carnaval | Carnavais | Ref. |
---|---|---|
Chiquinho | 1974-1985 | [181][194] |
Dejahyr dos Santos | 1986 | [446] |
Chiquinho | 1987-1992 | [389][447] |
Paulinho do Ouro | 1994-1996 | [205][448] |
José Manuel Leonor e Comissão de Desfile | 1997 | [209][449] |
Jorge Pedro Rodrigues e Comissão de Desfile | 1998 | [210][450] |
Douglas da Lapa | 1999 | [211][356] |
Dejahyr dos Santos | 2000-2001 | [357][392] |
Douglas da Lapa | 2002-2005 | [362][394] |
Dejahyr dos Santos | 2006 | [363][364] |
Alex de Souza, Anselmo Duarte, Arthur Pelágio, Douglas da Lapa, Paulo Vianna e Wilker Leite Filho | 2007 | [223][365] |
José Luiz Azevedo | 2008 | [367][395] |
Comissão de Carnaval | 2009 | [368][396] |
Ricardo Simpatia | 2010-2013 | [234][369] |
Anderson Abreu | 2014 | [235][374] |
Marcelo Plácido, Paulo Barros, Renato Pires, Rodrigo Pacheco e Rômulo Ramos | 2015 | [399][402] |
Alan Duque, Marcelo Plácido, Rodrigo Pacheco e Rômulo Ramos | 2016 | [241][451] |
Marquinho Marino | 2017-2023 | [247][452] |
Marcus Ferreira, Vânia Reis, Wilker Jorge e Marcelo Plácido | 2024 | [140] |
Mauro Amorim | 2025-presente | [161] |
Diretores de harmonia | Carnavais | Ref. |
---|---|---|
Gonzaga Manuel Antônio | 1964 | [171][378] |
José Maria de Paula | 1970 | [177][380] |
Barra Mansa, Chiquinho, Dejair | 1976-1987 | [183][196] |
Chiquinho | 1988-1989 | [197][453] |
Barra Mansa | 1990-1991 | [355][454] |
Douglas da Lapa | 1995 | [206][455] |
Comissão de Desfile | 1996-1998 | [449][450] |
Douglas da Lapa | 1999 | [211][356] |
Cristiano Marinho | 2000 | [392][456] |
Vicente de Paula | 2001 | [357][393] |
Carlos Alberto Lemos | 2002 | [358][394] |
Paulinho do Gogó | 2003-2004 | [359][360] |
Douglas da Lapa | 2005 | [361][362] |
Carlos Alberto Lemos | 2006-2007 | [364][366] |
Alcides de Oliveira, Roberto Reis e Beto Manfredo | 2008 | [367][395] |
Ricardo Simpatia | 2009 | [368][396] |
Rômulo Ramos | 2010 | [369][457] |
Gerson e Janson | 2011 | [370][458] |
Jefinho Rodrigues | 2012 | [231][371] |
Geraldão e Marquinhos | 2013 | [234][372] |
Almir Frutuoso | 2014 | [235][374] |
Rômulo Ramos | 2015-2016 | [241][402] |
Robson Velloso e Wallace Capoeira | 2017-2018 | [452] |
Wallace Capoeira | 2019-2023 | [247] |
Sandro Menezes | 2024 | [140] |
Sandro Menezes e Wallace Capoeira | 2025-presente |