Mildred Dresselhaus | |
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Mildred na Casa Branca em 2012 | |
Nascimento | 11 de novembro de 1930 Brooklyn, Nova Iorque, Estados Unidos |
Morte | 20 de fevereiro de 2017 (86 anos) Boston, Massachusetts, Estados Unidos |
Nacionalidade | estadunidense |
Alma mater | Universidade de Cambridge Universidade Harvard Universidade de Chicago |
Prêmios | Medalha Nacional de Ciências (1990) Medalha Fundadores IEEE (2004) Medalha Oersted (2008) Prêmio Vannevar Bush (2009) Prêmio Enrico Fermi (2012) Prêmio Kavli em Nanosciência (2012) National Inventors Hall of Fame (2014) Medalha Presidencial da Liberdade - Ciência (2014) Medalha de Honra IEEE (2015) |
Orientado(a)(s) | Greg Timp |
Instituições | Universidade Cornell Instituto de Tecnologia de Massachusetts |
Campo(s) | Física |
Mildred Dresselhaus (Nova Iorque, 11 de novembro de 1930 – Boston, 20 de fevereiro de 2017[1]) foi uma física estadunidense, apelidada de "Rainha do Carbono" por sua pesquisa pioneira sobre as propriedades fundamentais desse elemento. Mildred também foi famosa por seus esforços para promover a causa das mulheres na ciência e na educação feminina.[2]
Em 2014, entrou para o National Inventors Hall of Fame.[3]
Mildred nasceu em 1930, no bairro do Brooklyn, em Nova Iorque, filha de Ethel (Teichtheil) e Meyer Spiewak, judeus poloneses imigrantes.[4][5] Criada no Bronx, Mildred se formou no ensino médio e aconselhada pela futura ganhadora do Nobel, Rosalyn Yalow, resolveu buscar uma graduação em física.[6] Ela estudou então na Universidade de Cambridge, com uma bolsa de estudos, na Universidade Harvard, onde fez seu mestrado e na Universidade de Chicago onde em 1958 defendeu o doutorado, tendo estudado com o laureado pelo Nobel, Enrico Fermi.[7] Em seguida, ela passou dois anos na Cornell University fazendo seu pós-doutorado antes de se mudar para o Lincoln Lab, de onde se tornou parte da equipe.[2]
Mildred trabalhou durante 57 anos no Instituto de Tecnologia de Massachusetts.[7] Foi primeiro professora visitante na área de engenharia elétrica, em 1967, tornando-se professora de física em 1983. Em 1985, foi indicada como professora titular da instituição, tendo sido a primeira mulher nesta posição.[8][9][10]
Em 1990, ela recebeu a Medalha Nacional de Ciências em reconhecimento por seu trabalho com as propriedades elétricas dos materiais, bem como por proporcionar oportunidades para as mulheres nas áreas de ciência e engenharia.[11][12] Em 2005, foi premiada no 11º Annual Heinz Award, na categoria de Tecnologia, Economia e Emprego.[13] Em 2008 recebeu a Medalha Oersted e em 2015, a Medalha de Honra IEEE.[2]
Mildred foi casada com Gene Dresselhaus, físico que descobriu o Efeito Dresselhaus, com quem teve quatro filhos: Marianne, Carl, Paul, e Elliot; e 5 netos.[7]
Mildred esteve internada no Hospital Mount Auburn, em Cambridge, Massachusetts, por vários dias, com a saúde frágil, e morreu no dia 20 de fevereiro de 2017, aos 86 anos.[2][6][14]
Precedido por Harry George Drickamer e Herbert Earl Grier |
Medalha Nacional de Ciências - Engenharia 1990 com Nick Holonyak |
Sucedido por George Heilmeier, Luna Leopold e Guyford Stever |
Precedido por Jayant Baliga |
Medalha de Honra IEEE 2015 |
Sucedido por Dave Forney |